Grêmio promete manter política da base apesar da saída de coordenador

Júnior Chávare deixou o clube para trabalhar no São Paulo


Fonte: Corrreio do Povo

Grêmio promete manter política da base apesar da saída de coordenador
Grêmio espera colher frutos do trabalho da base nos próximos anos | Foto: Rodrigo Fatturi / Divulgação / Grêmio / CP

Há praticamente uma década, a base gremista foi vítima das constantes trocas de comando no clube. A cada dois anos, mudava-se a gestão e, consequentemente, reformulava-se também toda a metodologia. Em um setor em que é essencial o trabalho a longo prazo, o clube foi vendo suas revelações rarearem cada vez mais. Vez ou outra surgiam nomes que conseguiam vingar nos profissionais e rendiam boas vendas para o exterior. Com a continuidade da situação, assegurada com a vitória de Romildo Bolzan Júnior, o objetivo é manter o mesmo trabalho realizado desde 2013, independentemente da saída de Júnior Chávare, que foi para o São Paulo.

O Grêmio analisa as opções para substituir Chávare, seja com uma alternativa interna ou buscando alguém no mercado. “Queremos manter o conceito de efetividade na formação. Eventualmente um novo profissional pode querer implementar uma coisa ou outra, mas a linha geral segue a mesma”, destacou Romildo Bolzan Júnior.

Chávare apostava muito em uma geração que estará pronta para ser aproveitada nos profissionais a partir de 2017. “Nos próximos três anos, o Grêmio tem uma safra muito boa do sub-16 e sub-17. Estarão com 19, 20 anos daqui a três temporadas”, afirmou o dirigente, que se orgulha do trabalho realizado no clube nestes dois anos.

Entre os principais pontos citados pelo ex-coordenador da base gremista, está o crescimento do número de convocados para a Seleção Brasileira. De 28 jovens atletas chamados para as equipes de base entre 2011 e 2012, o clube saltou para 48 na atual gestão, número que pode ainda subir já que restam alguns jogos até dezembro. Além disso, o clube voltou a conquistar o Campeonato Gaúcho e sub-17 e sub-20 na mesma temporada neste ano, o que não acontecia desde 1996.

“O projeto foi visando à instituição e não a pessoa. Está posto para ser dada a continuidade, caso seja do entendimento da direção”, ressaltou Chávare. Ele ainda salientou o trabalho realizado nos 24 meses que ficou em Porto Alegre. “Atingimos os objetivos. Mesclamos a busca por atletas semiprontos com outros para serem formados”, completou.

Entre eles, por exemplo, foram trazidos Luan e Walace, titulares de Felipão no clássico Gre-Nal. O meia-atacante veio do interior de São Paulo e o volante foi trazido do Avaí, em contrapartida à liberação da ida do meia Marquinhos, após ser observado na Copa Santiago.

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