
Felipão e Barcos têm missão de melhor o ataque (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Se a defesa está consolidada como a melhor do Brasileirão, a fraca produção ofensiva do Grêmio pode render ao time de Felipão o pouco honroso título de pior ataque do clube nos pontos corridos desde 2006 - quando a fórmula passou a contar com 20 equipes. Para evitar o rótulo indesejado, será preciso atingir uma média improvável, de acordo com o recente histórico, de mais de dois gols por jogo.
De acordo com levantamento do GloboEsporte.com, o time treinado no ano passado por Renato Gaúcho foi o que menos marcou gols. Para ultrapassar a marca de 42, será preciso atingir uma média de 2,1 gols por partida nos nove desafios restantes. Um objetivo difícil, uma vez que a média atual é de 0,8 e, desde 2006, o Grêmio nunca encerrara um Brasileiro com média superior a 1,7. Ao menos não há o risco de ser o pior ataque entre todos os clubes desde 2006. O time já tem o mesmo número de gols do rebaixado América-RN, em 2007.
Se mantiver a média atual, sequer chegará à casa dos 40 gols ao final do campeonato, algo ainda inédito. Aliás, tomando como parâmetro a disputa até a 29ª rodada desde 2006, o Grêmio de 2014 é o que menos marcou. No sexto lugar na tabela, tem 11 gols a menos do que 2013 no mesmo período. Na 29ª rodada de 2013, embora os poucos gols (35), o Tricolor era vice-líder.
Isso que, neste ano, Barcos vive ótima fase. No Brasileiro anterior, o argentino não foi bem e balançou a rede nove vezes. Agora, são 12, a medalha de bronze na artilharia do campeonato e a importante marca de ser o responsável por 50% dos gols do time. Sem o centroavante, o quadro se complica. Como ocorrera no sábado, no fraco 0 a 0 com o Goiás, no Serra Dourada.
Foram poucos os jogos em que o Grêmio anotou dois gols no Brasileirão, oito num total de 29. Ainda não marcou três. O feito ocorrera ainda no Gauchão, em 23 de março, no 3 a 0 diante do Juventude, pela semifinal. Ainda neste Nacional, foram 13 jogos sem balançar a rede e todos os empates foram em 0 a 0.

Um dos responsáveis pelo sucesso de outro setor, a defesa, que só levou 17 gols e é a melhor do campeonato, Marcelo Grohe parte em defesa do ataque. Segundo o goleiro, vitórias de 1 a 0 têm tanto valor quanto goleadas. E todos podem contribuir com gols.
- Mesmo sendo o terceiro pior ataque, estamos no grupo de cima. Conseguimos muitos jogos com vitórias de um a zero. São três pontos e são vitórias. Claro que a gente precisa melhorar, a gente sabe disso. O Felipão tem cobrado isso da equipe, o grupo tem consciência disso. Não é só questão do ataque, de todos os jogadores. Futebol não é só o Barcos que faz gol. Tem as bolas paradas, tem a chegada dos volantes, laterais. Estamos conscientes e trabalhando para melhorar e conseguir as vitórias e consequentemente nosso objetivo - avalia.
Os tempos nem sempre foram de seca. O Grêmio chegou a ter o melhor ataque do Brasileirão, desde 2006, em duas edições consecutivas, em 2009 e 2010 - nesta última, chegou à Libertadores e teve o goleador do campeonato, Jonas, com 23 gols.
Fazer gols, no entanto, nem sempre significa boa campanha. Como já se viu, Renato foi vice-campeão com apenas 42 tentos. Mano Menezes, em 2006, também chegou em segundo com 49 gols. Eis o alento para as duras missões de Felipão e cia. na reta final do Brasileirão.
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Se a defesa está consolidada como a melhor do Brasileirão, a fraca produção ofensiva do Grêmio pode render ao time de Felipão o pouco honroso título de pior ataque do clube nos pontos corridos desde 2006 - quando a fórmula passou a contar com 20 equipes. Para evitar o rótulo indesejado, será preciso atingir uma média improvável, de acordo com o recente histórico, de mais de dois gols por jogo.
De acordo com levantamento do GloboEsporte.com, o time treinado no ano passado por Renato Gaúcho foi o que menos marcou gols. Para ultrapassar a marca de 42, será preciso atingir uma média de 2,1 gols por partida nos nove desafios restantes. Um objetivo difícil, uma vez que a média atual é de 0,8 e, desde 2006, o Grêmio nunca encerrara um Brasileiro com média superior a 1,7. Ao menos não há o risco de ser o pior ataque entre todos os clubes desde 2006. O time já tem o mesmo número de gols do rebaixado América-RN, em 2007.
Se mantiver a média atual, sequer chegará à casa dos 40 gols ao final do campeonato, algo ainda inédito. Aliás, tomando como parâmetro a disputa até a 29ª rodada desde 2006, o Grêmio de 2014 é o que menos marcou. No sexto lugar na tabela, tem 11 gols a menos do que 2013 no mesmo período. Na 29ª rodada de 2013, embora os poucos gols (35), o Tricolor era vice-líder.
Isso que, neste ano, Barcos vive ótima fase. No Brasileiro anterior, o argentino não foi bem e balançou a rede nove vezes. Agora, são 12, a medalha de bronze na artilharia do campeonato e a importante marca de ser o responsável por 50% dos gols do time. Sem o centroavante, o quadro se complica. Como ocorrera no sábado, no fraco 0 a 0 com o Goiás, no Serra Dourada.
Foram poucos os jogos em que o Grêmio anotou dois gols no Brasileirão, oito num total de 29. Ainda não marcou três. O feito ocorrera ainda no Gauchão, em 23 de março, no 3 a 0 diante do Juventude, pela semifinal. Ainda neste Nacional, foram 13 jogos sem balançar a rede e todos os empates foram em 0 a 0.

Um dos responsáveis pelo sucesso de outro setor, a defesa, que só levou 17 gols e é a melhor do campeonato, Marcelo Grohe parte em defesa do ataque. Segundo o goleiro, vitórias de 1 a 0 têm tanto valor quanto goleadas. E todos podem contribuir com gols.
- Mesmo sendo o terceiro pior ataque, estamos no grupo de cima. Conseguimos muitos jogos com vitórias de um a zero. São três pontos e são vitórias. Claro que a gente precisa melhorar, a gente sabe disso. O Felipão tem cobrado isso da equipe, o grupo tem consciência disso. Não é só questão do ataque, de todos os jogadores. Futebol não é só o Barcos que faz gol. Tem as bolas paradas, tem a chegada dos volantes, laterais. Estamos conscientes e trabalhando para melhorar e conseguir as vitórias e consequentemente nosso objetivo - avalia.
Os tempos nem sempre foram de seca. O Grêmio chegou a ter o melhor ataque do Brasileirão, desde 2006, em duas edições consecutivas, em 2009 e 2010 - nesta última, chegou à Libertadores e teve o goleador do campeonato, Jonas, com 23 gols.
Fazer gols, no entanto, nem sempre significa boa campanha. Como já se viu, Renato foi vice-campeão com apenas 42 tentos. Mano Menezes, em 2006, também chegou em segundo com 49 gols. Eis o alento para as duras missões de Felipão e cia. na reta final do Brasileirão.
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