
Riveros marcou de cabeça para o Grêmio pela primeira vez no Brasileirão (Foto: Getty Images)
Desvantagem no placar, jogo disputado, e insistência para buscar a igualdade no placar até o apito final. O enredo da partida e a postura do Grêmio no 1 a 1 com o Coritiba, remetem aos vitoriosos anos 90, quando o mesmo Luiz Felipe Scolari comandava os gremistas à beira do campo. E não apenas pelo comportamento aguerrido em campo, marca da equipe desde o retorno do treinador, no final de julho. O tento do empate nasceu dos pés de Pará, aos 39 do segundo tempo, e se concretizou na cabeçada de Riveros. Passados 19 anos, o Tricolor revive uma das armas do time que conquistou a Libertadores com Felipão, em 1995, e encerra um jejum de quase sete meses sem marcar gols de cabeça na temporada atual.
O fundamento, dos grandes trunfo do clube nos anos 90, com os cruzamentos de Arce e Paulo Nunes para as poderosas cabeçadas de Jardel, vivia período de escassez em 2014. Antes do confronto com o Coxa, o último gol anotado pelo Tricolor desta forma partiu da cabeça de Dudu, no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, contra o San Lorenzo, em 30 de abril, na Arena - exatos 178 dias atrás. A vitória por 1 a 0 sobre os argentinos traz recordações amargas: o Grêmio acabou eliminado nos pênaltis.
Passaram 30 jogos até que Riveros fizesse o primeiro gol de cabeça do Grêmio no Brasileirão e findasse a seca, que encontra sustentação nos números. O Tricolor é a segunda equipe que menos cabeceia na competição - 42, contra 104 do Cruzeiro, líder no quesito. Uma média de 1,3 por partida. Barcos (10), Pedro Geromel (5), Rhodolfo (4) e Riveros (4), comandam as tentativas gremistas em bolas aéreas.
Poucas finalizações, poucos cruzamentos. Os Grêmio figura na 16ª colocação no ranking de bolas alçadas na área: foram 380 em 31 rodadas. No mesmo período, a Raposa optou por cruzamentos em 568 oportunidades. O aproveitamento nas jogadas aéreas condiz com o desempenho ofensivo da equipe no Brasileirão. Os gremistas são donos do quarto pior ataque da competição. Anotaram apenas 26 gols - média de 0,83 por jogo.
O baixo rendimento nas cabeçadas é agravado pela alta estatura de alguns jogadores do elenco, como os zagueiros Pedro Geromel e Rhodolfo, o volante Walace, o atacante Barcos e até mesmo o reserva Lucas Coelho, que quase marcou antes de Riveros, neste sábado. O garoto aproveitou cobrança de escanteio, mas carimbou o travessão. Ainda assim, apenas um gol foi anotado desta forma no Brasileirão.
Luiz Felipe Scolari trabalha para corrigir a deficiência. O treinador realiza com frequência atividades de finalizações na parte final dos treinamentos para aprimorar os fundamentos e ajustar posicionamentos de laterais e atacantes. Uma das jogadas mais repetidas pelos gremistas durante os exercícios são as cobranças de escanteio. Scolari costuma paralisar os coletivos para executar o movimento da maneira correta.
Felipão treina cabeçadas e finalizações com frequência nos treinamentos (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
E com razão. O último gol do Grêmio em jogadas deste tipo pelo Brasileirão ocorreu na 34ª rodada da competição no ano passado, quando Rhodolfo marcou contra o Atlético-MG. Em 2014, foram 165 cobranças na competição.
O Tricolor é sétimo colocado no Brasileirão com 51 pontos - a dois do G-4. Scolari Terá a semana livre para trabalhar as situações de ataque com os jogadores. O Grêmio volta a campo no próximo sábado, às 19h30, na Arena, pela 32ª rodada da competição.
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Desvantagem no placar, jogo disputado, e insistência para buscar a igualdade no placar até o apito final. O enredo da partida e a postura do Grêmio no 1 a 1 com o Coritiba, remetem aos vitoriosos anos 90, quando o mesmo Luiz Felipe Scolari comandava os gremistas à beira do campo. E não apenas pelo comportamento aguerrido em campo, marca da equipe desde o retorno do treinador, no final de julho. O tento do empate nasceu dos pés de Pará, aos 39 do segundo tempo, e se concretizou na cabeçada de Riveros. Passados 19 anos, o Tricolor revive uma das armas do time que conquistou a Libertadores com Felipão, em 1995, e encerra um jejum de quase sete meses sem marcar gols de cabeça na temporada atual.
O fundamento, dos grandes trunfo do clube nos anos 90, com os cruzamentos de Arce e Paulo Nunes para as poderosas cabeçadas de Jardel, vivia período de escassez em 2014. Antes do confronto com o Coxa, o último gol anotado pelo Tricolor desta forma partiu da cabeça de Dudu, no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, contra o San Lorenzo, em 30 de abril, na Arena - exatos 178 dias atrás. A vitória por 1 a 0 sobre os argentinos traz recordações amargas: o Grêmio acabou eliminado nos pênaltis.
Passaram 30 jogos até que Riveros fizesse o primeiro gol de cabeça do Grêmio no Brasileirão e findasse a seca, que encontra sustentação nos números. O Tricolor é a segunda equipe que menos cabeceia na competição - 42, contra 104 do Cruzeiro, líder no quesito. Uma média de 1,3 por partida. Barcos (10), Pedro Geromel (5), Rhodolfo (4) e Riveros (4), comandam as tentativas gremistas em bolas aéreas.
Poucas finalizações, poucos cruzamentos. Os Grêmio figura na 16ª colocação no ranking de bolas alçadas na área: foram 380 em 31 rodadas. No mesmo período, a Raposa optou por cruzamentos em 568 oportunidades. O aproveitamento nas jogadas aéreas condiz com o desempenho ofensivo da equipe no Brasileirão. Os gremistas são donos do quarto pior ataque da competição. Anotaram apenas 26 gols - média de 0,83 por jogo.
O baixo rendimento nas cabeçadas é agravado pela alta estatura de alguns jogadores do elenco, como os zagueiros Pedro Geromel e Rhodolfo, o volante Walace, o atacante Barcos e até mesmo o reserva Lucas Coelho, que quase marcou antes de Riveros, neste sábado. O garoto aproveitou cobrança de escanteio, mas carimbou o travessão. Ainda assim, apenas um gol foi anotado desta forma no Brasileirão.
Luiz Felipe Scolari trabalha para corrigir a deficiência. O treinador realiza com frequência atividades de finalizações na parte final dos treinamentos para aprimorar os fundamentos e ajustar posicionamentos de laterais e atacantes. Uma das jogadas mais repetidas pelos gremistas durante os exercícios são as cobranças de escanteio. Scolari costuma paralisar os coletivos para executar o movimento da maneira correta.

E com razão. O último gol do Grêmio em jogadas deste tipo pelo Brasileirão ocorreu na 34ª rodada da competição no ano passado, quando Rhodolfo marcou contra o Atlético-MG. Em 2014, foram 165 cobranças na competição.
O Tricolor é sétimo colocado no Brasileirão com 51 pontos - a dois do G-4. Scolari Terá a semana livre para trabalhar as situações de ataque com os jogadores. O Grêmio volta a campo no próximo sábado, às 19h30, na Arena, pela 32ª rodada da competição.
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