Aqui vivi loucuras, por Luis Gustavo Silva

Nasci na década de 80, sim, aquela em que o Renato, incomodou muita gente. Quando eu tinha por volta de dez anos, um lugar em Porto Alegre, me fez ter um sentimento diferente. A cada degrau em frente, uma energia contagiante. Um coro ensurdecedor, intrigava o guri passofundense. Quando de repente, algo parecido com uma janela gigante, se abre para uma imensidão azul. Um arrepio me vem na alma, que nem tiro de fuzil. Uma vontade de rir e chorar, uma mistura de sentimentos. E eu me perguntando: “meu Deus, o que está acontecendo?”

Ninguém me respondeu, mas eu ouvia uma voz lá no fundo, assim dizendo: “isso é o Grêmio, vivente!” Sim, lá estava eu, dentro do templo sagrado! Com um olhar emocionado, pensava eu baixinho: “Obrigado Olímpico Monumental! Tenho a certeza que aqui vivi uma loucura, que jamais poderá, por alguém, ser explicado.”

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