
Foto: Montagem sobre fotos de Marcelo Oliveira/Agência RBS e Bruno Alencastro/Agência RBS
A pressão que o Inter sofreu no primeiro tempo, sábado, em Minas Gerais, explica muito da liderança de quase dois anos do Cruzeiro no campeonato nacional. Porque foi uma surra. O Cruzeiro passou praticamente 45 minutos atacando em altíssima velocidade, acicatando a defesa do Inter, insistindo, tentando, até conseguir. Conseguiu: fez dois gols, poderia ter feito mais.
No intervalo, Abel deve ter feito mais ou menos o que João Saldanha fez com os jogadores da Seleção Brasileira depois de um primeiro tempo de 0 a 0 com a Venezuela em 1969: o João Sem Medo simplesmente não deixou que Pelé, Tostão & Cia entrassem no vestiário. Fechou a porta, atirou a chave longe e rosnou:
— Depois de um primeiro tempo desses vocês querem descansar? Voltem pro campo e joguem direito!
Os jogadores voltaram e fizeram 6 a 0.
O Inter não fez 6 a 0, claro, até porque o Inter não tem Rivellino, Jairzinho e Gérson, mas pelo menos o time se comportou com a dignidade de quem ocupa a vice-liderança do campeonato. Com Alex saído do banco para o gramado, o time reagiu e marcou um gol, golaço de Alex. Verdade que o Cruzeiro perdeu um pênalti e poderia ter ampliado em outros lances, mas aí o jogo estava igual, estava como deveria ter estado desde o começo, porque, afinal, Inter e Cruzeiro não são tão diferentes.
Como não o são Grêmio e São Paulo. Esse foi um jogo de iguais. No começo do primeiro tempo, na Arena quase lotada, Luan viu-se dentro da área, na frente de Rogério Ceni, com todas as boas condições para fazer o gol. Não fez, chutou fraco, nas mãos do goleiro. O Grêmio perdeu outras oportunidades, Rogério Ceni jogou muito bem, o juiz atrapalhou um pouco errando em impedimentos, expulsando Luiz Felipe e irritando os jogadores gremistas, mas o confronto foi equilibrado. Qualquer um poderia ter vencido. O São Paulo teve um pênalti a seu favor, venceu.
Tivesse o Grêmio jogadores com maior aptidão para marcar gols, a história seria outra. E seria outra não só no jogo deste sábado: seria outra no campeonato. Fica a lição. Só que para outros campeonatos.
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No intervalo, Abel deve ter feito mais ou menos o que João Saldanha fez com os jogadores da Seleção Brasileira depois de um primeiro tempo de 0 a 0 com a Venezuela em 1969: o João Sem Medo simplesmente não deixou que Pelé, Tostão & Cia entrassem no vestiário. Fechou a porta, atirou a chave longe e rosnou:
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Os jogadores voltaram e fizeram 6 a 0.
O Inter não fez 6 a 0, claro, até porque o Inter não tem Rivellino, Jairzinho e Gérson, mas pelo menos o time se comportou com a dignidade de quem ocupa a vice-liderança do campeonato. Com Alex saído do banco para o gramado, o time reagiu e marcou um gol, golaço de Alex. Verdade que o Cruzeiro perdeu um pênalti e poderia ter ampliado em outros lances, mas aí o jogo estava igual, estava como deveria ter estado desde o começo, porque, afinal, Inter e Cruzeiro não são tão diferentes.
Como não o são Grêmio e São Paulo. Esse foi um jogo de iguais. No começo do primeiro tempo, na Arena quase lotada, Luan viu-se dentro da área, na frente de Rogério Ceni, com todas as boas condições para fazer o gol. Não fez, chutou fraco, nas mãos do goleiro. O Grêmio perdeu outras oportunidades, Rogério Ceni jogou muito bem, o juiz atrapalhou um pouco errando em impedimentos, expulsando Luiz Felipe e irritando os jogadores gremistas, mas o confronto foi equilibrado. Qualquer um poderia ter vencido. O São Paulo teve um pênalti a seu favor, venceu.
Tivesse o Grêmio jogadores com maior aptidão para marcar gols, a história seria outra. E seria outra não só no jogo deste sábado: seria outra no campeonato. Fica a lição. Só que para outros campeonatos.
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