Cinco perguntas para Homero Bellini Júnior

Candidato à presidência do tricolor gaúcho fala sobre títulos, Arena e categorias de base


Fonte: Diário Gaúcho

Cinco perguntas para Homero Bellini Júnior
Homero Bellini Júnior é o candidato da Chapa 5
Foto: Carlos Macedo / Agência RBS

Na próxima terça-feira, os conselheiros do Grêmio votam nas cinco chapas que disputarão a presidência e o Conselho de Administração do clube. A meta é ultrapassar a cláusula de barreira de 20% dos votos para seguir ao segundo turno, no qual os associados participam, no dia 18 de outubro. A seguir, confira cinco perguntas ao candidato Homero Bellini Júnior, da Chapa 5:

Como o senhor fará o Grêmio encerrar esta sequência sem títulos?

Vitórias perenes exigem organização fora de campo. Organização só vem com projeto de gestão. Temos um projeto que existe. Um projeto trabalhado à exaustão por mais de dois anos, que quer o Grêmio administrado como a grande empresa que é, de forma moderna e profissional. Além disso, temos que ter um time com a cara do Grêmio. Precisamos voltar a vencer. Precisamos retomar a rotina de vitórias. Quero ganhar Gre-Nal. Quero ganhar o campeonato gaúcho. Quero ganhar tudo.

Seu treinador será Luiz Felipe Scolari? Se não, há algum nome em vista?

O Luiz Felipe é o técnico do Grêmio e será o nosso técnico no ano que vem. Está fazendo um ótimo trabalho. É nossa menor preocupação.

A compra da Arena será um compromisso de sua gestão?

É nosso compromisso fazer o melhor para o clube. Comprar a gestão da Arena pode ser excelente, eis que passaremos a decidir, de forma isolada, sobre todas as questões administrativas. Entretanto, para comprar a gestão, além do valor a ser gasto para efetivá-la, o Grêmio também trará para si todas as despesas de manutenção e, como tal, terá de ter a capacidade de gerar receitas que permitam fazer frente a essas despesas. Isto só será conseguido com uma gestão profissional, moderna e um claro e efetivo plano de gestão.

Qual é sua proposta para qualificar as categorias de base do clube?

O Grêmio investe R$ 1 milhão por mês nas categorias de base. É pouco. O Grêmio tem que investir o dobro, o triplo disso. Gastamos muito em jogadores já em final de carreira e que acabam não tendo o compromisso com o clube e com o nosso torcedor que tem um jogador vindo da base. Quero um time profissional com muitos jogadores oriundos da base. A alteração que a Fifa está propondo, de proibição de participação de terceiros em direitos econômicos de atletas profissionais, é importante.

Como o senhor irá sanear a situação financeira do clube e gerar novas receitas?

Só o torcedor pode gerar novas receitas e ajudar o Grêmio a sair de suas dificuldades. Uma diretoria sozinha não faz mágica. Já vimos isso. Promessas não cumpridas por uma diretoria. Títulos que iriam ser ganhos, fundos de investimentos que nunca saíram do papel, jogadores que ficaram dentro do cofre. Não farei um governo sozinho. Conduzirei a gestão, com meus colegas do conselho de administração, dos demais integrantes da diretoria e dos funcionários do Grêmio, para aumentar as receitas e para eliminar o desperdício e os gastos desnecessários.


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