
Torcedores levaram cartazes e faixas na área da Geral do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio, Divulgação)
O sábado foi um dia de testes nas arquibancadas da Arena. Ao voltar a permitir a entrada de instrumentos e faixas no estádio, o Grêmio pediu bom comportamento à torcida Geral, que parece ter ouvido, em partes, as solicitações do clube. Durante a derrota de 1 a 0 para o São Paulo, os tricolores evitaram cantos com cunho racista e brigas. Entoaram cânticos de apoio ao time. A antiga canção "chora, macaco imundo", outrora tão utilizada, foi esquecida. Houve, no entanto, um objeto arremessado ao gramado no decorrer do segundo tempo, que acabou indo parar na súmula do árbitro Felipe Gomes da Silva.
O confronto com os paulistas foi encarado como uma segunda chance à organizada, alvo de críticas desde os atos de injúria racial contra o goleiro santista Aranha. Ao que tudo indica, o episódio obrigou os tricolores a adotar postura diferente. Com a perda de pontos e a eliminação na Copa do Brasil, a Geral precisava provar bom comportamento. A direção acredita que a torcida "foi bem" e afirma não ter conhecimento sobre o que foi jogado no gramado.
- Pelo que eu vi, foi bem. Não houve briga, não houve palavras de cunho racial. Então acredito que foi tudo bem. Não tenho informação sobre esse objeto, mas se tiver, a gente identifica quem fez - relatou o assessor de futebol Duda Kroeff.
Faixas com as mais diversas mensagens foram colocadas na Arquibancada Norte. "Jamais nos matarão", dizia uma delas. Outras exibiam o nome da torcida ou mandavam mensagens de felicitação a Marcelo Grohe, convocado para a seleção brasileira. Bandeiras do Rio Grande do Sul e com as cores do clube eram levantadas no setor. É verdade que os tricolores ficaram bastante quietos após o pênalti acertado por Rogério Ceni. Antes, porém, não esqueceram de cantar suas músicas de apoio.
- Somos, somos de Grêmio - gritavam.
- Vamos, vamos, vamos Tricolor - cantaram em outra parte.
Palavras de insatisfação foram proferidas apenas ao juiz. Revoltados com a arbitragem, torcedores de todos os setores gritaram "vergonha!" ao término da partida. Assim que o jogo terminou, os integrantes da Geral passaram a recolher suas faixas para ir embora.
Faixas e bandeiras voltaram à Geral neste sábado (Foto: Paula Menezes/GloboEsporte.com)
Entenda a restrição
A suspensão à Geral havia sido aplicada após cânticos com a palavra "macaco" terem sido entoados na partida contra o Bahia. O jogo contra os baianos, válido pela 18ª rodada do Brasileirão, foi a primeira na Arena após o episódio de injúrias raciais envolvendo o goleiro Aranha, do Santos.
Em nota oficial, o clube anunciou que voltaria a permitir a entrada dos materiais. No entanto, algumas restrições seguem. Atividades como a aquisição de ingressos e a utilização da marca do Grêmio ficam condicionadas ao envio do cadastro dos integrantes, conforme determinação do Estatuto do Torcedor. A torcida será novamente avaliada diante do Sport, na próxima quarta-feira. Caso haja polêmica, uma nova suspensão não é descartada. A conferir os desdobramentos na semana que vem.
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O sábado foi um dia de testes nas arquibancadas da Arena. Ao voltar a permitir a entrada de instrumentos e faixas no estádio, o Grêmio pediu bom comportamento à torcida Geral, que parece ter ouvido, em partes, as solicitações do clube. Durante a derrota de 1 a 0 para o São Paulo, os tricolores evitaram cantos com cunho racista e brigas. Entoaram cânticos de apoio ao time. A antiga canção "chora, macaco imundo", outrora tão utilizada, foi esquecida. Houve, no entanto, um objeto arremessado ao gramado no decorrer do segundo tempo, que acabou indo parar na súmula do árbitro Felipe Gomes da Silva.
O confronto com os paulistas foi encarado como uma segunda chance à organizada, alvo de críticas desde os atos de injúria racial contra o goleiro santista Aranha. Ao que tudo indica, o episódio obrigou os tricolores a adotar postura diferente. Com a perda de pontos e a eliminação na Copa do Brasil, a Geral precisava provar bom comportamento. A direção acredita que a torcida "foi bem" e afirma não ter conhecimento sobre o que foi jogado no gramado.
- Pelo que eu vi, foi bem. Não houve briga, não houve palavras de cunho racial. Então acredito que foi tudo bem. Não tenho informação sobre esse objeto, mas se tiver, a gente identifica quem fez - relatou o assessor de futebol Duda Kroeff.
Faixas com as mais diversas mensagens foram colocadas na Arquibancada Norte. "Jamais nos matarão", dizia uma delas. Outras exibiam o nome da torcida ou mandavam mensagens de felicitação a Marcelo Grohe, convocado para a seleção brasileira. Bandeiras do Rio Grande do Sul e com as cores do clube eram levantadas no setor. É verdade que os tricolores ficaram bastante quietos após o pênalti acertado por Rogério Ceni. Antes, porém, não esqueceram de cantar suas músicas de apoio.
- Somos, somos de Grêmio - gritavam.
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Palavras de insatisfação foram proferidas apenas ao juiz. Revoltados com a arbitragem, torcedores de todos os setores gritaram "vergonha!" ao término da partida. Assim que o jogo terminou, os integrantes da Geral passaram a recolher suas faixas para ir embora.

Entenda a restrição
A suspensão à Geral havia sido aplicada após cânticos com a palavra "macaco" terem sido entoados na partida contra o Bahia. O jogo contra os baianos, válido pela 18ª rodada do Brasileirão, foi a primeira na Arena após o episódio de injúrias raciais envolvendo o goleiro Aranha, do Santos.
Em nota oficial, o clube anunciou que voltaria a permitir a entrada dos materiais. No entanto, algumas restrições seguem. Atividades como a aquisição de ingressos e a utilização da marca do Grêmio ficam condicionadas ao envio do cadastro dos integrantes, conforme determinação do Estatuto do Torcedor. A torcida será novamente avaliada diante do Sport, na próxima quarta-feira. Caso haja polêmica, uma nova suspensão não é descartada. A conferir os desdobramentos na semana que vem.
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