
Foto: Luiz Armando Vaz / Agencia RBS
O Gre-Nal não movimenta apenas quem se prepara para entrar em campo ou os que róem as unhas de nervosismo nas arquibancadas.
Perto da Arena, nas casas humildes que se transformaram em negócios com a abertura do estádio, o clássico provoca emoções contraditórias: há quem o veja como uma oportunidade para faturar com o movimento intenso de torcedores, enquanto outros são pessimistas e não acreditam que o encontro entre rivais possa engordar o caixa.
A reportagem do Diário Gaúcho conversou com donos de estabelecimentos e trabalhadores que ganham a vida com a movimentação atraída pelo futebol. Veja o que eles esperam do jogo deste domingo:
Carrinho cheio e sorriso no rosto
André Rodrigues, 34, esfrega as mãos em sinal de ansiedade e abre um largo sorriso quando é perguntado sobre o Gre-Nal. Desde que a Arena foi inaugurada, ele junta latinhas no pátio do estádio e nos bares próximos. Costuma arrecadar cerca de R$ 40.
No clássico de casa cheia, espera lotar o carrinho de supermercado e embolsar perto de R$ 60. Mesmo que o domingo não atinja suas expectativas, já está no lucro. André mora ao lado da Arena, e antes da nova casa gremista tinha de se deslocar até o Beira-Rio e o Olímpico para trabalhar.
— A Arena melhorou muito a minha vida — comemora.
Otimismo no pátio de casa
A dona de casa Maria Salete Knobelloch, 48, transforma o pátio de sua casa em estacionamento com capacidade para oito carros em dias de jogos na Arena.
Cobra R$ 20 por veículo, e complementa a receita cuidando dos que ficam nas ruas próximas. Com isso, costuma receber entre R$ 100 e R$ 150 a cada partida. Para o Gre-Nal, deixa transparecer o otimismo com uma previsão ousada:
— Acho que dá para tirar uns R$ 500.
Os bares descontentes
Por motivos diferentes, dois donos de bares na Avenida Padre Leopoldo Brentano, em frente à Arena, estão pessimistas. José Luiz Rodrigues, 57, que ao abrir o Bar Tricolor deixou o trabalho como serigrafista, constata que a localização do negócio não é a melhor. Por não estar no caminho entre a Estação Anchieta do trensurb e o estádio, seu empreendimento não fatura tanto quanto esperava.
Já Andressa Freitas, 27, dona do Xis Dog Mania, reclama dos ambulantes. Pouco antes da inauguração do estádio, montou uma carrocinha de cachorro quente para vender aos funcionários da OAS. Depois, abriu o bar que rendeu bem nos primeiros jogos, quando, segundo ela, os ambulantes ainda não eram numerosos. Hoje, diz não ter muito lucro por conta da concorrência, e não se mostra animada para o Gre-Nal.
— A gente nem compra mais coisas para esses grandes jogos porque sobra. Depois fica tudo aí e estraga — resume.
VEJA TAMBÉM
- JANELA ARRASADORA? Guerra celebra contratações e mira Libertadores para o Tricolor.
- PAMPA IMORTAL! Grêmio lança manto que une tradição e identidade gaúcha.
- Arthur pronto para estrear, mas Grêmio sofre com ausências de última hora!
O Gre-Nal não movimenta apenas quem se prepara para entrar em campo ou os que róem as unhas de nervosismo nas arquibancadas.
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André Rodrigues, 34, esfrega as mãos em sinal de ansiedade e abre um largo sorriso quando é perguntado sobre o Gre-Nal. Desde que a Arena foi inaugurada, ele junta latinhas no pátio do estádio e nos bares próximos. Costuma arrecadar cerca de R$ 40.
No clássico de casa cheia, espera lotar o carrinho de supermercado e embolsar perto de R$ 60. Mesmo que o domingo não atinja suas expectativas, já está no lucro. André mora ao lado da Arena, e antes da nova casa gremista tinha de se deslocar até o Beira-Rio e o Olímpico para trabalhar.
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Otimismo no pátio de casa
A dona de casa Maria Salete Knobelloch, 48, transforma o pátio de sua casa em estacionamento com capacidade para oito carros em dias de jogos na Arena.
Cobra R$ 20 por veículo, e complementa a receita cuidando dos que ficam nas ruas próximas. Com isso, costuma receber entre R$ 100 e R$ 150 a cada partida. Para o Gre-Nal, deixa transparecer o otimismo com uma previsão ousada:
— Acho que dá para tirar uns R$ 500.
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Por motivos diferentes, dois donos de bares na Avenida Padre Leopoldo Brentano, em frente à Arena, estão pessimistas. José Luiz Rodrigues, 57, que ao abrir o Bar Tricolor deixou o trabalho como serigrafista, constata que a localização do negócio não é a melhor. Por não estar no caminho entre a Estação Anchieta do trensurb e o estádio, seu empreendimento não fatura tanto quanto esperava.
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— A gente nem compra mais coisas para esses grandes jogos porque sobra. Depois fica tudo aí e estraga — resume.
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