Tcheco visita amigos no Grêmio e se despede do Olímpico: "Dá saudade"

Auxiliar técnico do Coritiba esteve no estádio com a noiva nesta terça-feira


Fonte: Globo Esporte

Tcheco visita amigos no Grêmio e se despede do Olímpico: Dá saudade
Tcheco revê amigos no Grêmio (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)

Tcheco teve duas passagens pelo Grêmio e criou identificação com o clube e com a torcida. Não conquistou grandes títulos - levantou a taça do Gauchão duas vezes, em 2006 e 2007 -, mas disputou uma final de Libertadores em 2007 e brigou pelo título do Brasileirão em 2008. Sempre lembrado pela garra que pedia ao time e a demostrava com a braçadeira de capitão em campo, o ex-jogador e hoje auxiliar técnico do Coritiba não esqueceu o antigo clube. Nesta terça-feira, visitou o Olímpico e aproveitou para se despedir do "Velho Casarão" tricolor.

Tcheco chegou ao estádio acompanhado da noiva e se encaminhou ao vestiário, juntamente com o segurança Fernandão, que já trabalhava no clube quando ele vestia as cores do Grêmio.

Conversou também com o superintendente Antônio Carlos Verardi, e falou rapidamente com os jornalistas que cobriam o treinamento da equipe durante a tarde.

- Vim dar um oi para o pessoal e também me despedir do Olímpico. Dá saudade, entrei no vestiário e vi já meio vazio, sem alguns equipamentos. Dá saudade - disse.

O Grêmio continua o trabalho de transferência de equipamentos do Olímpico para a Arena e também para o CT Luiz Carvalho. A partir de 2015, ao que tudo indica, o grupo não deverá mais treinar nas dependências do antigo estádio. Local que Tcheco conhece bem. Sempre que pode, visita os amigos, como fez nesta terça.

Tcheco visitou o Olímpico acompanhado da noiva (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)

O adeus oficial do Olímpico se deu em 2 de dezembro de 2012, no Gre-Nal empatado sem gols pela última rodada do Brasileiro. Havia a expectativa de implosão do estádio já em março do ano seguinte. Mas o palco receberia mais quatro partidas oficiais do Gauchão e até hoje sedia a maioria dos treinos da equipe principal. Ainda foi reformado para receber treinos da Copa, o que acabou não ocorrendo - os gastos chegaram R$ 250 mil. O estádio teve praticamente metade de sua estrutura externa demolida.

A demora do desfecho tem relação com a troca da gestão. O presidente Paulo Odone foi responsável por costurar a parceria com a empreiteira OAS. O sucessor Fábio Koff passou a renegociar o contrato. A oficialização da assinatura do aditivo que modificou o acordo só saiu em junho deste ano, após longas negociações e crises de relacionamento entre as duas partes.

Depois desse imbróglio, Koff se dispôs a adquirir a gestão total da Arena. O presidente chegou a anunciar a definição da compra, mas as investigações da Operação Lava Jato sobre a construtora OAS travaram o avanço da negociação.

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