
Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
Penso que uma partida de futebol que contempla noventa minutos de ação traz esse tempo como ideal para todos os envolvidos. E quando faço essa referência, quero incluir todos o segmentos que fazem partida desta eventual partida. Noventa minutos são suficientes para que qualquer das equipes em campo possam desenvolver seu futebol, possuindo, assim, período de tempo justo para que possam adotar tudo aquilo que prepararam.
Tanto isso corresponde a realidade que muitas competições em que se torna necessário definir um vencedor, após resultado de empate no jogo propriamente dito, adotaram a exclusão das chamadas prorrogações e passaram às decisões diretamente na cobrança de penalidades máximas. No atual campeonato mundial, e não é a primeira vez, a prorrogação faz parte da decisão em caso de empate.
Em 1995, na decisão com o Ajax, da Holanda, o Grêmio havia tido um atleta expulso no decorrer do tempo normal de jogo, que ao terminar empatado levou obrigatoriamente à prorrogação. Por óbvio, o jogo jogado, mesmo numa prorrogação, como desgaste físico de atletas e emocional de torcedores, traria um resultado mais justo do que a cobrança de pênaltis.
Mas é importante que se frise, cada caso é um caso, e as opiniões podem variar dependendo da situação. Nós, que estávamos no banco de reservas à beira do campo naquele jogo contra o Ajax, sentimos diretamente a exaustão de nossos atletas, por todos os componentes que envolvem uma finalíssima. Mas, com garra, determinação e profissionalismo, os atletas gremistas se doaram ao jogo e enfrentaram a tal prorrogação com todo o denodo e mantiveram o resultado de empate, mesmo considerando que haviam jogado 70% da partida com um jogador a menos, por expulsão. Sabe-se que, infelizmente, perdemos nos pênaltis. Mas, como disse, cada caso é um caso.
Sonhar não custa nada
Em 1983, quando conquistamos o título mundial, a prorrogação havida foi amplamente benéfica para o Grêmio, pois nosso craque Renato decidiu a partida, fazendo o gol da vitória justamente na prorrogação. Qual gremista naquele momento não entendeu como necessária e proveitosa a prorrogação? Nesse jogo recém realizado contra o Pachuca, a prorrogação foi absolutamente importante, não somente pelo resulto obtido, mas pelas causas que levaram ao resultado. O time gremista estava muitíssimo bem preparado fisicamente, e o adversário mexicano sentiu o esforço da partida anterior e, na tal prorrogação, sofreu uma brusca queda de rendimento físico, que foi um dos componentes da grande vitória gremista.
Aliás, não foi o único, pois técnica e taticamente, o Grêmio foi e é superior ao Pachuca. Nesse caso, se a decisão fosse diretamente para as penalidades, as chances de equidade teriam crescido assustadoramente. Ainda assim, penso que os que mais sofrem com o tempo extra, e refiro, por experiência própria, somos nós torcedores. Indescritível a extensão da preocupação e do sofrimento com as tais prorrogações. Parece que aquilo não vai acabar jamais, principalmente quando nos sentimos em condições teoricamente inferiores. Por todos esses motivos, como escrevi ontem, quero sonhar, acreditar que possa se tornar realidade, uma vitória tranquila, sem prorrogação, contra o Real Madrid. Ninguém precisa me alertar ou lembrar, eu bem sei que é um sonho, mas sonhar não custa nada.
A força do Rio Grande e do Brasil
De outra parte, tentando voltar ao mundo real, tenho convicção plena que nosso técnico Renato, junto com sua equipe de trabalho, deve ter debulhado tudo aquilo que o Real Madrid produziu em campo contra Al Jazira. Claro que, quando se tratar de improvisações, de jogadas de Cristiano Ronaldo e de outros craques madrilenhos, pouco adiantarão previsões, pois como disse, eles são absolutamente imprevisíveis.
Mas, coletivamente, e futebol é um esporte coletivo, tenho fé que, com trabalho, doação, dedicação de nossos atletas, o Real não é imbatível, mesmo sendo quase isso. E vai depender muito da escalação tricolor, na medida em que Renato observou as virtudes e eventuais defeitos do time espanhol. No entanto, não canso de dizer que vamos enfrentar o maior de todos, o melhor de todos os tempos, o que mais títulos mundiais conquistou e segue empilhando títulos.
Porém, sabe-se que não existe jogo jogado. Há vários exemplos anteriores, em que equipes muito inferiores, e não é o caso de agora, saíram vencedoras contra gigantes do futebol. Vencer o Mundial seria um presente inesquecível natalino para a nação tricolor. Mas 2017 já nos trouxe muitas alegrias. E o tri inédito da Libertadores para o futebol gaúcho é uma glória inestimável. Ser o maior vencedor de Libertadores brasileiro, ser Rei de Copas, onde se inclui a Copa do Brasil, são feitos que atravessarão séculos. Nossos atletas receberão nossa energia superpositiva e mostrarão a força do Rio Grande do Sul e do Brasil.
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Tanto isso corresponde a realidade que muitas competições em que se torna necessário definir um vencedor, após resultado de empate no jogo propriamente dito, adotaram a exclusão das chamadas prorrogações e passaram às decisões diretamente na cobrança de penalidades máximas. No atual campeonato mundial, e não é a primeira vez, a prorrogação faz parte da decisão em caso de empate.
Em 1995, na decisão com o Ajax, da Holanda, o Grêmio havia tido um atleta expulso no decorrer do tempo normal de jogo, que ao terminar empatado levou obrigatoriamente à prorrogação. Por óbvio, o jogo jogado, mesmo numa prorrogação, como desgaste físico de atletas e emocional de torcedores, traria um resultado mais justo do que a cobrança de pênaltis.
Mas é importante que se frise, cada caso é um caso, e as opiniões podem variar dependendo da situação. Nós, que estávamos no banco de reservas à beira do campo naquele jogo contra o Ajax, sentimos diretamente a exaustão de nossos atletas, por todos os componentes que envolvem uma finalíssima. Mas, com garra, determinação e profissionalismo, os atletas gremistas se doaram ao jogo e enfrentaram a tal prorrogação com todo o denodo e mantiveram o resultado de empate, mesmo considerando que haviam jogado 70% da partida com um jogador a menos, por expulsão. Sabe-se que, infelizmente, perdemos nos pênaltis. Mas, como disse, cada caso é um caso.
Sonhar não custa nada
Em 1983, quando conquistamos o título mundial, a prorrogação havida foi amplamente benéfica para o Grêmio, pois nosso craque Renato decidiu a partida, fazendo o gol da vitória justamente na prorrogação. Qual gremista naquele momento não entendeu como necessária e proveitosa a prorrogação? Nesse jogo recém realizado contra o Pachuca, a prorrogação foi absolutamente importante, não somente pelo resulto obtido, mas pelas causas que levaram ao resultado. O time gremista estava muitíssimo bem preparado fisicamente, e o adversário mexicano sentiu o esforço da partida anterior e, na tal prorrogação, sofreu uma brusca queda de rendimento físico, que foi um dos componentes da grande vitória gremista.
Aliás, não foi o único, pois técnica e taticamente, o Grêmio foi e é superior ao Pachuca. Nesse caso, se a decisão fosse diretamente para as penalidades, as chances de equidade teriam crescido assustadoramente. Ainda assim, penso que os que mais sofrem com o tempo extra, e refiro, por experiência própria, somos nós torcedores. Indescritível a extensão da preocupação e do sofrimento com as tais prorrogações. Parece que aquilo não vai acabar jamais, principalmente quando nos sentimos em condições teoricamente inferiores. Por todos esses motivos, como escrevi ontem, quero sonhar, acreditar que possa se tornar realidade, uma vitória tranquila, sem prorrogação, contra o Real Madrid. Ninguém precisa me alertar ou lembrar, eu bem sei que é um sonho, mas sonhar não custa nada.
A força do Rio Grande e do Brasil
De outra parte, tentando voltar ao mundo real, tenho convicção plena que nosso técnico Renato, junto com sua equipe de trabalho, deve ter debulhado tudo aquilo que o Real Madrid produziu em campo contra Al Jazira. Claro que, quando se tratar de improvisações, de jogadas de Cristiano Ronaldo e de outros craques madrilenhos, pouco adiantarão previsões, pois como disse, eles são absolutamente imprevisíveis.
Mas, coletivamente, e futebol é um esporte coletivo, tenho fé que, com trabalho, doação, dedicação de nossos atletas, o Real não é imbatível, mesmo sendo quase isso. E vai depender muito da escalação tricolor, na medida em que Renato observou as virtudes e eventuais defeitos do time espanhol. No entanto, não canso de dizer que vamos enfrentar o maior de todos, o melhor de todos os tempos, o que mais títulos mundiais conquistou e segue empilhando títulos.
Porém, sabe-se que não existe jogo jogado. Há vários exemplos anteriores, em que equipes muito inferiores, e não é o caso de agora, saíram vencedoras contra gigantes do futebol. Vencer o Mundial seria um presente inesquecível natalino para a nação tricolor. Mas 2017 já nos trouxe muitas alegrias. E o tri inédito da Libertadores para o futebol gaúcho é uma glória inestimável. Ser o maior vencedor de Libertadores brasileiro, ser Rei de Copas, onde se inclui a Copa do Brasil, são feitos que atravessarão séculos. Nossos atletas receberão nossa energia superpositiva e mostrarão a força do Rio Grande do Sul e do Brasil.
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