
Décio Neuhaus nega ter feito lobby por punição do Corinthians (Foto: Reprodução SporTV)
Décio Neuhaus se viu solitário ao defender sua posição no julgamento do recurso do "caso Petros", na última quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O auditor foi o único a votar a favor da punição do Corinthians pela suposta escalação irregular do volante Petros, mas acabou derrotado por quatro votos a um, no julgamento no Pleno do órgão, que manteve a decisão da primeira instância. O Timão acabou absolvido e escapou de perder quatro pontos na competição, pena que poderia receber no caso.
Em entrevista ao GloboEsporte.com, nesta sexta-feira, Neuhaus explicou os motivos que o levaram a votar contra os demais colegas de pleno.
- O vínculo federativo do atleta é acessório ao contrato. Se o contrato só surgiu no dia dois, como que o vínculo pode ter surgido antes? Não pode existir. O acessório acompanha o principal. Se tu assinas o contrato no dia dois, tu não pode ter vínculo no dia primeiro e atuar no dia 3 - analisa.
Gaúcho, o auditor negou ainda que tenha feito lobby pela causa dos clubes de Porto Alegre com os colegas de pleno, conforme conforme informação publicada pelo jornal "Lance" - Grêmio e Inter disputam vaga à Libertadores de 2015 com o Corinthians, que poderia perder quatro ponos com a punição. Neuhaus afirma que chegou a sofrer ameaças por telefone pela suposta conduta.
- Se eu sou um lobista, eu sou um fracassado. Todos os auditores votaram contra, menos eu. Eu não tenho o hábito de pedir votos aos outros. A gente não conversou antes nem depois do julgamento. Não existiu uma reunião - afirma.
Neuhaus negou ainda que o voto isolado no julgamento da última quinta-feira possa prejudicar sua imagem perante os colegas de pleno no STJD e atribuiu a decisão ao prisma "prático" adotado pelos demais auditores no pleno. Ainda assim, demonstrou "respeito" ao parecer.
- Não vai prejudicar. Não é a primeira vez que eu voto isolado. Outros auditores também já o fizeram. São decisões que respeito. Eles olharam muito a questão prática. De que ele estava no Corinthians antes. eu sou uma pessoa que tem votos técnicos. A análise deles foi de que se estava assinado no dia dois, estava publicado, ele podia atuar no Corinthians. Eu respeito o entendimento, mas entendo que o BID não possa servir para publicações futuras. Eles viram por outro prisma. Eu entendo a análise deles - avalia Neuhaus.
Relembre o "caso Petros"
julgamento petros stjd (Foto: Vicente Seda)
O Departamento de Registro e Transferência da CBF encaminhou ao STJD um ofício atestando que foi verificada uma divergência nas datas apresentadas no contrato do atleta. Apesar de o vínculo iniciar no dia 2 de agosto, o registro de Petros no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF foi efetuado no dia 1º, um dia antes do início da vigência. Assim, ele não poderia ter atuado contra o Coritiba, dia 3, pelo Brasileirão, já que seu contrato só passou a valer no primeiro dia útil seguinte à data do registro, segunda-feira, dia 4, conforme o entendimento da Procuradoria.
O Corinthians foi denunciado e absolvido por unanimidade pelo STJD, em primeira instância, mas Grêmio, Inter e a Procuradoria entraram com recurso sobre o caso. Na última quinta-feira, o pleno manteve a decisão por votos quatro a um - apenas o auditor Décio Neuhaus votou contra a absolvição. Dessa forma, o Timão se livrou de perder quatro pontos na competição, pena que poderia receber no caso.
Os dois clubes gaúchos enviaram representantes ao STJD, e ambos participaram da sessão, diferentemente do que ocorreu no primeiro julgamento, quando eles apenas acompanharam. Os auditores também absolveram a Federação Paulista de Futebol (FPF), mas mantiveram a punição de R$ 10 mil à CBF.
Corinthians foi denunciado por suposta escalação irregular de Petros (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
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Décio Neuhaus se viu solitário ao defender sua posição no julgamento do recurso do "caso Petros", na última quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O auditor foi o único a votar a favor da punição do Corinthians pela suposta escalação irregular do volante Petros, mas acabou derrotado por quatro votos a um, no julgamento no Pleno do órgão, que manteve a decisão da primeira instância. O Timão acabou absolvido e escapou de perder quatro pontos na competição, pena que poderia receber no caso.
Em entrevista ao GloboEsporte.com, nesta sexta-feira, Neuhaus explicou os motivos que o levaram a votar contra os demais colegas de pleno.
- O vínculo federativo do atleta é acessório ao contrato. Se o contrato só surgiu no dia dois, como que o vínculo pode ter surgido antes? Não pode existir. O acessório acompanha o principal. Se tu assinas o contrato no dia dois, tu não pode ter vínculo no dia primeiro e atuar no dia 3 - analisa.
Gaúcho, o auditor negou ainda que tenha feito lobby pela causa dos clubes de Porto Alegre com os colegas de pleno, conforme conforme informação publicada pelo jornal "Lance" - Grêmio e Inter disputam vaga à Libertadores de 2015 com o Corinthians, que poderia perder quatro ponos com a punição. Neuhaus afirma que chegou a sofrer ameaças por telefone pela suposta conduta.
- Se eu sou um lobista, eu sou um fracassado. Todos os auditores votaram contra, menos eu. Eu não tenho o hábito de pedir votos aos outros. A gente não conversou antes nem depois do julgamento. Não existiu uma reunião - afirma.
Neuhaus negou ainda que o voto isolado no julgamento da última quinta-feira possa prejudicar sua imagem perante os colegas de pleno no STJD e atribuiu a decisão ao prisma "prático" adotado pelos demais auditores no pleno. Ainda assim, demonstrou "respeito" ao parecer.
- Não vai prejudicar. Não é a primeira vez que eu voto isolado. Outros auditores também já o fizeram. São decisões que respeito. Eles olharam muito a questão prática. De que ele estava no Corinthians antes. eu sou uma pessoa que tem votos técnicos. A análise deles foi de que se estava assinado no dia dois, estava publicado, ele podia atuar no Corinthians. Eu respeito o entendimento, mas entendo que o BID não possa servir para publicações futuras. Eles viram por outro prisma. Eu entendo a análise deles - avalia Neuhaus.
Relembre o "caso Petros"

O Departamento de Registro e Transferência da CBF encaminhou ao STJD um ofício atestando que foi verificada uma divergência nas datas apresentadas no contrato do atleta. Apesar de o vínculo iniciar no dia 2 de agosto, o registro de Petros no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF foi efetuado no dia 1º, um dia antes do início da vigência. Assim, ele não poderia ter atuado contra o Coritiba, dia 3, pelo Brasileirão, já que seu contrato só passou a valer no primeiro dia útil seguinte à data do registro, segunda-feira, dia 4, conforme o entendimento da Procuradoria.
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