O sábado era ensolarado, embora o clima ameno do sul do continente aparecesse a cada brisa. No Cerro de Montevidéu, com o Rio da Prata como paisagem, se enfrentavam Rampla Juniors e Defensor, adversário do Grêmio na próxima terça-feira, na estreia na Libertadores. O empate em 1 a 1 em um jogo com três jogadores expulsos mostrou alguns pontos que Renato Gaúcho e seus comandados podem esperar no primeiro desafio em busca do tetra da América.
O técnico Eduardo Acevedo não utilizou dois titulares: Benavidez e Cardaccio, este suspenso por expulsão na rodada anterior. Levou ao campo a seguinte escalação: Reyes; Maluella, Nicolás Correa e Goñi; Matiás Suárez, Claudio Rivero, Rabuñal, Cabrera e Cougo; Castro e Germán Rivero. Não só o treinador, mas também a torcida do time uruguaio, comentou que o jogo não foi dos melhores do Defensor, que está acostumado a produzir mais. Mas deixou algumas dicas para o Tricolor. Confira abaixo cinco pontos sobre como joga o Defensor:
Facundo Castro
O jogador que mais mostrou qualidade técnica na partida foi, sem dúvida, Facundo Castro. Criativo, veloz e com qualidade técnica, o meio-campista foi sacado no segundo tempo após a expulsão de Rabuñal. Mas era dos pés dele que saíam as melhores chances do Defensor. Ocupou geralmente o lado esquerdo, mas com liberdade para circular no ataque. Em determinado momento, arrancou pelo meio-campo após se livrar de três marcadores, driblou mais um e sofreu falta forte.
Foi o sopro de lucidez em um jogo tecnicamente fraco. Apesar do belo visual do acanhado estádio do Rampla, nem os jogadores nem o árbitro colaboraram para uma tarde de bom futebol. Foi Castro também o responsável por cruzar da direta para o gol de Correa. O camisa 7 cobrou na segunda trave, onde o zagueiro se movimentou por trás da marcação para receber sozinho e finalizar.
Jogo direto
O Defensor reclamou muito da arbitragem e da maneira como o jogo foi conduzido pelo árbitro Diego Riveiro. O campo também dificultava qualquer troca de passes. A característica da equipe de Acevedo dentro do jogo foi de tabelar para avançar pelos lados do campo. Gerou, assim, as principais jogadas de perigo. No início do jogo, Cougo tabelou com Castro e carregou a bola por todo o campo adversário até deixar Rivero livre, mas o centroavante desperdiçou.
Bola parada forte
O gol de Correa surgiu após cobrança de falta ensaiada. O defensor faz o movimento como se fosse correr para o meio da área, mas se desgarra e vai para a segunda trave. Assim, ficou livre de marcação para receber o cruzamento de Castro, dominar no peito e balançar as redes do rival. A sincronia deu a imprenssão de ser trabalhada por Acevedo e pode ser um dos pontos a ser observados pelo técnico Renato Gaúcho.
Esquema variável com três zagueiros
O início da partida mostrou o Defensor com um esquema tático bem definido: um 3-5-2 marcante, que por vezes durante o jogo se tornava um 4-4-2 em losango. A movimentação de Cougo ou Suárez e da linha defensiva definia a variação. Mas Acevedo iniciou o jogo com a formação bem alinhada. O trio defensivo foi formado por Maluella pela direita, Correa centralizado e Goñi pela esquerda. No meio-campo, três jogadores de mais marcação com Rabuñal e Rivero alinhados e Cabrera solto. Este último é semelhante a Ramiro: é peça de intensidade de sua equipe e mantém movimentação alta. Mas não tem a mesma qualidade técnica.
Disputas fortes e muitos cartões
O Defensor tem levado muitos cartões nesse início de 2018. Só na partida com o Rampla, foram duas expulsões. Racuñal, ao levar dois cartões amarelos, e Cougo, por ter soltado o braço no rosto de um adversário durante uma disputa da bola na linha lateral, ao tentar proteger. Nas outras três partidas restantes, são mais duas expulsões: de Benavidez e Cardaccio. Ou seja: o time uruguaio gosta de entrar forte e não tira o pé das divididas.
Contra o Rampla, o time não apresentou uma grande intensidade de jogo e de marcação. Deu espaços, inclusive, para o rival, embora não aproveitados. Mas durante a partida deixou claro que se sente à vontade com um jogo mais físico, marcado por disputas de espaços. Algo para o Grêmio ligar o sinal de alerta. E se atentar para o fato de, talvez, a necessidade de ter um centroavante como Jael ou Hernane em campo.
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O técnico Eduardo Acevedo não utilizou dois titulares: Benavidez e Cardaccio, este suspenso por expulsão na rodada anterior. Levou ao campo a seguinte escalação: Reyes; Maluella, Nicolás Correa e Goñi; Matiás Suárez, Claudio Rivero, Rabuñal, Cabrera e Cougo; Castro e Germán Rivero. Não só o treinador, mas também a torcida do time uruguaio, comentou que o jogo não foi dos melhores do Defensor, que está acostumado a produzir mais. Mas deixou algumas dicas para o Tricolor. Confira abaixo cinco pontos sobre como joga o Defensor:
Facundo Castro
O jogador que mais mostrou qualidade técnica na partida foi, sem dúvida, Facundo Castro. Criativo, veloz e com qualidade técnica, o meio-campista foi sacado no segundo tempo após a expulsão de Rabuñal. Mas era dos pés dele que saíam as melhores chances do Defensor. Ocupou geralmente o lado esquerdo, mas com liberdade para circular no ataque. Em determinado momento, arrancou pelo meio-campo após se livrar de três marcadores, driblou mais um e sofreu falta forte.
Foi o sopro de lucidez em um jogo tecnicamente fraco. Apesar do belo visual do acanhado estádio do Rampla, nem os jogadores nem o árbitro colaboraram para uma tarde de bom futebol. Foi Castro também o responsável por cruzar da direta para o gol de Correa. O camisa 7 cobrou na segunda trave, onde o zagueiro se movimentou por trás da marcação para receber sozinho e finalizar.
Jogo direto
O Defensor reclamou muito da arbitragem e da maneira como o jogo foi conduzido pelo árbitro Diego Riveiro. O campo também dificultava qualquer troca de passes. A característica da equipe de Acevedo dentro do jogo foi de tabelar para avançar pelos lados do campo. Gerou, assim, as principais jogadas de perigo. No início do jogo, Cougo tabelou com Castro e carregou a bola por todo o campo adversário até deixar Rivero livre, mas o centroavante desperdiçou.
Bola parada forte
O gol de Correa surgiu após cobrança de falta ensaiada. O defensor faz o movimento como se fosse correr para o meio da área, mas se desgarra e vai para a segunda trave. Assim, ficou livre de marcação para receber o cruzamento de Castro, dominar no peito e balançar as redes do rival. A sincronia deu a imprenssão de ser trabalhada por Acevedo e pode ser um dos pontos a ser observados pelo técnico Renato Gaúcho.
Esquema variável com três zagueiros
O início da partida mostrou o Defensor com um esquema tático bem definido: um 3-5-2 marcante, que por vezes durante o jogo se tornava um 4-4-2 em losango. A movimentação de Cougo ou Suárez e da linha defensiva definia a variação. Mas Acevedo iniciou o jogo com a formação bem alinhada. O trio defensivo foi formado por Maluella pela direita, Correa centralizado e Goñi pela esquerda. No meio-campo, três jogadores de mais marcação com Rabuñal e Rivero alinhados e Cabrera solto. Este último é semelhante a Ramiro: é peça de intensidade de sua equipe e mantém movimentação alta. Mas não tem a mesma qualidade técnica.
Disputas fortes e muitos cartões
O Defensor tem levado muitos cartões nesse início de 2018. Só na partida com o Rampla, foram duas expulsões. Racuñal, ao levar dois cartões amarelos, e Cougo, por ter soltado o braço no rosto de um adversário durante uma disputa da bola na linha lateral, ao tentar proteger. Nas outras três partidas restantes, são mais duas expulsões: de Benavidez e Cardaccio. Ou seja: o time uruguaio gosta de entrar forte e não tira o pé das divididas.
Contra o Rampla, o time não apresentou uma grande intensidade de jogo e de marcação. Deu espaços, inclusive, para o rival, embora não aproveitados. Mas durante a partida deixou claro que se sente à vontade com um jogo mais físico, marcado por disputas de espaços. Algo para o Grêmio ligar o sinal de alerta. E se atentar para o fato de, talvez, a necessidade de ter um centroavante como Jael ou Hernane em campo.
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