Nestor Hein, ao lado de Koff, critica o STJD
(Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
O vice-presidente do Grêmio Nestor Hein não poupou críticas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após o julgamento do Pleno que manteve o clube fora da Copa do Brasil.
Embora ressalva que a eliminação seja melhor do que a antiga pena, de exclusão, Hein teceu palavras fortes contra os auditores.
Na sua crítica, o dirigente ainda lembrou o episódio envolvendo um auditor do primeiro julgamento, em 3 de setembro. Na ocasião, Ricardo Graiche foi flagrado com postagens de cunho racista em uma rede social e acabou afastado de sua função.
- Isso é um grande teatro. Fomos julgados por um auditor reconhecidamente racista no primeiro julgamento. É um tribunal de acomodações de interesses, muita consciência individual e pouca consciência coletiva. É uma vergonha, mas temos que conviver com isso - afirmou, após a sessão no Rio de Janeiro.
Bastante inquieto durante as três horas de sessão, Hein agora espera que o tribunal mantenha o rigor diante de novos episódios. Cita casos de homofobia contra clubes gaúchos:
- Queremos ver se vão usar esse mesmo rigor em casos de homofobia contra gaúchos - desafia. - O Grêmio foi julgado por justiceiros, não deram embasamento jurídico a esse julgamento esdrúxulo. Estamos ao sabor do vento.
O dirigente adotou um tom mais ameno ao ponderar que a mudança da pena surge como um alento:
- O fato de o Grêmio não ter sido excluído mais e, sim, eliminado, tem alguma influência, sim.
Paulo César Salomão Filho, em primeiro plano, foi o relator (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Como foi o julgamento
O primeiro a se manifestar foi o procurador Paulo Schmitt, que denunciou o Grêmio pelos atos de injúrias raciais. Com um discurso contundente, ele reforçou o pedido de exclusão do clube e ainda solicitou o aumento da multa, inicialmente colocada em R$ 50 mil, e ainda a perda de mandos de campo, o que não foi levado em consideração pelos auditores.
- A reprodução da prova de vídeo que originou a denuncia era altamente relevante a esse processo, para que a gente não esqueça o que aconteceu, para a gente possa combater e para que o clube seja responsabilizado pelos atos de seus torcedores.
Quando o clube teve a oportunidade, através de seus torcedores, e não se separa o clube e a torcida. Quem separa tenta desinformar a sociedade. Clube e torcida é uma coisa só. Quando o clube teve uma nova oportunidade, vaiou o goleiro, quando ele deveria ser aplaudido pela coragem, por trazer à tona o que a gente esconde debaixo do tapete - disse.
Advogados Asseff Filho e Thiago Brunetto
(Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Logo depois, foi a vez da defesa do Grêmio se manifestar.
Primeiro, o advogado do Grêmio Gabriel Vieira reforçou as ações do clube para combater o racismo antes do incidente na Arena e também as providências tomadas depois das injúrias, como a carta enviada por Felipão a Aranha e o pedido de desculpas por parte do presidente Fábio Koff. Já o Michel Assef Filho citou um caso semelhante ocorrido com a torcida do Paraná, que resultou em multa ao clube paranaense.
A defesa do árbitro Wilton Pereira Sampaio fez a sua participação antes do relator Paulo César Salomão Filho fazer o seu pronunciamento e, na sequência, o seu voto. Ele destacou que o órgão não considera o Grêmio um clube racista, mas decidiu por revogar a exclusão, mas punir a instituição com a perda de três pontos. Como o time gaúcho perdeu o primeiro jogo por 2 a 0, acabou eliminado da Copa do Brasil.
- O Grêmio foi eliminado, não excluído - resumiu o relator.
Todos os demais seis auditores que participaram do julgamento acompanharam o relator e optaram pela eliminação do Grêmio da competição nacional.
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(Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
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Embora ressalva que a eliminação seja melhor do que a antiga pena, de exclusão, Hein teceu palavras fortes contra os auditores.
Na sua crítica, o dirigente ainda lembrou o episódio envolvendo um auditor do primeiro julgamento, em 3 de setembro. Na ocasião, Ricardo Graiche foi flagrado com postagens de cunho racista em uma rede social e acabou afastado de sua função.
- Isso é um grande teatro. Fomos julgados por um auditor reconhecidamente racista no primeiro julgamento. É um tribunal de acomodações de interesses, muita consciência individual e pouca consciência coletiva. É uma vergonha, mas temos que conviver com isso - afirmou, após a sessão no Rio de Janeiro.
Bastante inquieto durante as três horas de sessão, Hein agora espera que o tribunal mantenha o rigor diante de novos episódios. Cita casos de homofobia contra clubes gaúchos:
- Queremos ver se vão usar esse mesmo rigor em casos de homofobia contra gaúchos - desafia. - O Grêmio foi julgado por justiceiros, não deram embasamento jurídico a esse julgamento esdrúxulo. Estamos ao sabor do vento.
O dirigente adotou um tom mais ameno ao ponderar que a mudança da pena surge como um alento:
- O fato de o Grêmio não ter sido excluído mais e, sim, eliminado, tem alguma influência, sim.
Paulo César Salomão Filho, em primeiro plano, foi o relator (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Como foi o julgamento
O primeiro a se manifestar foi o procurador Paulo Schmitt, que denunciou o Grêmio pelos atos de injúrias raciais. Com um discurso contundente, ele reforçou o pedido de exclusão do clube e ainda solicitou o aumento da multa, inicialmente colocada em R$ 50 mil, e ainda a perda de mandos de campo, o que não foi levado em consideração pelos auditores.
- A reprodução da prova de vídeo que originou a denuncia era altamente relevante a esse processo, para que a gente não esqueça o que aconteceu, para a gente possa combater e para que o clube seja responsabilizado pelos atos de seus torcedores.
Quando o clube teve a oportunidade, através de seus torcedores, e não se separa o clube e a torcida. Quem separa tenta desinformar a sociedade. Clube e torcida é uma coisa só. Quando o clube teve uma nova oportunidade, vaiou o goleiro, quando ele deveria ser aplaudido pela coragem, por trazer à tona o que a gente esconde debaixo do tapete - disse.
Advogados Asseff Filho e Thiago Brunetto
(Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Logo depois, foi a vez da defesa do Grêmio se manifestar.
Primeiro, o advogado do Grêmio Gabriel Vieira reforçou as ações do clube para combater o racismo antes do incidente na Arena e também as providências tomadas depois das injúrias, como a carta enviada por Felipão a Aranha e o pedido de desculpas por parte do presidente Fábio Koff. Já o Michel Assef Filho citou um caso semelhante ocorrido com a torcida do Paraná, que resultou em multa ao clube paranaense.
A defesa do árbitro Wilton Pereira Sampaio fez a sua participação antes do relator Paulo César Salomão Filho fazer o seu pronunciamento e, na sequência, o seu voto. Ele destacou que o órgão não considera o Grêmio um clube racista, mas decidiu por revogar a exclusão, mas punir a instituição com a perda de três pontos. Como o time gaúcho perdeu o primeiro jogo por 2 a 0, acabou eliminado da Copa do Brasil.
- O Grêmio foi eliminado, não excluído - resumiu o relator.
Todos os demais seis auditores que participaram do julgamento acompanharam o relator e optaram pela eliminação do Grêmio da competição nacional.
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