
Foto destaque: Lucas Uebel / Grêmio, DVG
O gol de Everton devolveu o alívio e os sorrisos para os rostos tricolores no Estádio Hazza Bin Zayed, nesta terça-feira, depois de mais de mais de 90 minutos de cenho franzido, músculos enrijecidos e unhas roídas - por parte de torcedores e do banco de reservas do Grêmio. A estreia do Tricolor no Mundial de Clubes deixa uma dúvida sobre o que esperar para a final. Contra o Pachuca, o Tricolor se viu como um andarilho sem bússola no meio do deserto. A estreia pesou, admitiram todos, a um pasos que há problemas a serem corrigidos para a decisão.
O primeiro e principal problema: sem Arthur, o Grêmio viu a bola colar no pé mexicano. O volante gremista tem a saída de bola e qualidade no passe como principal característica. Michel, seu substituto, carrega consigo um bom toque de bola. Mas é mais estático e ressente do melhor ritmo de jogo. A dupla com Jailson apresenta duas peças parecidas. Nenhum deles se apresentou como opção de passe mais à frente durante a partida. Luan foi obrigado a recuar muito, especialmente no primeiro tempo, mas não conseguiu ser o controlador de bola que é Arthur.
Não foi o Grêmio da Libertadores. Todo mundo conhece o Grêmio e sabe que pode jogar muito mais que hoje. Se não fizemos tudo que sabemos hoje e vencemos, temos boas esperanças para a fina (Renato Gaúcho)
Alia-se a falta de um dos destaques da temporada com a ansiedade e nervosismo de uma estreia em Mundial de Clubes e está feito o coquetel explosivo. Os jogadores admitiram na zona mista que a tensão teve papel determinante no padrão de atuação. Autor do gol, Everton viu a equipe crescer apenas na prorrogação.
- Acho que mais a ansiedade de chegar na final, acabamos errando passes que não estamos acostumados, acabamos fugindo um pouco da nossa característica e do nosso estilo. Mas soubemos controlar e jogar naturalmente depois do gol - disse o protagonista.
Everton garantiu a vitória no segundo tempo (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
O principal lance do jogo, aos 4 minutos do primeiro tempo da prorrogação, sai de uma insistência de um dos melhores do jogo, Bruno Cortez, e da cobrança rápida de lateral. A jogada individual de Everton caiu como uma luva para a partida. Há, porém, um ponto a determinante também na mudança de estilo. Se há alguém que apresente uma veia controladora é Léo Moura.
O experiente lateral alia os anos de carreira em um clube do tamanho do Flamengo com qualidade técnica. A força de Edílson foi muito útil. Mas o Grêmio precisava da bola nos minutos mais decisivos. Do controle. Do norte. Ainda que sem o magnetismo de Arthur, encontrou em Léo. Jael, antes, também fora fundamental ao dar um caráter mais brigador, aéreo e determinado ao ataque gremista.
Apesar da marca de ser um time de toque de bola, o Grêmio não se desespera quando não a tem. Baseia-se em seu sistema defensivo sólido, especialmente com a dupla Geromel e Kannemann. Só que não construiu nenhuma chance de contra-ataque em velocidade. Ainda viu o japonês Honda ficar duas vezes a ponto de fuzilar Grohe, mas ser desarmado por Bruno Cortez, um gigante na partida. Os mexicanos conseguiram muitas vezes tirar Michel e Jailson do lugar e abrir um buraco no meio-campo.
- Não (melhorou) só com a minha entrada, mas com Everton, Léo Moura também. Quem entrou, pode ajudar. Não só com a minha entrada. É agradecer a Deus, descansar e pensar no adversário que vamos enfrentar na final - comentou o centroavante Jael.
Jael melhorou o desempenho do time no segundo tempo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)
Urretaviscaya saía do lado direito para confundir a marcação do Tricolor pelo meio. E a troca de posições do Pachuca envolveu um Grêmio sem soluções. A saída veio na jogada individual e, veja só, na força do banco de reservas com Jael, Everton e Léo Moura.
O pior já passou, ufa. A grande final vem aí no sábado, às 15h no horário de Brasília, contra o vencedor de Real Madrid e Al Jazira, que se enfrentam nesta quarta-feira. Se quiser encarar os merengues, Renato terá de encontrar seu norte. Sem a "bússola" chamada Arthur.
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O primeiro e principal problema: sem Arthur, o Grêmio viu a bola colar no pé mexicano. O volante gremista tem a saída de bola e qualidade no passe como principal característica. Michel, seu substituto, carrega consigo um bom toque de bola. Mas é mais estático e ressente do melhor ritmo de jogo. A dupla com Jailson apresenta duas peças parecidas. Nenhum deles se apresentou como opção de passe mais à frente durante a partida. Luan foi obrigado a recuar muito, especialmente no primeiro tempo, mas não conseguiu ser o controlador de bola que é Arthur.
Não foi o Grêmio da Libertadores. Todo mundo conhece o Grêmio e sabe que pode jogar muito mais que hoje. Se não fizemos tudo que sabemos hoje e vencemos, temos boas esperanças para a fina (Renato Gaúcho)
Alia-se a falta de um dos destaques da temporada com a ansiedade e nervosismo de uma estreia em Mundial de Clubes e está feito o coquetel explosivo. Os jogadores admitiram na zona mista que a tensão teve papel determinante no padrão de atuação. Autor do gol, Everton viu a equipe crescer apenas na prorrogação.
- Acho que mais a ansiedade de chegar na final, acabamos errando passes que não estamos acostumados, acabamos fugindo um pouco da nossa característica e do nosso estilo. Mas soubemos controlar e jogar naturalmente depois do gol - disse o protagonista.
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O principal lance do jogo, aos 4 minutos do primeiro tempo da prorrogação, sai de uma insistência de um dos melhores do jogo, Bruno Cortez, e da cobrança rápida de lateral. A jogada individual de Everton caiu como uma luva para a partida. Há, porém, um ponto a determinante também na mudança de estilo. Se há alguém que apresente uma veia controladora é Léo Moura.
O experiente lateral alia os anos de carreira em um clube do tamanho do Flamengo com qualidade técnica. A força de Edílson foi muito útil. Mas o Grêmio precisava da bola nos minutos mais decisivos. Do controle. Do norte. Ainda que sem o magnetismo de Arthur, encontrou em Léo. Jael, antes, também fora fundamental ao dar um caráter mais brigador, aéreo e determinado ao ataque gremista.
Apesar da marca de ser um time de toque de bola, o Grêmio não se desespera quando não a tem. Baseia-se em seu sistema defensivo sólido, especialmente com a dupla Geromel e Kannemann. Só que não construiu nenhuma chance de contra-ataque em velocidade. Ainda viu o japonês Honda ficar duas vezes a ponto de fuzilar Grohe, mas ser desarmado por Bruno Cortez, um gigante na partida. Os mexicanos conseguiram muitas vezes tirar Michel e Jailson do lugar e abrir um buraco no meio-campo.
- Não (melhorou) só com a minha entrada, mas com Everton, Léo Moura também. Quem entrou, pode ajudar. Não só com a minha entrada. É agradecer a Deus, descansar e pensar no adversário que vamos enfrentar na final - comentou o centroavante Jael.
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Urretaviscaya saía do lado direito para confundir a marcação do Tricolor pelo meio. E a troca de posições do Pachuca envolveu um Grêmio sem soluções. A saída veio na jogada individual e, veja só, na força do banco de reservas com Jael, Everton e Léo Moura.
O pior já passou, ufa. A grande final vem aí no sábado, às 15h no horário de Brasília, contra o vencedor de Real Madrid e Al Jazira, que se enfrentam nesta quarta-feira. Se quiser encarar os merengues, Renato terá de encontrar seu norte. Sem a "bússola" chamada Arthur.
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Comentários
Comentários (1)
VOCÊ QUE ESTÁ CANSADO DE TER POUCA PROGRAMAÇÃO DE TVV ASSSINATURA E NÃO CONCORDA COM OS VALORES COBRADOS
FAÇO LIBERAÇÃO E DIMINUÍMOS O VALOR DA CONTA
PARA TODO BRASIL
WHATZSAP 11 958694345
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