
Abel e Felipão estão às portas do G-4 do Brasileirão (Foto: Infoesporte)
Pela primeira vez neste Brasileirão, Grêmio e Inter encerram uma rodada iguais no número de pontos, são 50 para cada. A semelhança, no entanto, parece parar por aí. Porque é bem provável que ambos talvez ainda não tivessem vivido momentos tão opostos. O Tricolor conhece ascensão, o Colorado, declínio. E um objetivo em comum, a três rodadas de mais um clássico: a vaga na Libertadores de 2015 - um ponto os separa do quarto colocado.
Os números gerais apontam uma campanha mais sólida do Inter. Afinal, só foi ultrapassado pelo Grêmio em duas rodadas e esteve por 18 rodadas seguidas no G-4 - 23 no total. Saiu dele exatamente agora, na 30ª, após perder quatro dos últimos cinco jogos. Já o Grêmio pisou na zona da Libertadores em apenas quatro oportunidades, sendo três delas seguidas com Enderson Moreira e uma rodada somente com Felipão. Mas foi com o treinador contratado em julho que o Tricolor alcançou a regularidade. E equilibrou a famosa "gangorra" da rivalidade Gre-Nal.
Inter regular; Grêmio cresce com Felipão
Gráfico mostra Inter mais regular e Grêmio crescendo aos poucos (Foto: Reprodução)
Curiosamente, Felipão estreou justamente num Gre-Nal, vencido pelo Inter por 2 a 0, em 10 de agosto. Na ocasião, o Colorado virava vice-líder e abria nove pontos do maior rival, na 14ª rodada. Scolari, então em 11º e com 19 pontos, precisou de 16 rodadas para tirar a diferença e colar em Abel.
Nesse período, o Grêmio conquistou 31 pontos, e o Inter, 22, de 48 pontos possíveis. E praticamente inverteram seus aproveitamentos na comparação de antes e depois do Gre-Nal 402, como se pode ver nos números da tabela abaixo.

Inter solidário; Grêmio de Barcos
O Inter se mantém à frente do Grêmio pelo critério de vitórias (15 a 14). No saldo, o Tricolor leva a melhor, por apenas um gol. Aliás, é analisando os gols da dupla Gre-Nal para se encontrar as correntes antagônicas que embalam as campanhas dos dois gigantes do Rio Grande do Sul.
O time de Abel Braga carrega a vocação ofensiva típica do treinador. Tem o quarto melhor ataque, ao lado do Atlético-MG, com 39 gols marcados. A divisão dos tentos é solidária. Para começar, os artilheiros são meias, D'Alessandro, seis gols, e Alex, cinco. No total, 15 jogadores marcaram.
No Grêmio, é tudo oposto. Tem o terceiro pior ataque, ao lado do Bahia, com 25 gols. E se tornou dependente de Barcos, com 13 tentos e responsável por 52% das bolas na rede. Aliás, apenas oito atletas anotaram pelo Tricolor - quase a metade em relação às contribuições vermelhas.
D'Alessandro e Barcos, capitães de Inter e Grêmio, e artilheiros dos times (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Muralha tricolor; drama colorado
Posição da dupla rodada a rodada mostra que Grêmio ficou apenas duas vezes à frente do Inter (Foto: Reprodução)
O Grêmio vira o jogo no quesito defesa, a melhor do campeonato. São apenas 17 gols sofridos. O goleiro Marcelo Grohe chegou a ficar oito partidas incólume, perdendo a série invicta por um gol de pênalti, diante do São Paulo. A boa fase se transformou em convocação inédita à Seleção.
A zaga colorada é a atual dor de cabeça de Abel Braga. Nos últimos seis jogos, levou 14 gols, quase metade do que sofrera em toda a competição, 32. A saída do G-4 ao ser derrotado pelo Flamengo na quarta passa por essa série indesejada que acabou custando a titularidade do experiente Dida no gol.
Por falar em sequência, Grêmio enfrenta Coritiba (fora) e Vitória (casa) e o Inter pega Bahia (casa) e Santos (fora) em duas rodadas vitais antes de se enfrentarem em 9 de novembro, em clássico na Arena. Que, pelo visto na tabela, valerá muito além da rivalidade.
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Pela primeira vez neste Brasileirão, Grêmio e Inter encerram uma rodada iguais no número de pontos, são 50 para cada. A semelhança, no entanto, parece parar por aí. Porque é bem provável que ambos talvez ainda não tivessem vivido momentos tão opostos. O Tricolor conhece ascensão, o Colorado, declínio. E um objetivo em comum, a três rodadas de mais um clássico: a vaga na Libertadores de 2015 - um ponto os separa do quarto colocado.
Os números gerais apontam uma campanha mais sólida do Inter. Afinal, só foi ultrapassado pelo Grêmio em duas rodadas e esteve por 18 rodadas seguidas no G-4 - 23 no total. Saiu dele exatamente agora, na 30ª, após perder quatro dos últimos cinco jogos. Já o Grêmio pisou na zona da Libertadores em apenas quatro oportunidades, sendo três delas seguidas com Enderson Moreira e uma rodada somente com Felipão. Mas foi com o treinador contratado em julho que o Tricolor alcançou a regularidade. E equilibrou a famosa "gangorra" da rivalidade Gre-Nal.
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Curiosamente, Felipão estreou justamente num Gre-Nal, vencido pelo Inter por 2 a 0, em 10 de agosto. Na ocasião, o Colorado virava vice-líder e abria nove pontos do maior rival, na 14ª rodada. Scolari, então em 11º e com 19 pontos, precisou de 16 rodadas para tirar a diferença e colar em Abel.
Nesse período, o Grêmio conquistou 31 pontos, e o Inter, 22, de 48 pontos possíveis. E praticamente inverteram seus aproveitamentos na comparação de antes e depois do Gre-Nal 402, como se pode ver nos números da tabela abaixo.

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O Inter se mantém à frente do Grêmio pelo critério de vitórias (15 a 14). No saldo, o Tricolor leva a melhor, por apenas um gol. Aliás, é analisando os gols da dupla Gre-Nal para se encontrar as correntes antagônicas que embalam as campanhas dos dois gigantes do Rio Grande do Sul.
O time de Abel Braga carrega a vocação ofensiva típica do treinador. Tem o quarto melhor ataque, ao lado do Atlético-MG, com 39 gols marcados. A divisão dos tentos é solidária. Para começar, os artilheiros são meias, D'Alessandro, seis gols, e Alex, cinco. No total, 15 jogadores marcaram.
No Grêmio, é tudo oposto. Tem o terceiro pior ataque, ao lado do Bahia, com 25 gols. E se tornou dependente de Barcos, com 13 tentos e responsável por 52% das bolas na rede. Aliás, apenas oito atletas anotaram pelo Tricolor - quase a metade em relação às contribuições vermelhas.

Muralha tricolor; drama colorado

O Grêmio vira o jogo no quesito defesa, a melhor do campeonato. São apenas 17 gols sofridos. O goleiro Marcelo Grohe chegou a ficar oito partidas incólume, perdendo a série invicta por um gol de pênalti, diante do São Paulo. A boa fase se transformou em convocação inédita à Seleção.
A zaga colorada é a atual dor de cabeça de Abel Braga. Nos últimos seis jogos, levou 14 gols, quase metade do que sofrera em toda a competição, 32. A saída do G-4 ao ser derrotado pelo Flamengo na quarta passa por essa série indesejada que acabou custando a titularidade do experiente Dida no gol.
Por falar em sequência, Grêmio enfrenta Coritiba (fora) e Vitória (casa) e o Inter pega Bahia (casa) e Santos (fora) em duas rodadas vitais antes de se enfrentarem em 9 de novembro, em clássico na Arena. Que, pelo visto na tabela, valerá muito além da rivalidade.

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