
A história está eternizada na memória de cada um dos gremistas espalhados pelos quatro cantos do planeta: "Com dois golaços de Portaluppi, Grêmio para sempre Campeão Mundial", diz parte da letra de uma música entoada à plenos pulmões pela Geral do Grêmio e reverberada por toda a Arena.
Tudo o que foi escrito jamais será apagado, e essa glória contou com a ajuda de quatro personagens que novamente estão presentes na caminhada pelo bicampeonato Mundial: Adalberto Preis, Antônio Carlos Verardi, Saul Berdichevski e Renato Portaluppi.
Vice-presidente em 1983 e em 2017, Preis relembra com carinho a parceria vitoriosa de outrora reeditada neste edição do Mundial de Clubes, a terceira disputada pelo Tricolor. A glória máxima do Clube até hoje foi possível graças à força do grupo, mas um personagem em especial chamou a atenção do mundo. "Renato era um jogador irreverente, mas muito disciplinado", lembra Preis.
O tratamento com o jovem Renato à época era como de um pai para seu filho. Dessa forma que o Superintendente do Clube, Antonio Carlos Verardi, tratava o ponteiro-direito do Tricolor.
"Sempre foi um predestinado. O Renato era, e continua sendo, uma pessoal muito especial. Até me perguntam se meus cabelos brancos são em virtude dos problemas que ele me deu enquanto jogador, mas não... ele é uma pessoa incrível", conta Verardi.
Com muito bom humor, o hoje técnico Renato confirma a história de Verardi. "Na minha época o Seu Verardi só tinha cabelos pretos, porque eu não dava problema pra ele, eu dava problema para os adversários", se diverte.
E realmente, os alemães do Hamburgo tiveram diversos problemas com aquele camisa 7. Daquele ano, o diretor de futebol Saul Berdichevski lembra com saudade dos momentos posteriores à confirmação do título Mundial, após prorrogação. "Tive a alegria de dar a volta olímpica no estádio Nacional de Tóquio. Até em uma foto que guardo até hoje apareço ao lado do De León. É um momento que guardarei pra sempre", afirma Saul. Já Renato, brinca com sua atuação até hoje. "Naquele jogo não fui bem... me dou nota 4", se diverte o autor dos dois gols que deram o título ao Grêmio.
Passados 34 anos da conquista, o Grêmio está de volta ao Mundial de Clubes. Dessa vez, com Renato no comando do plantel que começará a busca pelo bicampeonato do torneio nesta terça-feira contra o Pachuca, do México. E o quarteto campeão está novamente junto para buscar este feito.
Para isso, toda a experiência é necessária, como garante o técnico Renato: "O tempo passa pra todo mundo, é algo diferente.
É importante ter sido campeão do Mundo porque procuro passar essa tranquilidade que eu tinha na época para o meu grupo agora, principalmente para os mais jovens".
A identificação de Renato com o Grêmio é colossal. E Adalberto Preis lembra uma das razões que o motivaram a sugerir o nome do técnico ao Conselho de Administração para voltar ao comando do Grêmio em 2016. "O que me fez ter certeza que daria certo nesta passagem é que ele estaria mais amadurecido e que eles estaria trabalhando com pessoas que conhecem a personalidade dele, pondera.
A caminhada pelo Mundial começou em 2015, onde o Grêmio se reestruturou internamente. Após 15 anos sem conquistas nacionais, o Tricolor voltou ao cenário dos títulos com a Copa do Brasil. Em 2017, o planejamento Tricolor focou a conquista da Libertadores da América. E ela veio de forma incontestável após duas vitórias contra o Lanús, da Argentina.
Por mais que o tricampeonato da América deva ser comemorado, internamente, todos sabem que a festa pelo título acabou, mas o trabalho ainda não. "Foi muito oportuno esse descanso pós-título da Libertadores para estarmos aqui hoje. O Renato sabe, e já passou isso para seu grupo, que agora os festejos se encerraram e que o trabalho deve continuar forte na busca pelo título Mundial aqui nos Emirados Árabes. Quem se habilita a estar aqui é porque mereceu", afirma Preis
E esses personagens certamente merecem compartilhar esse momento mais uma vez. "Me sinto honrado de ter dedicado minha vida ao Grêmio e ter a oportunidade de ver a grandeza desse Clube em disputar o terceiro Mundial e com minha presença ainda", emociona-se Verardi.
A vontade de conquistar o mundo também pode ser sentida em um curto bate-papo com o dr. Saul. "Vivemos com a ansiedade e o desejo de reviver o que passamos em Tóquio em 1983.
Esperamos reeditar esse momento mágico aqui nos Emirados Árabes", acredita.
Para que se repita a história de 1983, o Grêmio precisa vencer dois confrontos. O primeiro, contra o Pachuca, do México. Depois, o confronto da grande final. Todos estão preparados para fazer história mais uma vez.
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Tudo o que foi escrito jamais será apagado, e essa glória contou com a ajuda de quatro personagens que novamente estão presentes na caminhada pelo bicampeonato Mundial: Adalberto Preis, Antônio Carlos Verardi, Saul Berdichevski e Renato Portaluppi.
Vice-presidente em 1983 e em 2017, Preis relembra com carinho a parceria vitoriosa de outrora reeditada neste edição do Mundial de Clubes, a terceira disputada pelo Tricolor. A glória máxima do Clube até hoje foi possível graças à força do grupo, mas um personagem em especial chamou a atenção do mundo. "Renato era um jogador irreverente, mas muito disciplinado", lembra Preis.
O tratamento com o jovem Renato à época era como de um pai para seu filho. Dessa forma que o Superintendente do Clube, Antonio Carlos Verardi, tratava o ponteiro-direito do Tricolor.
"Sempre foi um predestinado. O Renato era, e continua sendo, uma pessoal muito especial. Até me perguntam se meus cabelos brancos são em virtude dos problemas que ele me deu enquanto jogador, mas não... ele é uma pessoa incrível", conta Verardi.
Com muito bom humor, o hoje técnico Renato confirma a história de Verardi. "Na minha época o Seu Verardi só tinha cabelos pretos, porque eu não dava problema pra ele, eu dava problema para os adversários", se diverte.
E realmente, os alemães do Hamburgo tiveram diversos problemas com aquele camisa 7. Daquele ano, o diretor de futebol Saul Berdichevski lembra com saudade dos momentos posteriores à confirmação do título Mundial, após prorrogação. "Tive a alegria de dar a volta olímpica no estádio Nacional de Tóquio. Até em uma foto que guardo até hoje apareço ao lado do De León. É um momento que guardarei pra sempre", afirma Saul. Já Renato, brinca com sua atuação até hoje. "Naquele jogo não fui bem... me dou nota 4", se diverte o autor dos dois gols que deram o título ao Grêmio.
Passados 34 anos da conquista, o Grêmio está de volta ao Mundial de Clubes. Dessa vez, com Renato no comando do plantel que começará a busca pelo bicampeonato do torneio nesta terça-feira contra o Pachuca, do México. E o quarteto campeão está novamente junto para buscar este feito.
Para isso, toda a experiência é necessária, como garante o técnico Renato: "O tempo passa pra todo mundo, é algo diferente.
É importante ter sido campeão do Mundo porque procuro passar essa tranquilidade que eu tinha na época para o meu grupo agora, principalmente para os mais jovens".
A identificação de Renato com o Grêmio é colossal. E Adalberto Preis lembra uma das razões que o motivaram a sugerir o nome do técnico ao Conselho de Administração para voltar ao comando do Grêmio em 2016. "O que me fez ter certeza que daria certo nesta passagem é que ele estaria mais amadurecido e que eles estaria trabalhando com pessoas que conhecem a personalidade dele, pondera.
A caminhada pelo Mundial começou em 2015, onde o Grêmio se reestruturou internamente. Após 15 anos sem conquistas nacionais, o Tricolor voltou ao cenário dos títulos com a Copa do Brasil. Em 2017, o planejamento Tricolor focou a conquista da Libertadores da América. E ela veio de forma incontestável após duas vitórias contra o Lanús, da Argentina.
Por mais que o tricampeonato da América deva ser comemorado, internamente, todos sabem que a festa pelo título acabou, mas o trabalho ainda não. "Foi muito oportuno esse descanso pós-título da Libertadores para estarmos aqui hoje. O Renato sabe, e já passou isso para seu grupo, que agora os festejos se encerraram e que o trabalho deve continuar forte na busca pelo título Mundial aqui nos Emirados Árabes. Quem se habilita a estar aqui é porque mereceu", afirma Preis
E esses personagens certamente merecem compartilhar esse momento mais uma vez. "Me sinto honrado de ter dedicado minha vida ao Grêmio e ter a oportunidade de ver a grandeza desse Clube em disputar o terceiro Mundial e com minha presença ainda", emociona-se Verardi.
A vontade de conquistar o mundo também pode ser sentida em um curto bate-papo com o dr. Saul. "Vivemos com a ansiedade e o desejo de reviver o que passamos em Tóquio em 1983.
Esperamos reeditar esse momento mágico aqui nos Emirados Árabes", acredita.
Para que se repita a história de 1983, o Grêmio precisa vencer dois confrontos. O primeiro, contra o Pachuca, do México. Depois, o confronto da grande final. Todos estão preparados para fazer história mais uma vez.
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