
Foto: Divulgação / Cerro Porteño
Se os gremistas têm motivos de sobra para não perder a confiança após a vitória sobre o Cruzeiro no Mineirão, na abertura do Brasileirão, o próximo adversário na Libertadores pode dizer o mesmo. O Cerro Porteño andava mal das pernas no Campeonato Paraguaio, mas a goleada por 5 a 0 sobre o segundo colocado Nacional e os cinco jogos de invencibilidade, sem tomar gols, já deixam a torcida em polvorosa para derrubar o atual campeão da América. Só que o time de Luis Zubeldía precisa de repertório para superar o Tricolor na noite de terça-feira.
Na última sexta, o Cerro superou as expectativas ao "esmagar", como disseram os meios de comunicação do país, o vice-líder da competição, pela 12ª rodada do Apertura. Óscar Ruiz abriu o placar aos 34 minutos do primeiro tempo, e o restante dos gols saiu após os 30 da etapa final, com Candia, Rojas, Novick e Valdez. O escore fez a equipe saltar da sexta para a terceira posição. A forma como o resultado foi construído mostra uma das principais características do Ciclón.
- Quando faz 1 a 0, o Cerro se fecha um pouco mais e trata de contragolpear com muita velocidade. Se sai à frente no placar, muito dificilmente acaba perdendo, ainda mais em casa - relata o repórter da Rádio Monumental Victor Villalba.
Para construir a vitória elástica, o Cerro Porteño abusou do lado direito. No primeiro gol, Ruiz aproveitou rebote de um chute na trave do centroavante Diego Churin. No segundo, a bola foi trabalhada de pé em pé, pelo meio, até Novick dar um passe pelo alto para Candia cabecear. Em outras duas escapadas pela direita, o lateral Raúl Cáceres, eleito um dos melhores em campo, cruzou na cabeça de Rojas e Novick, respectivamente. O caixão do Nacional foi fechado com uma falha do goleiro que Nelson "Haedo" Valdez completou.
- Talvez, a melhor apresentação no Campeonato Paraguaio. O destaque foi a forma como "esmagou" o segundo colocado na tabela. Nenhum jogador foi preservado. No esquema 4-3-3, os dois laterais atacam permanentemente. Palau é referência no meio de campo à frente dos zagueiros. Os meias Novick e Rodrigo Rojas são os homens-chave para criar chances pelo meio, para o pivô de Churin. Pelos lados, há dois extremas rápidos - acrescenta Villalba.
Lentidão na zaga
Mas nem tudo são flores na equipe comandada pelo argentino Luis Zubeldía. A dupla de zaga é considerada lenta, mas a entrada de Escobar no lugar de Pallas melhorou o setor. Ainda assim, os velozes gremistas podem aproveitar sua característica de infiltração na área adversária. Outra dificuldade que chama atenção no Cerro é a falta de repertório ofensivo. O centroavante Churin recua quase a todo momento para fazer o pivô e "dar campo" aos companheiros de lado. Se este movimento for neutralizado, é meio caminho andado.
- Há uma grande expectativa para saber como o Cerro irá se portar diante do campeão da Libertadores. Os torcedores estão muito entusiasmados. Preocupou a atuação contra Deportivo Santaní (empate sem gols em casa), que jogou o tempo todo fechado, e o Cerro não teve ideias nem criatividade para ganhar em seu estádio - alerta o comentarista da Rádio 780 AM, Jotita Bernabe.
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Provável time que enfrentará o Grêmio na terça-feira (Foto: Infoesporte)
Marca a ser batida
Desde que reinaugurou seu estádio, agora chamado de "La Nueva Olla", em agosto de 2017, o Ciclón ainda não perdeu. São 16 partidas, com 14 vitórias e dois empates. Para terça-feira, são esperadas 45 mil pessoas. O fator local, aliás, foi preponderante para o título do Clausura 2018, que teve o argentino Diego Churin como um dos artilheiros, com 11 gols marcados. Ele também é responsável pelos dois tentos da vitória por 2 a 1 sobre o Defensor, na segunda rodada da Libertadores, em Assunção.
Os problemas de Zubeldía
O técnico do Cerro tem quebrado a cabeça para escalar seu sistema ofensivo. Com a ausência certa do titular Cristian Insaurralde contra o Grêmio, ele ainda não sabe se terá à disposição o outro veloz extrema, Óscar Ruiz, que saiu de campo logo após abrir o placar diante do Nacional. Um problema recorrente no músculo posterior da coxa esquerda lhe incomoda.
Assim, o jovem Kevin Fernández, de 19 anos, deve seguir no time. A boa notícia para os paraguaios é o retorno de Jorge Rojas, recuperado de lesão, que pode atuar nos dois lados do ataque. Há ainda a possibilidade de o esquema mudar do ofensivo 4-3-3 para o comedido 4-5-1, com a entrada de mais um homem no meio.
Rostos conhecidos
No meio de campo do Cerro Porteño, há dois jogadores conhecidos do Grêmio. Os uruguaios Marcelo Palau e Hernán Novick atuaram contra o time de Renato Gaúcho pelo Guaraní-PAR, pela fase de grupos da Libertadores do ano passado. Com características de "camisa 10", segundo a imprensa paraguaia, Novick marcou um golaço na vitória por 2 a 0 sobre o Sportivo Luqueño que o próprio clube lançou campanha para concorrer ao Prêmio Puskas de 2018.
Completam o elenco outros rostos que já tiveram destaque, como o goleiro Antony Silva, 34 anos, da seleção paraguaia, o lateral-esquerdo Álvaro Pereira, 32 anos, que defende o Uruguai há muito tempo e teve uma curta passagem pelo São Paulo, o volante Victor Cáceres, 32 anos, ex-Flamengo, e o atacante Nelson Haedo Valdez, 34 anos, ex-Borussia Dortmund e seleção paraguaia - este último retornou de lesão após quatro meses afastado.
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Na última sexta, o Cerro superou as expectativas ao "esmagar", como disseram os meios de comunicação do país, o vice-líder da competição, pela 12ª rodada do Apertura. Óscar Ruiz abriu o placar aos 34 minutos do primeiro tempo, e o restante dos gols saiu após os 30 da etapa final, com Candia, Rojas, Novick e Valdez. O escore fez a equipe saltar da sexta para a terceira posição. A forma como o resultado foi construído mostra uma das principais características do Ciclón.
- Quando faz 1 a 0, o Cerro se fecha um pouco mais e trata de contragolpear com muita velocidade. Se sai à frente no placar, muito dificilmente acaba perdendo, ainda mais em casa - relata o repórter da Rádio Monumental Victor Villalba.
Para construir a vitória elástica, o Cerro Porteño abusou do lado direito. No primeiro gol, Ruiz aproveitou rebote de um chute na trave do centroavante Diego Churin. No segundo, a bola foi trabalhada de pé em pé, pelo meio, até Novick dar um passe pelo alto para Candia cabecear. Em outras duas escapadas pela direita, o lateral Raúl Cáceres, eleito um dos melhores em campo, cruzou na cabeça de Rojas e Novick, respectivamente. O caixão do Nacional foi fechado com uma falha do goleiro que Nelson "Haedo" Valdez completou.
- Talvez, a melhor apresentação no Campeonato Paraguaio. O destaque foi a forma como "esmagou" o segundo colocado na tabela. Nenhum jogador foi preservado. No esquema 4-3-3, os dois laterais atacam permanentemente. Palau é referência no meio de campo à frente dos zagueiros. Os meias Novick e Rodrigo Rojas são os homens-chave para criar chances pelo meio, para o pivô de Churin. Pelos lados, há dois extremas rápidos - acrescenta Villalba.
Lentidão na zaga
Mas nem tudo são flores na equipe comandada pelo argentino Luis Zubeldía. A dupla de zaga é considerada lenta, mas a entrada de Escobar no lugar de Pallas melhorou o setor. Ainda assim, os velozes gremistas podem aproveitar sua característica de infiltração na área adversária. Outra dificuldade que chama atenção no Cerro é a falta de repertório ofensivo. O centroavante Churin recua quase a todo momento para fazer o pivô e "dar campo" aos companheiros de lado. Se este movimento for neutralizado, é meio caminho andado.
- Há uma grande expectativa para saber como o Cerro irá se portar diante do campeão da Libertadores. Os torcedores estão muito entusiasmados. Preocupou a atuação contra Deportivo Santaní (empate sem gols em casa), que jogou o tempo todo fechado, e o Cerro não teve ideias nem criatividade para ganhar em seu estádio - alerta o comentarista da Rádio 780 AM, Jotita Bernabe.
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Provável time que enfrentará o Grêmio na terça-feira (Foto: Infoesporte)
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Desde que reinaugurou seu estádio, agora chamado de "La Nueva Olla", em agosto de 2017, o Ciclón ainda não perdeu. São 16 partidas, com 14 vitórias e dois empates. Para terça-feira, são esperadas 45 mil pessoas. O fator local, aliás, foi preponderante para o título do Clausura 2018, que teve o argentino Diego Churin como um dos artilheiros, com 11 gols marcados. Ele também é responsável pelos dois tentos da vitória por 2 a 1 sobre o Defensor, na segunda rodada da Libertadores, em Assunção.
Os problemas de Zubeldía
O técnico do Cerro tem quebrado a cabeça para escalar seu sistema ofensivo. Com a ausência certa do titular Cristian Insaurralde contra o Grêmio, ele ainda não sabe se terá à disposição o outro veloz extrema, Óscar Ruiz, que saiu de campo logo após abrir o placar diante do Nacional. Um problema recorrente no músculo posterior da coxa esquerda lhe incomoda.
Assim, o jovem Kevin Fernández, de 19 anos, deve seguir no time. A boa notícia para os paraguaios é o retorno de Jorge Rojas, recuperado de lesão, que pode atuar nos dois lados do ataque. Há ainda a possibilidade de o esquema mudar do ofensivo 4-3-3 para o comedido 4-5-1, com a entrada de mais um homem no meio.
Rostos conhecidos
No meio de campo do Cerro Porteño, há dois jogadores conhecidos do Grêmio. Os uruguaios Marcelo Palau e Hernán Novick atuaram contra o time de Renato Gaúcho pelo Guaraní-PAR, pela fase de grupos da Libertadores do ano passado. Com características de "camisa 10", segundo a imprensa paraguaia, Novick marcou um golaço na vitória por 2 a 0 sobre o Sportivo Luqueño que o próprio clube lançou campanha para concorrer ao Prêmio Puskas de 2018.
Completam o elenco outros rostos que já tiveram destaque, como o goleiro Antony Silva, 34 anos, da seleção paraguaia, o lateral-esquerdo Álvaro Pereira, 32 anos, que defende o Uruguai há muito tempo e teve uma curta passagem pelo São Paulo, o volante Victor Cáceres, 32 anos, ex-Flamengo, e o atacante Nelson Haedo Valdez, 34 anos, ex-Borussia Dortmund e seleção paraguaia - este último retornou de lesão após quatro meses afastado.
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