Anderson sobre desejo de voltar ao Grêmio: "Poderia baixar o salário"

Foto: PAUL ELLIS / AFP

Em meio a especulações sobre seu futuro, o meia Anderson, do Manchester United, atendeu ao blog Passaporte Gre-Nal diretamente da Inglaterra. Por telefone, falou de sua situação no clube inglês, o desejo de retornar ao Grêmio e as conversas que manteve com a direção do clube.

Com salário de R$ 960 mil mensais no clube inglês, o jogador aceitaria redução em seus vencimentos para retornar ao Olímpico. Contudo, mostrou-se frustrado com o desinteresse da direção tricolor. Veja a entrevista:

Você sairá do Manchester em janeiro?
Ainda não é certo. Mas tem possibilidade de sair, posso voltar ao Brasil. Já ganhei muitos títulos pelo Manchester. Agora quero é estar bem fisicamente e ter a oportunidade de jogar de novo. Seria bom voltar para casa, estou aberto aos clubes que tiverem interesse.

Você voltará ao Grêmio?
Todo mundo sabe que eu quero voltar. É uma coisa que não depende de mim, mas é lógico que quero voltar para casa, ficar perto da minha família e dos meus filhos. Me criei dentro do Grêmio, tenho carinho pela torcida, história no clube. Seria bacana voltar. Liguei para a diretoria, mas não demonstraram interesse. Então, estou aberto a qualquer time do Brasil.

Com quem no Grêmio você conversou?
Um tal de Rui (Costa). Falei para ele que tinha chance de voltar, que eu queria voltar. Disse que poderia baixar o salário para ficar perto da minha família, não tem problema nenhum. Ele me falou que em três ou quatro dias me daria uma resposta, mas desapareceu.

Que outros clubes te procuraram?
Há interesse de muitos clubes. No Brasil, ao menos três me procuraram com bons projetos.

Tua vontade é voltar ao Brasil?
É minha vontade, é grande a chance de que isso aconteça. A não ser que surja alguma proposta milionária. Já veio da China, do Catar, dos Estados Unidos e da Índia. Mas só aceitaria se fosse uma quantia absurda.

Você é pouco utilizado pelo técnico Van Gaal. Houve algum problema?
Me dou bem ele, estou treinando bem. O Manchester é um grande clube, o melhor que tem para trabalhar no mundo. Estou aqui há oito anos. Só que eu sofri com muitas lesões. É um clube fantástico, o treinador não é problema.

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