Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
No início da semana, Marcos Chitolina deixou o cargo que exerceu durante 20 meses. O ex-assessor de futebol do Grêmio diz ter chegado a um acordo com o presidente Fábio Koff para sair antes do final da temporada. Como já se planejava para não seguir em 2015, afirma não ter guardado mágoas de seus colegas de direção.
Sentimento bem diferente do que tem em relação a alguns ex-dirigentes, que prefere não nomear. Em entrevista a ZH, Chitolina se mostra incomodado com "críticas oportunistas" que recebeu. Por outro lado, faz um balanço positivo de sua passagem ao exaltar o vice-campeonato brasileiro do ano passado e a valorização dos jovens no grupo profissional.
Como se deu a sua saída do departamento de futebol? Ela havia sido combinada?
Marcos Chitolina — Eu já tinha comunicado o presidente em uma época, mas ele achava que eu podia chegar com ele até o final (do mandato). Houve um momento em que chegamos a um comum acordo de que o melhor para o Grêmio era que as pessoas começassem a trabalhar desde agora. É melhor para o processo. Eu já tinha sinalizado que não ficaria.
Que balanço o senhor faz do seu trabalho no departamento de futebol?
Chitolina — Futebol, quando ganha, ganha o presidente, ganha o diretor-executivo. Quando perde, perdem todos juntos também. É um trabalho em conjunto com todas as pessoas que tocam o futebol do Grêmio. Em quase 20 meses no futebol, conquistamos um vice-campeonato brasileiro. Não é nada, não é um título, mas poucos dirigentes têm este resultado. Conseguimos montar um time jovem, com jogadores promissores que darão grandes alegrias ao clube. Vendemos alguns jovens que renderam cerca de R$ 50 milhões para ajudar na parte financeira.
Fala-se muito nas dificuldades que uma eleição em meio à temporada podem trazer. O senhor deixou o departamento de futebol faltando três meses para o fim do ano. Como vê essa questão?
Chitolina — Na minha opinião, a eleição deveria ser no final do ano, mas eu não diria que ela prejudica o time dentro de campo. Tanto que no ano passado nós estávamos em um processo eleitoral, que é o do Conselho Deliberativo, e o Grêmio conquistou sete vitórias consecutivas naquele momento. Agora, depende do dirigente. Eu não deixei, em hipótese alguma, que a eleição entrasse no vestiário. Se ela entra no vestiário, ela pode atrapalhar, sim. Deveria ser uma semana após o último jogo oficial do Grêmio. É o projeto do nosso colega Renato Moreira, que foi passado ao Conselho. Ajudaria o Grêmio a evitar esse prejuízo no meio do ano por causa das eleições.
Ficou alguma mágoa de sua passagem pelo futebol?
Chitolina — Minha saída já estava praticamente traçada. De qualquer maneira, eu não permaneceria após o final do ano.
Faltam dois meses para o final do campeonato. Existem processos políticos, contribuições políticas que fazem parte do Grêmio. O Grêmio é fatiado em vários setores. Agradeço muito ao presidente Fábio Koff por ter me dado a oportunidade de trabalhar no departamento de futebol. Em relação a isso, não há mágoa nenhuma. Agora, ficam algumas mágoas em relação a algumas críticas. Quando elas partem da torcida, a gente sabe que elas são verdadeiras. Mas quando a crítica é oportunista, como vieram de alguns ex-dirigentes, é diferente. Nunca me abalei com isso.
O presidente sabe que eu fiz o melhor possível dentro do que foi estabelecido a mim. Eu tenho consciência de que no momento em que não se ganha, às vezes tem de se achar um culpado. Mas quando não se ganha, todos deixaram de ganhar.
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Sentimento bem diferente do que tem em relação a alguns ex-dirigentes, que prefere não nomear. Em entrevista a ZH, Chitolina se mostra incomodado com "críticas oportunistas" que recebeu. Por outro lado, faz um balanço positivo de sua passagem ao exaltar o vice-campeonato brasileiro do ano passado e a valorização dos jovens no grupo profissional.
Como se deu a sua saída do departamento de futebol? Ela havia sido combinada?
Marcos Chitolina — Eu já tinha comunicado o presidente em uma época, mas ele achava que eu podia chegar com ele até o final (do mandato). Houve um momento em que chegamos a um comum acordo de que o melhor para o Grêmio era que as pessoas começassem a trabalhar desde agora. É melhor para o processo. Eu já tinha sinalizado que não ficaria.
Que balanço o senhor faz do seu trabalho no departamento de futebol?
Chitolina — Futebol, quando ganha, ganha o presidente, ganha o diretor-executivo. Quando perde, perdem todos juntos também. É um trabalho em conjunto com todas as pessoas que tocam o futebol do Grêmio. Em quase 20 meses no futebol, conquistamos um vice-campeonato brasileiro. Não é nada, não é um título, mas poucos dirigentes têm este resultado. Conseguimos montar um time jovem, com jogadores promissores que darão grandes alegrias ao clube. Vendemos alguns jovens que renderam cerca de R$ 50 milhões para ajudar na parte financeira.
Fala-se muito nas dificuldades que uma eleição em meio à temporada podem trazer. O senhor deixou o departamento de futebol faltando três meses para o fim do ano. Como vê essa questão?
Chitolina — Na minha opinião, a eleição deveria ser no final do ano, mas eu não diria que ela prejudica o time dentro de campo. Tanto que no ano passado nós estávamos em um processo eleitoral, que é o do Conselho Deliberativo, e o Grêmio conquistou sete vitórias consecutivas naquele momento. Agora, depende do dirigente. Eu não deixei, em hipótese alguma, que a eleição entrasse no vestiário. Se ela entra no vestiário, ela pode atrapalhar, sim. Deveria ser uma semana após o último jogo oficial do Grêmio. É o projeto do nosso colega Renato Moreira, que foi passado ao Conselho. Ajudaria o Grêmio a evitar esse prejuízo no meio do ano por causa das eleições.
Ficou alguma mágoa de sua passagem pelo futebol?
Chitolina — Minha saída já estava praticamente traçada. De qualquer maneira, eu não permaneceria após o final do ano.
Faltam dois meses para o final do campeonato. Existem processos políticos, contribuições políticas que fazem parte do Grêmio. O Grêmio é fatiado em vários setores. Agradeço muito ao presidente Fábio Koff por ter me dado a oportunidade de trabalhar no departamento de futebol. Em relação a isso, não há mágoa nenhuma. Agora, ficam algumas mágoas em relação a algumas críticas. Quando elas partem da torcida, a gente sabe que elas são verdadeiras. Mas quando a crítica é oportunista, como vieram de alguns ex-dirigentes, é diferente. Nunca me abalei com isso.
O presidente sabe que eu fiz o melhor possível dentro do que foi estabelecido a mim. Eu tenho consciência de que no momento em que não se ganha, às vezes tem de se achar um culpado. Mas quando não se ganha, todos deixaram de ganhar.
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