
Às vésperas do jogo contra a Colômbia, Zaccheroni anuncia dia de folga para todo o elenco (Foto: Fernando Cesarotti)
No futebol, "o grupo está fechado" é uma das justificativas dadas por técnico e jogadores em caso de sucesso. No entanto, a seleção do Japão deu à expressão o significado de fracasso. Em busca de sossego e concentração para a disputa da Copa do Mundo do Brasil, os nipônicos se hospedaram e treinaram no mesmo local, em Itu, no interior de São Paulo. Sair de lá só um dia para o treino aberto na vizinha Sorocaba, outro para um rápido passeio num shopping e, claro, para os jogos no Recife, em Natal e Cuiabá. Os treinos eram abertos à imprensa apenas por 15 minutos, e os jogadores só davam entrevistas em japonês. Uma seleção praticamente fechada em si mesma.
O resultado? O Japão escondeu tanto seu jogo que, na hora que precisou dele, não conseguiu encontrá-lo. Com apenas um ponto em três jogos no Grupo C – empate sem gols com a Grécia e derrotas para Costa do Marfim (2 a 1) e Colômbia (4 a 1), os Samurais Azuis foram embora para casa sem vencer nem convencer. O time que chegou ao Brasil elogiado pelo toque de bola em alta velocidade e cotado para brigar por uma vaga nas quartas de final só conseguiu se impor por cerca de uma hora, diante dos marfinenses.
A seleção africana perdia por 1 a 0 quando Didier Drogba entrou em campo, e os japoneses sentiram um adversário autoconfiante pela presença de seu principal jogador: foram dois gols sofridos num intervalo de três minutos – ambos sem a participação direta do craque – e três pontos que viraram pó. Junto com os pontos, foi-se embora a empolgação.
Contra a Grécia, o Japão teve um jogador a mais por mais de um tempo, mas não conseguiu tirar o zero do placar. Desesperados, apelou para o velho chuveirinho – mas, baixinhos, os jogadores pouco puderam fazer diante do porte físico dos gregos. O técnico Alberto Zaccheroni reclamou, disse que o time estava fugindo de seu DNA e deu a todos um dia de folga.

Fim de jogo: jogadores deixam o campo cabisbaixos após goleada e eliminação (Foto: Agência Reuters)
Com as forças renovadas, o Japão até que tentou encarar a já classificada Colômbia, mas fracassou – ainda que no intervalo estivesse a um gol da classificação para as quartas de final, com o empate em 1 a 1 com os sul-americanos e a vitória da Grécia sobre a Costa do Marfim. No segundo tempo, porém, o time foi demais ao ataque, expôs a defesa e acabou inapelavelmente goleado e eliminado. No dia seguinte à queda logo na fase de grupos, Zaccheroni anunciou o fim de sua era à frente da seleção.
Renovação é a palavra de ordem para os próximos anos.
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O resultado? O Japão escondeu tanto seu jogo que, na hora que precisou dele, não conseguiu encontrá-lo. Com apenas um ponto em três jogos no Grupo C – empate sem gols com a Grécia e derrotas para Costa do Marfim (2 a 1) e Colômbia (4 a 1), os Samurais Azuis foram embora para casa sem vencer nem convencer. O time que chegou ao Brasil elogiado pelo toque de bola em alta velocidade e cotado para brigar por uma vaga nas quartas de final só conseguiu se impor por cerca de uma hora, diante dos marfinenses.
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Contra a Grécia, o Japão teve um jogador a mais por mais de um tempo, mas não conseguiu tirar o zero do placar. Desesperados, apelou para o velho chuveirinho – mas, baixinhos, os jogadores pouco puderam fazer diante do porte físico dos gregos. O técnico Alberto Zaccheroni reclamou, disse que o time estava fugindo de seu DNA e deu a todos um dia de folga.

Fim de jogo: jogadores deixam o campo cabisbaixos após goleada e eliminação (Foto: Agência Reuters)
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