Giuliano assinou contrato por quatro anos com o Grêmio
Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
Nesta sexta-feira, Giuliano completa o nono dia desde que trocou Dnipropetrovsk por Porto Alegre. Após três anos e meio vivendo os invernos congelantes e verões escaldantes da Ucrânia, o novo reforço do Grêmio voltou com cinco quilos a mais de massa muscular, fruto de várias horas de treino na academia, e também falando russo, inglês e espanhol.
Como os treinos no Dnipro eram apenas no turno da manhã, aulas de boxe e violão ocupavam a tarde do jogador de 24 anos. Uma realidade que mudou desde o retorno ao futebol brasileiro, com os dois turnos de treinos e jogos quase sempre duas vezes por semana.
A casa provisória ainda é o hotel Deville, local que recebeu Messi nos últimos dias. A esposa Andressa ainda está em Curitiba com a filha de seis meses. Então, a busca por um apartamento na Capital será adiada por mais alguns dias. Na entrevista concedida ontem, Giuliano disse que espera estrear com a Arena lotada, falou da maneira que pode render mais e de como quer buscar seu espaço no Grêmio.
Confira a entrevista com Giuliano:
Diário Gaúcho – Você já se considera pronto para ser protagonistas nesta busca de títulos que o Grêmio pretender?
Giuliano – Quero vencer sempre, conquistar títulos por onde passo. Ser protagonista ou ser ídolo depende muito do trabalho da equipe. O destaque individual aparece quando o coletivo está bem. Não me coloco como protagonista. Sou um bom jogador, sei da responsabilidade e da confiança que estão colocando sobre mim. Mas esse é um processo que leva tempo. Se tiver um bom desempenho, o torcedor reconhecerá.
DG – O fato de você ter jogado no Inter aumenta sua responsabilidade?
Giuliano – A expectativa é de todos, de que eu volte a jogar em alto nível no Brasil. A cobrança começa no primeiro minuto de jogo, mas é preciso ter paciência. É difícil chegar no auge logo ao chegar. Terei essa cobrança de mostrar um futebol de alto nível, mas isso será gradativo ao longo dos jogos.
DG - Você acredita que pode representar para o Grêmio a referência técnica do time?
Giuliano - Pode ser, depende muito dos primeiros jogos e do que render no inicio. Não posso me colocar como referência sem ter jogado e sentido como a equipe joga. Será um processo gradativo, quando pegar confiança e fazer parte desta identidade do Grêmio tem. Se for uma das referências, ficarei feliz por fazer bem o meu trabalho.
DG – Por que você, aos 21 anos, topou ir para a Ucrânia quando se afirmava aqui no Brasil?
Giuliano – A minha decisão foi exclusivamente de conseguir a independência financeira. Por isso, fui para a Ucrânia com um contrato de cinco anos. Era novo, sabia que na pior das hipóteses ficaria cinco temporada na Ucrânia e sairia de lá novo e com melhor condição financeira.
DG – Qual o fundamento que você acredita ser seu ponto forte?
Giuliano – (Pausa) O controle de bola. Tenho um bom domínio, que me possibilita dar um passe ou um chute melhor pelo primeiro toque.
DG – Onde você acredita que poderá render mais por suas características?
Giuliano – Tudo é uma opção do treinador, que é quem escolhe. Mas jogando no 4-2-3-1, seria o cara centralizado. Seria um falso segundo atacante, com mais dois meias abertos. Pelas minhas características, consigo melhor movimentação e poder de criação e finalização quando atuou centralizado.
DG – O que o motivou a lutar para deixar a Ucrânia e um salário milionário e por que a escolha pelo Grêmio?
Giuliano – Acreditei no projeto que me apresentaram. O Grêmio é um clube que precisa ser campeão, está com sede por vitórias. Me vejo nesse perfil, de um novo desafio grande. Me sinto capacitado para isso. Minha participação foi importante para o negócio, pressionei-os a me vender. Houve propostas maiores ao Dnipro, e disse que não queria. Falei que queria voltar e que viria para o Olímpico. Abracei a causa do Grêmio.
DG – No Inter você tinha a fama de talismã, que saía do banco e mudava o jogo. A meta agora é mostrar que, depois de três anos, você amadureceu e está pronto para ser protagonista?
Giuliano – Não quero provar nada para ninguém. Sei da minha qualidade e eu mesmo me desafio. Não quero ser melhor do que ninguém, quero apenas ser o meu melhor. Na época de Inter, me diziam que não era titular. Mas fui para a Europa e entendi que o jogador do banco pode ser mais importante do que quem inicia a partida. Isso faz a diferença em um grupo.
VEJA TAMBÉM
- Reforços podem impulsionar retomada do Grêmio
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- Renato mudar time do Grêmio contra o Criciúma
Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
Nesta sexta-feira, Giuliano completa o nono dia desde que trocou Dnipropetrovsk por Porto Alegre. Após três anos e meio vivendo os invernos congelantes e verões escaldantes da Ucrânia, o novo reforço do Grêmio voltou com cinco quilos a mais de massa muscular, fruto de várias horas de treino na academia, e também falando russo, inglês e espanhol.
Como os treinos no Dnipro eram apenas no turno da manhã, aulas de boxe e violão ocupavam a tarde do jogador de 24 anos. Uma realidade que mudou desde o retorno ao futebol brasileiro, com os dois turnos de treinos e jogos quase sempre duas vezes por semana.
A casa provisória ainda é o hotel Deville, local que recebeu Messi nos últimos dias. A esposa Andressa ainda está em Curitiba com a filha de seis meses. Então, a busca por um apartamento na Capital será adiada por mais alguns dias. Na entrevista concedida ontem, Giuliano disse que espera estrear com a Arena lotada, falou da maneira que pode render mais e de como quer buscar seu espaço no Grêmio.
Confira a entrevista com Giuliano:
Diário Gaúcho – Você já se considera pronto para ser protagonistas nesta busca de títulos que o Grêmio pretender?
Giuliano – Quero vencer sempre, conquistar títulos por onde passo. Ser protagonista ou ser ídolo depende muito do trabalho da equipe. O destaque individual aparece quando o coletivo está bem. Não me coloco como protagonista. Sou um bom jogador, sei da responsabilidade e da confiança que estão colocando sobre mim. Mas esse é um processo que leva tempo. Se tiver um bom desempenho, o torcedor reconhecerá.
DG – O fato de você ter jogado no Inter aumenta sua responsabilidade?
Giuliano – A expectativa é de todos, de que eu volte a jogar em alto nível no Brasil. A cobrança começa no primeiro minuto de jogo, mas é preciso ter paciência. É difícil chegar no auge logo ao chegar. Terei essa cobrança de mostrar um futebol de alto nível, mas isso será gradativo ao longo dos jogos.
DG - Você acredita que pode representar para o Grêmio a referência técnica do time?
Giuliano - Pode ser, depende muito dos primeiros jogos e do que render no inicio. Não posso me colocar como referência sem ter jogado e sentido como a equipe joga. Será um processo gradativo, quando pegar confiança e fazer parte desta identidade do Grêmio tem. Se for uma das referências, ficarei feliz por fazer bem o meu trabalho.
DG – Por que você, aos 21 anos, topou ir para a Ucrânia quando se afirmava aqui no Brasil?
Giuliano – A minha decisão foi exclusivamente de conseguir a independência financeira. Por isso, fui para a Ucrânia com um contrato de cinco anos. Era novo, sabia que na pior das hipóteses ficaria cinco temporada na Ucrânia e sairia de lá novo e com melhor condição financeira.
DG – Qual o fundamento que você acredita ser seu ponto forte?
Giuliano – (Pausa) O controle de bola. Tenho um bom domínio, que me possibilita dar um passe ou um chute melhor pelo primeiro toque.
DG – Onde você acredita que poderá render mais por suas características?
Giuliano – Tudo é uma opção do treinador, que é quem escolhe. Mas jogando no 4-2-3-1, seria o cara centralizado. Seria um falso segundo atacante, com mais dois meias abertos. Pelas minhas características, consigo melhor movimentação e poder de criação e finalização quando atuou centralizado.
DG – O que o motivou a lutar para deixar a Ucrânia e um salário milionário e por que a escolha pelo Grêmio?
Giuliano – Acreditei no projeto que me apresentaram. O Grêmio é um clube que precisa ser campeão, está com sede por vitórias. Me vejo nesse perfil, de um novo desafio grande. Me sinto capacitado para isso. Minha participação foi importante para o negócio, pressionei-os a me vender. Houve propostas maiores ao Dnipro, e disse que não queria. Falei que queria voltar e que viria para o Olímpico. Abracei a causa do Grêmio.
DG – No Inter você tinha a fama de talismã, que saía do banco e mudava o jogo. A meta agora é mostrar que, depois de três anos, você amadureceu e está pronto para ser protagonista?
Giuliano – Não quero provar nada para ninguém. Sei da minha qualidade e eu mesmo me desafio. Não quero ser melhor do que ninguém, quero apenas ser o meu melhor. Na época de Inter, me diziam que não era titular. Mas fui para a Europa e entendi que o jogador do banco pode ser mais importante do que quem inicia a partida. Isso faz a diferença em um grupo.
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