
Barcos e Nilmar fazem duelo à parte no Gre-Nal 403 (Foto: GloboEsporte.com)
Eles estiveram por um fio de não estarem presentes, mas agora podem protagonizar um dos duelos mais esperados do Gre-Nal 403. Pendurados na última rodada, Barcos e Nilmar travam disputa à parte. Afinal, a dupla, que nunca se enfrentou, já mostrou, em momentos separados, que sabe marcar em clássico. Juntos, eles somam nove gols.
Mas nem tudo é semelhança. Apenas um deles sabe o que é vencer, a ponto de se transformar num dos grandes carrascos contemporâneos do maior rival. O outro, ao contrário, precisa trilhar caminho mais sólido. A chance para ambos surge neste domingo, às 17h, pela 33ª rodada do Brasileirão.
Carrasco do passado ressurge
Nilmar em disputa de bola com Mário Fernandes, em seu último Gre-Nal (Foto: Alexandre Lops/Divulgação)
Nilmar volta a disputar um Gre-Nal desde 2009. Seu último clássico se deu em 19 de julho de 2009, o famoso Gre-Nal do Centenário, no Estádio Olímpico. Como de costume, o atacante foi às redes, mas viu o Grêmio virar no segundo tempo.
Perder Gre-Nais não faz parte da rotina do jogador de 30 anos. Está certo que demorou a vencer. Triunfaria apenas no quarto embate. Mas tomaria gosto pelo sucesso. No total, são 12 clássicos, com seis vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas. A estreia foi em 15 de junho de 2003, um 0 a 0 no Olímpico, em que o grande destaque fora o goleiro rival Danrlei.
Com seis gols em Gre-Nais, Nilmar trava uma disputa particular com D’Alessandro. O argentino é o maior artilheiro do clássico nos anos 2000, com oito gols. Nilmar, por sua vez, está empatado com Índio e Leandro Damião, em segundo. Quando o atacante marca, o Inter costuma vencer. Perdera apenas o já citado Gre-Nal do Centenário e empatara em 2 a 2 outro, pela Sul-Americana, em 2008. Outro alento aos vermelhos: Nilmar é mais goleador longe do Beira-Rio. Na casa colorada, foi apenas um gol. Marcou mais dois no Interior e três, metade dos tentos, no Olímpico.
- Passa muita coisa na cabeça, cresci aqui. Sei o que envolve a semana do clássico, mas, como sempre, todos os Gre-Nais são difíceis, esse não será diferente. Temos consciência de que o Grêmio também está bem no campeonato - avalia Nilmar.
Gols, mas sem vitória
Gre-Nal 400 foi o último em que Barcos marcou gol (Foto: Lucas Uebell/Grêmio)
A história de Barcos em Gre-Nais é mais curta. Não atuou nos clássicos do Gauchão de 2013 devido à estratégia do então treinador Vanderlei Luxemburgo, de poupar os titulares para a Libertadores. Tem na sua ainda incipiente trajetória no embate o drama do jejum tricolor. Ainda não vencera o maior rival.
No entanto, logo em sua estreia, foi às redes. Marcou de pênalti em 4 de agosto do ano passado, no primeiro Gre-Nal disputado na Arena, pelo Brasileirão. A partida terminou em 1 a 1. Barcos empataria os seus outros dois Gre-Nais, com mais um gol de pênalti na Arena, no 1 a 1 do Gauchão desta temporada. Depois, foram três derrotas. No Gre-Nal 400, novamente na casa tricolor, marcou. Desta vez, em belo golpe de cabeça, incapaz de evitar a virada.
Os anos 2000 têm sido complicados aos gremistas em termos de Gre-Nal. Em 58 clássicos neste período, o Inter venceu 23, enquanto o Grêmio, apenas 16. São nove embates de invencibilidade do lado colorado, o que faz o Tricolor ter poucos artilheiros. Na verdade, apenas Barcos anotou gols no atual grupo. Edinho e Giuliano têm gols tentos registrados, mas em seus tempos de Inter.
- Tem que ver o sentido emocional de cada um de nós, é um jogo difícil, importante, tem que manter a concentração até o último minuto para não acontecer o que aconteceu no último Gre-Nal. Não vamos carregar mais esse peso (jejum de nove clássicos), sabemos que temos condições de ganhar - diz um cauteloso Barcos.

Entre o apogeu e o recomeço
A favor de Barcos há o presente. Está em sua melhor fase pelo Grêmio. Tem 28 gols na temporada, terminou o estadual como artilheiro máximo e, no Brasileirão, só fez menos gol do que Fred, do Fluminense, e Henrique, do Palmeiras. Tornou-se, de quebra, o maior goleador estrangeiro da história do Tricolor. Nilmar ainda está trilhando seu recomeço, após longa passagem pelo futebol pouco competitivo do Oriente Médio. Tem seis jogos, os últimos quatro como titular e dois gols marcados.
Há algo em comum entre Barcos e Nilmar? Como se vê os aproveitamentos são distantes, assim como suas características em campo - um é mais de posicionamento, o outro, de velocidade. O argentino também se destaca pela liderança, a voz ativa no vestiário. Concede ao menos uma entrevista coletiva por semana e até já se colocou como intermediário em tensas conversações com líderes de torcida organizada. O colorado tem perfil mais ameno, deu apenas uma coletiva após a conferência de apresentação há dois meses. Em comum, enfim, há a média de gols: 0,5 por partida. E tudo pode mudar a partir de domingo.
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Eles estiveram por um fio de não estarem presentes, mas agora podem protagonizar um dos duelos mais esperados do Gre-Nal 403. Pendurados na última rodada, Barcos e Nilmar travam disputa à parte. Afinal, a dupla, que nunca se enfrentou, já mostrou, em momentos separados, que sabe marcar em clássico. Juntos, eles somam nove gols.
Mas nem tudo é semelhança. Apenas um deles sabe o que é vencer, a ponto de se transformar num dos grandes carrascos contemporâneos do maior rival. O outro, ao contrário, precisa trilhar caminho mais sólido. A chance para ambos surge neste domingo, às 17h, pela 33ª rodada do Brasileirão.
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Nilmar volta a disputar um Gre-Nal desde 2009. Seu último clássico se deu em 19 de julho de 2009, o famoso Gre-Nal do Centenário, no Estádio Olímpico. Como de costume, o atacante foi às redes, mas viu o Grêmio virar no segundo tempo.
Perder Gre-Nais não faz parte da rotina do jogador de 30 anos. Está certo que demorou a vencer. Triunfaria apenas no quarto embate. Mas tomaria gosto pelo sucesso. No total, são 12 clássicos, com seis vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas. A estreia foi em 15 de junho de 2003, um 0 a 0 no Olímpico, em que o grande destaque fora o goleiro rival Danrlei.
Com seis gols em Gre-Nais, Nilmar trava uma disputa particular com D’Alessandro. O argentino é o maior artilheiro do clássico nos anos 2000, com oito gols. Nilmar, por sua vez, está empatado com Índio e Leandro Damião, em segundo. Quando o atacante marca, o Inter costuma vencer. Perdera apenas o já citado Gre-Nal do Centenário e empatara em 2 a 2 outro, pela Sul-Americana, em 2008. Outro alento aos vermelhos: Nilmar é mais goleador longe do Beira-Rio. Na casa colorada, foi apenas um gol. Marcou mais dois no Interior e três, metade dos tentos, no Olímpico.
- Passa muita coisa na cabeça, cresci aqui. Sei o que envolve a semana do clássico, mas, como sempre, todos os Gre-Nais são difíceis, esse não será diferente. Temos consciência de que o Grêmio também está bem no campeonato - avalia Nilmar.
Gols, mas sem vitória

A história de Barcos em Gre-Nais é mais curta. Não atuou nos clássicos do Gauchão de 2013 devido à estratégia do então treinador Vanderlei Luxemburgo, de poupar os titulares para a Libertadores. Tem na sua ainda incipiente trajetória no embate o drama do jejum tricolor. Ainda não vencera o maior rival.
No entanto, logo em sua estreia, foi às redes. Marcou de pênalti em 4 de agosto do ano passado, no primeiro Gre-Nal disputado na Arena, pelo Brasileirão. A partida terminou em 1 a 1. Barcos empataria os seus outros dois Gre-Nais, com mais um gol de pênalti na Arena, no 1 a 1 do Gauchão desta temporada. Depois, foram três derrotas. No Gre-Nal 400, novamente na casa tricolor, marcou. Desta vez, em belo golpe de cabeça, incapaz de evitar a virada.
Os anos 2000 têm sido complicados aos gremistas em termos de Gre-Nal. Em 58 clássicos neste período, o Inter venceu 23, enquanto o Grêmio, apenas 16. São nove embates de invencibilidade do lado colorado, o que faz o Tricolor ter poucos artilheiros. Na verdade, apenas Barcos anotou gols no atual grupo. Edinho e Giuliano têm gols tentos registrados, mas em seus tempos de Inter.
- Tem que ver o sentido emocional de cada um de nós, é um jogo difícil, importante, tem que manter a concentração até o último minuto para não acontecer o que aconteceu no último Gre-Nal. Não vamos carregar mais esse peso (jejum de nove clássicos), sabemos que temos condições de ganhar - diz um cauteloso Barcos.

Entre o apogeu e o recomeço
A favor de Barcos há o presente. Está em sua melhor fase pelo Grêmio. Tem 28 gols na temporada, terminou o estadual como artilheiro máximo e, no Brasileirão, só fez menos gol do que Fred, do Fluminense, e Henrique, do Palmeiras. Tornou-se, de quebra, o maior goleador estrangeiro da história do Tricolor. Nilmar ainda está trilhando seu recomeço, após longa passagem pelo futebol pouco competitivo do Oriente Médio. Tem seis jogos, os últimos quatro como titular e dois gols marcados.
Há algo em comum entre Barcos e Nilmar? Como se vê os aproveitamentos são distantes, assim como suas características em campo - um é mais de posicionamento, o outro, de velocidade. O argentino também se destaca pela liderança, a voz ativa no vestiário. Concede ao menos uma entrevista coletiva por semana e até já se colocou como intermediário em tensas conversações com líderes de torcida organizada. O colorado tem perfil mais ameno, deu apenas uma coletiva após a conferência de apresentação há dois meses. Em comum, enfim, há a média de gols: 0,5 por partida. E tudo pode mudar a partir de domingo.

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