Análise:Formação de meio-campo com Maicon e Cícero, daria certo?


Fonte: Globo Esporte- Por Mau

Análise:Formação de meio-campo com Maicon e Cícero, daria certo?
Não é impossível dar certo uma formação de meio-campo com Maicon e Cícero, desde que o segundo ou o primeiro se libere para ser meia e haja outro volante, este sim de poder de marcação e intensidade. Aconteceu recentemente em Tucumán, quando Cícero apareceu na área adversária para dar passe para gol de Alisson. Havia Ramiro de segundo volante, foi sua melhor partida depois da Copa do Mundo. Não há certeza de que Ramiro esteja à disposição para terça-feira que vem. Naquele desenho bem-sucedido na Argentina, Luan jogou adiantado, Alisson e Everton fizeram os corredores. No momento, Renato Portaluppi tem razões suficientes para adotar o modelo Jack, o Estripador. Vamos por partes, diria o treinador. Um problema de cada vez, e o maior deles para o jogo de ida das semifinais é a dupla de volantes.


Ainda não sei quem pode ser o parceiro de Maicon na função, mas está claro quem não pode. Não dá para ir ao Monumental de Nuñez contra o River Plate marcando só com Maicon e Cícero. Do lado de cá do balcão, a melhor formatação teria Luan adiantado – caso Luan possa, jogar, claro –, Maicon, Ramiro – se puder jogar – e Cícero no meio e Alisson e Everton – se puder jogar – nos corredores. Centroavantes, seriam dois no banco. Independentemente de ter Everton e Luan, o estritamente essencial é marcar melhor por dentro. Matheus Henrique, Jean Pyerre, Thaciano ou até Kaio, alguém com qualidade e vitalidade precisa encostar em Maicon e Cícero liberando um deles para a armação.

Do outro lado, o River Plate está no auge do seu encaixe como time. Ganhou do Boca Juniors duas semanas atrás na Bombonera pela competição local, fez 3x1 no Independiente para ir às semifinais da Libertadores, joga intensa e organizadamente. Gallardo se assemelha a Renato Portaluppi em idolatria e dimensão junto aos torcedores do seu clube. O que lhe falta, na comparação com o gaúcho, é o protagonismo num título mundial, o que Renato conseguiu brilhantemente em 1983. Como treinador, Gallardo é sério, gosta do jogo ofensivo, marca alto e transita em alta velocidade, mesmo que seu homem de referência seja grande e um tanto lento, Lucas Pratto.

Grêmio, Libertadores, Maicon, Cíceo

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