Além de vaga, Barcos tem esperança por artilharia: "Sei que posso chegar"

Argentino está a dois gols de superar líderes na tabela de goleadores do Brasileirão e tentar ser o quarto gremista a terminar uma edição como maior goleador


Fonte: Globo Esporte

Além de vaga, Barcos tem esperança por artilharia: Sei que posso chegar
Barcos sonha em ser artilheiro do Nacional
(Foto: Diego Guichard)


Há uma briga menos iluminada de holofotes que vai além da busca pela Libertadores ou pela permanência na Série A em 2015. O Brasileirão, que já tem o campeão Cruzeiro, ainda não conhece seu artilheiro nesta temporada. O que faz Barcos ter uma motivação nas duas rodadas restantes. Chance para se juntar a uma seleta galeria de goleadores do Grêmio.

A briga é boa. Há cinco jogadores num ferrenho "empate técnico". Fred, do Fluminense, Henrique, do Palmeiras, e Ricardo Goulart, do Cruzeiro, têm 15 gols cada. Logo atrás, vêm Marcelo Moreno, do Cruzeiro, e, enfim, Barcos. Guerrero, do Corinthians, está mais distante, com 11 tentos.

Barcos deixa claro que a meta primordial é a busca pela Libertadores - no momento, o Grêmio é sexto colocado, com 60 pontos, distante três pontos do Inter, o último clube que estaria garantindo passaporte para o torneio continental. Mesmo assim, o brilho pessoal não pode ser descartado.

Em Brasileirão, a partir de 1971 (Foto: Reprodução)

- Respeito a briga pela artilharia. Sei que posso chegar. Tem dois jogos, vou tentar fazer gols e me manter lá na frente. Foi um ano positivo e importante para o Grêmio, não só para mim, individualmente - ponderou Barcos, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.

O argentino vive ano muito superior à temporada passada. Um exemplo é o próprio Brasileirão. Na edição de 2013, foram apenas nove gols, uma média de 0,24 tentos por jogo. Desta vez, são 14, e uma média bem mais imponente, de quase meio gol por partida.

Há a chance de ser o quarto gremista na história do Nacional, desde 1971, a se tornar o maior goleador de uma edição. Antes da tentativa de Barcos, Paulo Nunes, em 1996, Rodrigo Fabri, em 2002, e Jonas, em 2010, terminaram as respectivas edições no posto mais alto da tabela de artilheiros. Os próximos rivais (e vítimas?) serão o Bahia e o Flamengo.

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