
Foto: Alexandre Ernst
Virou caso de polícia a viagem de torcedores colorados até a Arena para o Gre-Nal 403, no domingo. A queda de três deles de um ônibus fretado pelo Inter para o clássico motivou a instauração, na terça-feira, de um inquérito para investigar o caso.
— Temos de esclarecer o fato. Se houve alguma negligência da empresa ou foi imprudência dos torcedores. Se (o acidente) foi por causa de provocação entre torcidas, se encerra o inquérito e enviamos um parecer à Justiça — explica o delegado Herbert Ferreira, responsável pela 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.
Até esta quarta-feira, sete pessoas, entre torcedores e brigadianos, foram ouvidas pela polícia. Cláudio Augusto Santos, Vicente Dalpizol Lopes e Douglas Silva Martins, que caíram do ônibus, devem prestar depoimento até o fim desta semana. O delegado aguarda, ainda, pelos laudos do Departamento Médico Legal (DML) e da perícia realizada no veículo para avançar na investigação.
De acordo com os primeiros relatos, durante o deslocamento para a Arena, a janela de emergência de um dos coletivos fretados para levar torcedores do Inter teria cedido, provocando a queda de três pessoas.Cláudio Augusto Santos teve ferimentos leves. Com um corte profundo, Vicente Dalpizol Lopes levou quinze pontos na cabeça e foi liberado no domingo. Douglas Silva Martins, que desmaiou com a queda, ficou em observação no hospital e recebeu alta na segunda-feira.
Se ainda não se sabe em que medida o acidente foi fruto de uma eventual falha de segurança do ônibus da empresa Longaray, contratada pelo Inter, o comportamento inadequado de torcedores em trânsito em dias de jogos de futebol é reconhecido há bastante tempo pela polícia, dirigentes e poder público.
— Não é só em dia de Gre-Nal, em outros jogos também acontece. A torcida faz bateção, cantorias, mas não chega a esse ponto, de se machucar, cair do ônibus — relata o gerente de fiscalização de trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Gomercindo Machado.
Em casos que coloquem em risco a intergridade dos passageiros, como inclinar o corpo para fora da janela, a Brigada Militar, que realiza a escolta dos comboios em dias de clássico, orienta que eles retornem para dentro do veículo. Quando a atitude é recorrente, o ônibus é parado até que a situação seja normalizada, conforme a BM.
Eventuais acidentes, porém, estão longe de ser os únicos prejuízos decorrentes da má postura de torcedores. As depredações nos veículos são tão comuns que fizeram a prefeitura suspender, em 2013, o transporte disponibilizado para levar os colorados até a Arena — quando o clássico é no Beira-Rio, os torcedores são deslocados a pé, acompanhados pela Brigada, a partir de um ponto previamente acordado. Em jogos comuns e para a torcida da casa, no clássico, o município segue disponibilizando a linha Futebol normalmente, do Centro.
Desde o Gre-Nal 397, em agosto de 2013, é o Inter quem banca a viagem até a casa tricolor. O clube gasta, em média R$ 30 mil por partida para contratar a empresa Longaray, que costuma prestar serviço ao clube em viagens dos jogadores da base.
Após os jogos, no entanto, o valor costuma aumentar: de R$ 2 a R$ 3 mil, estima o diretor administrativo do Inter, João Alfredo Amarante, são cobrados para reparar os estragos causados pela torcida.
— Fazemos uma vistoria antes do embarque e a empresa nos entrega um relatório depois. Normalmente, os problemas são vidros deslocados e a retirada da janela de ventilação (localizada no teto do ônibus) e nós costumamos indenizá-los — diz o dirigente.
No domingo, além do veículo de onde caíram os torcedores, outros dois foram avariados. O mau histórico da torcida "tranquiliza" o Inter em relação a possíveis movimentações judiciais por parte dos três feridos.
— Se houver (uma ação judicial), só cabe ao Inter fazer a defesa. Mas foi imprudência dos torcedores, com certeza absoluta — avalia Amarante.
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Virou caso de polícia a viagem de torcedores colorados até a Arena para o Gre-Nal 403, no domingo. A queda de três deles de um ônibus fretado pelo Inter para o clássico motivou a instauração, na terça-feira, de um inquérito para investigar o caso.
— Temos de esclarecer o fato. Se houve alguma negligência da empresa ou foi imprudência dos torcedores. Se (o acidente) foi por causa de provocação entre torcidas, se encerra o inquérito e enviamos um parecer à Justiça — explica o delegado Herbert Ferreira, responsável pela 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.
Até esta quarta-feira, sete pessoas, entre torcedores e brigadianos, foram ouvidas pela polícia. Cláudio Augusto Santos, Vicente Dalpizol Lopes e Douglas Silva Martins, que caíram do ônibus, devem prestar depoimento até o fim desta semana. O delegado aguarda, ainda, pelos laudos do Departamento Médico Legal (DML) e da perícia realizada no veículo para avançar na investigação.
De acordo com os primeiros relatos, durante o deslocamento para a Arena, a janela de emergência de um dos coletivos fretados para levar torcedores do Inter teria cedido, provocando a queda de três pessoas.Cláudio Augusto Santos teve ferimentos leves. Com um corte profundo, Vicente Dalpizol Lopes levou quinze pontos na cabeça e foi liberado no domingo. Douglas Silva Martins, que desmaiou com a queda, ficou em observação no hospital e recebeu alta na segunda-feira.
Se ainda não se sabe em que medida o acidente foi fruto de uma eventual falha de segurança do ônibus da empresa Longaray, contratada pelo Inter, o comportamento inadequado de torcedores em trânsito em dias de jogos de futebol é reconhecido há bastante tempo pela polícia, dirigentes e poder público.
— Não é só em dia de Gre-Nal, em outros jogos também acontece. A torcida faz bateção, cantorias, mas não chega a esse ponto, de se machucar, cair do ônibus — relata o gerente de fiscalização de trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Gomercindo Machado.
Em casos que coloquem em risco a intergridade dos passageiros, como inclinar o corpo para fora da janela, a Brigada Militar, que realiza a escolta dos comboios em dias de clássico, orienta que eles retornem para dentro do veículo. Quando a atitude é recorrente, o ônibus é parado até que a situação seja normalizada, conforme a BM.
Eventuais acidentes, porém, estão longe de ser os únicos prejuízos decorrentes da má postura de torcedores. As depredações nos veículos são tão comuns que fizeram a prefeitura suspender, em 2013, o transporte disponibilizado para levar os colorados até a Arena — quando o clássico é no Beira-Rio, os torcedores são deslocados a pé, acompanhados pela Brigada, a partir de um ponto previamente acordado. Em jogos comuns e para a torcida da casa, no clássico, o município segue disponibilizando a linha Futebol normalmente, do Centro.
Desde o Gre-Nal 397, em agosto de 2013, é o Inter quem banca a viagem até a casa tricolor. O clube gasta, em média R$ 30 mil por partida para contratar a empresa Longaray, que costuma prestar serviço ao clube em viagens dos jogadores da base.
Após os jogos, no entanto, o valor costuma aumentar: de R$ 2 a R$ 3 mil, estima o diretor administrativo do Inter, João Alfredo Amarante, são cobrados para reparar os estragos causados pela torcida.
— Fazemos uma vistoria antes do embarque e a empresa nos entrega um relatório depois. Normalmente, os problemas são vidros deslocados e a retirada da janela de ventilação (localizada no teto do ônibus) e nós costumamos indenizá-los — diz o dirigente.
No domingo, além do veículo de onde caíram os torcedores, outros dois foram avariados. O mau histórico da torcida "tranquiliza" o Inter em relação a possíveis movimentações judiciais por parte dos três feridos.
— Se houver (uma ação judicial), só cabe ao Inter fazer a defesa. Mas foi imprudência dos torcedores, com certeza absoluta — avalia Amarante.
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