Árbitro adicional não será utilizado no Campeonato Brasileiro em 2015 (Foto: Futura Press)
Os auxiliares de linha de fundo estão com os dias contados em competições nacionais. A CBF já determinou que em 2015 eles não atuarão no Brasileiro. Na Copa do Brasil, podem ser escalados apenas a partir das oitavas de final, fase que ganha o reforço dos times que disputaram a Libertadores. A Comissão de Arbitragem do Rio, a primeira no país a adotar a experiência com os árbitros adicionais, criticou a decisão.
- Óbvio que é um erro. A Uefa organizou em setembro, na Suíça, um workshop com 40 árbitros para treinamento específico de adicionais. Enquanto a Europa está aprimorando a função, nós estamos acabando com ela. É um tiro no pé. Não tivemos capacidade para treiná-los. Não basta colocar em campo. Tem que treinar. A forma como foi feito no Brasil foi incorreta, e pagamos o preço por isso. Até o lado que colocam o adicional no Brasileiro é o errado. Ele tem que ficar do lado oposto ao bandeira. Em 2012 eu disse que, da forma como estava sendo feito, corria o risco de desqualificar a função. O adicional veio para ficar, é questão de tempo. O Brasil parou agora, mas futuramente vai ter que colocá-lo de volta. Além disso, a tecnologia tem que entrar definitivamente na arbitragem. Não dá para competir com 23 câmeras. Tem que ter consciência. O adicional e a tecnologia de linha de gol se completam - afirmou o presidente Jorge Rabello.
O Campeonato Carioca começou usando o árbitro adicional em 2008. Entre 2009 e 2010, a Uefa também fez a experiência, mas em torneios de seleções de base. Em 2012, a CBF decidiu adotá-los em competições nacionais. Atualmente, eles estão presentes em torneios europeus, como ligas nacionais, a Liga dos Campeões e as eliminatórias para a Eurocopa.
De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, o custo-benefício dos últimos três anos não atendeu às expectativas e motivou o fim da função.
- Vários motivos influenciaram a decisão. O primeiro deles é que o custo-benefício não foi o esperado. A questão financeira é com os clubes, que pagam a diária. E nós entendemos que a participação dos adicionais não resultou em acréscimo na qualidade de arbitragem. Só o Brasil estava utilizando esse experimento. Nossos árbitros encontravam aqui uma situação que não teriam fora do país. Além disso, os árbitros jovens tinham a oportunidade de estar nos grandes jogos, mas os árbitros internacionais não os conheciam e não tinham confiança para atender às decisões. Tinham certo receio. Em 2015 não vamos utilizar. Vamos fazer um teste e ver como fica para 2016. Entendemos que, depois de três anos de observações, deveríamos voltar ao estilo convencional. Talvez eles sejam utilizados em confrontos mata-mata decisivos, como a partir das oitavas de final da Copa do Brasil.
Rabello afirma que a principal razão para o fim do adicional foi financeira.
- Os clubes não querem pagar. O Marin (presidente da CBF) tinha dito em uma entrevista que os clubes não queriam pagar essa conta. E os adicionais nem ao menos são caros. A conta deve ficar em R$ 500 mil por ano. A CBF vai distribuir R$ 34 milhões do primeiro ao sexto colocado na Série A. O valor dos auxiliares é 1,5% dessa premiação. São coisas absurdas. E isso ocorre simplesmente porque a implantação foi feita de forma errada.
Questionam o custo-benefício. Mas como se faz essa avaliação se o custo é tangível, e o benefício é intangível? - questionou.
Criada para aumentar a precisão na marcação de lances dentro da área, os árbitros de linha de fundo se tornaram figuras polêmicas. Neste ano, alguns lances contestados foram para a conta dos auxiliares. Em setembro, no jogo entre Santos e Goiás, o meia Esquerdinha acertou belo chute de fora da área. A bola tocou no travessão, atravessou a linha e voltou para o campo de jogo. O adicional não conseguiu acompanhar o lance e não validou o gol.
Sérgio Corrêa afirmou que as federações estão livres para usar os adicionais nos estaduais. A Federação Paulista vai seguir a decisão da CBF e desistir da escalação deles. O presidente da Comissão de Arbitragem do Rio ainda não sabe o que será feito no Campeonato Carioca de 2015.
- Não posso falar ainda, não tenho essa resposta. É uma decisão do presidente da Federação de Futebol do Rio. Mais para frente, até o fim de novembro, devemos ter uma definição sobre esse assunto.
O último Campeonato Carioca também teve um equívoco envolvendo um árbitro adicional. Rodrigo Castanheira não viu que na cobrança de falta do vascaíno Douglas a bola bateu no travessão e quicou dentro do gol por 33 centímetros. Na mesma partida, a arbitragem acertou ao considerar que Martín Silva não evitou que a bola entrasse na cobrança de falta do rubro-negro Elano. O clássico terminou com vitória por 2 a 1 para o Flamengo.
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- Óbvio que é um erro. A Uefa organizou em setembro, na Suíça, um workshop com 40 árbitros para treinamento específico de adicionais. Enquanto a Europa está aprimorando a função, nós estamos acabando com ela. É um tiro no pé. Não tivemos capacidade para treiná-los. Não basta colocar em campo. Tem que treinar. A forma como foi feito no Brasil foi incorreta, e pagamos o preço por isso. Até o lado que colocam o adicional no Brasileiro é o errado. Ele tem que ficar do lado oposto ao bandeira. Em 2012 eu disse que, da forma como estava sendo feito, corria o risco de desqualificar a função. O adicional veio para ficar, é questão de tempo. O Brasil parou agora, mas futuramente vai ter que colocá-lo de volta. Além disso, a tecnologia tem que entrar definitivamente na arbitragem. Não dá para competir com 23 câmeras. Tem que ter consciência. O adicional e a tecnologia de linha de gol se completam - afirmou o presidente Jorge Rabello.
O Campeonato Carioca começou usando o árbitro adicional em 2008. Entre 2009 e 2010, a Uefa também fez a experiência, mas em torneios de seleções de base. Em 2012, a CBF decidiu adotá-los em competições nacionais. Atualmente, eles estão presentes em torneios europeus, como ligas nacionais, a Liga dos Campeões e as eliminatórias para a Eurocopa.
De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, o custo-benefício dos últimos três anos não atendeu às expectativas e motivou o fim da função.
- Vários motivos influenciaram a decisão. O primeiro deles é que o custo-benefício não foi o esperado. A questão financeira é com os clubes, que pagam a diária. E nós entendemos que a participação dos adicionais não resultou em acréscimo na qualidade de arbitragem. Só o Brasil estava utilizando esse experimento. Nossos árbitros encontravam aqui uma situação que não teriam fora do país. Além disso, os árbitros jovens tinham a oportunidade de estar nos grandes jogos, mas os árbitros internacionais não os conheciam e não tinham confiança para atender às decisões. Tinham certo receio. Em 2015 não vamos utilizar. Vamos fazer um teste e ver como fica para 2016. Entendemos que, depois de três anos de observações, deveríamos voltar ao estilo convencional. Talvez eles sejam utilizados em confrontos mata-mata decisivos, como a partir das oitavas de final da Copa do Brasil.
Rabello afirma que a principal razão para o fim do adicional foi financeira.
- Os clubes não querem pagar. O Marin (presidente da CBF) tinha dito em uma entrevista que os clubes não queriam pagar essa conta. E os adicionais nem ao menos são caros. A conta deve ficar em R$ 500 mil por ano. A CBF vai distribuir R$ 34 milhões do primeiro ao sexto colocado na Série A. O valor dos auxiliares é 1,5% dessa premiação. São coisas absurdas. E isso ocorre simplesmente porque a implantação foi feita de forma errada.
Questionam o custo-benefício. Mas como se faz essa avaliação se o custo é tangível, e o benefício é intangível? - questionou.
Criada para aumentar a precisão na marcação de lances dentro da área, os árbitros de linha de fundo se tornaram figuras polêmicas. Neste ano, alguns lances contestados foram para a conta dos auxiliares. Em setembro, no jogo entre Santos e Goiás, o meia Esquerdinha acertou belo chute de fora da área. A bola tocou no travessão, atravessou a linha e voltou para o campo de jogo. O adicional não conseguiu acompanhar o lance e não validou o gol.
Sérgio Corrêa afirmou que as federações estão livres para usar os adicionais nos estaduais. A Federação Paulista vai seguir a decisão da CBF e desistir da escalação deles. O presidente da Comissão de Arbitragem do Rio ainda não sabe o que será feito no Campeonato Carioca de 2015.
- Não posso falar ainda, não tenho essa resposta. É uma decisão do presidente da Federação de Futebol do Rio. Mais para frente, até o fim de novembro, devemos ter uma definição sobre esse assunto.
O último Campeonato Carioca também teve um equívoco envolvendo um árbitro adicional. Rodrigo Castanheira não viu que na cobrança de falta do vascaíno Douglas a bola bateu no travessão e quicou dentro do gol por 33 centímetros. Na mesma partida, a arbitragem acertou ao considerar que Martín Silva não evitou que a bola entrasse na cobrança de falta do rubro-negro Elano. O clássico terminou com vitória por 2 a 1 para o Flamengo.
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