
Lauro Alves / Agencia RBS
Não foi a festa completa, mas quem se importa com isso? Com menos energia do que se previa, o Grêmio perdeu por 1 a 0 para o Barcelona-EQU nesta quarta-feira (1º), na Arena, mas, pelo saldo de gols — havia vencido por 3 a 0 a primeira partida — garantiu-se, pela quinta vez, em uma final de Libertadores.
No fim, os mais de 54 mil torcedores presentes não se importaram em não gritar gol. Trataram de festejar a abertura do caminho que poderá desembocar no sonhado tricampeonato da Libertadores.
No primeiro tempo, a larga vantagem obtida em Guayaquil pareceu ter feito mal ao Grêmio. Faltou ao time a mesma vibração que emanava das cadeiras e transformava a Arena em um caldeirão efervescente. Tanto que o primeiro chute só ocorreu aos 10 minutos, por Edilson, em uma cobrança de falta que Luan havia sofrido de Mena. A bola, entretanto, passou muito longe.
Até então, apenas o Barcelona buscava o jogo, embora de forma desorganizada. Ainda era o melhor momento de Jailson, bem postado na frente da área. Arthur acompanhava Damian Díaz de perto e o time não corria riscos. Tudo, portanto, transcorria bem e a vaga era encaminhada sem sustos.
Os problemas começavam na frente, onde Cícero, improvisado no lugar do lesionado Lucas Barrios, corria de um canto a outro, sem achar seu lugar. Também faltava inspiração a Fernandinho, contido sem dificuldades pela marcação. As chances eram raras e sem melhor definição. Aos 15, Cícero ajeitou de cabeça e Arthur, que vinha na corrida, bateu rasteiro, para fora. Aos 19, finalmente, um grande momento. Arreaga afastou errado, para a frente da área, onde Luan aparou e forçou Banguera a defesa difícil.
Marcos Caicedo, então, passou a desequilibrar. Aos 30, ele chutou cruzado, para a defesa de Grohe. Aos 32, o insinuante atacante que a torcida do Barcelona estranhou por não ter iniciado o jogo em Guayaquil, fez jogada brilhante. Em velocidade, passou por Edilson e Geromel e, no limite do gramado, ainda deu um corte em Arthur. Depois, cruzou na direção do goleador Jonatan Álvez que venceu Grohe com um chute forte. Foi o primeiro momento de aflição da torcida.
A intranquilidade poderia ter passado pouco depois, não fosse a imprecisão de Cícero. Aos 35 minutos, Luan abriu na esquerda e Fernandinho cruzou na direção do centroavante improvisado, que torneou errado.
Em desvantagem, o Grêmio perturbou-se, errou passes e buscou ligar a defesa ao ataque com balões, sem que a bola passasse pelos armadores. A torcida percebeu, tentou incentivar a equipe com seus cantos e batucada, mas não adiantou.
Ao obter três escanteios em sequência logo no começo do segundo tempo, o Grêmio voltou a dar esperança aos torcedores.Percebia-se, pelo menos, uma nova atitude, embora faltasse um mínimo de organização. Tanto que foi preciso uma arrancada de Geromel para surgir um arremate, do próprio zagueiro, para fora.
Quando Everton preparava-se para entrar em campo, no lugar de Fernandinho, um novo susto. Livre, Estrerilla chutou da entrada da área e acertou a trave.
De parte do Grêmio, a falta de clareza persistia. A troca de passes ia bem até a entrada da área, onde o Barcelona rebatia com uma zaga bem postada. Uma isolada chance surgiu aos 18 minutos no recuo errado da zaga que Luan concluiu sem direção. Renato, então, recorreu ao contestado Jael. Pouco antes de ser substituído, Cícero partiu em velocidade, mas o chute parou nas mãos de Banguera, impacientando de vez os torcedores.
Recebido com um princípio de vaias, que Renato tratou de censurar, Jael deu algum trabalho aos defensores em seus primeiros movimentos. Esteve, por exemplo, na origem do lance em que Edilson avançou pela direita e cruzou para defesa salvadora de Banguera.
Se não atacava com qualidade, o Grêmio, ao menos, já mantinha o Barcelona longe de sua meta. Pesava para o time equatoriano, talvez, o cansaço de uma viagem que durou três dias. Aos 32,
Cortez cruzou e Jael, de cabeça, acertou a trave.
Os minutos finais foram de alguma administração por parte do Grêmio, que também já passava alguns sinais de cansaço. A torcida, cantando ainda mais alto e acenando suas bandeiras, já começava a pensar no que virá pela frente. Até o dia 22, data do primeiro jogo da final, Renato terá o tempo necessário para corrigir os erros desta quarta-feira para que o sonho do tri siga vivo, mesmo com decisão fora de casa.
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No fim, os mais de 54 mil torcedores presentes não se importaram em não gritar gol. Trataram de festejar a abertura do caminho que poderá desembocar no sonhado tricampeonato da Libertadores.
No primeiro tempo, a larga vantagem obtida em Guayaquil pareceu ter feito mal ao Grêmio. Faltou ao time a mesma vibração que emanava das cadeiras e transformava a Arena em um caldeirão efervescente. Tanto que o primeiro chute só ocorreu aos 10 minutos, por Edilson, em uma cobrança de falta que Luan havia sofrido de Mena. A bola, entretanto, passou muito longe.
Até então, apenas o Barcelona buscava o jogo, embora de forma desorganizada. Ainda era o melhor momento de Jailson, bem postado na frente da área. Arthur acompanhava Damian Díaz de perto e o time não corria riscos. Tudo, portanto, transcorria bem e a vaga era encaminhada sem sustos.
Os problemas começavam na frente, onde Cícero, improvisado no lugar do lesionado Lucas Barrios, corria de um canto a outro, sem achar seu lugar. Também faltava inspiração a Fernandinho, contido sem dificuldades pela marcação. As chances eram raras e sem melhor definição. Aos 15, Cícero ajeitou de cabeça e Arthur, que vinha na corrida, bateu rasteiro, para fora. Aos 19, finalmente, um grande momento. Arreaga afastou errado, para a frente da área, onde Luan aparou e forçou Banguera a defesa difícil.
Marcos Caicedo, então, passou a desequilibrar. Aos 30, ele chutou cruzado, para a defesa de Grohe. Aos 32, o insinuante atacante que a torcida do Barcelona estranhou por não ter iniciado o jogo em Guayaquil, fez jogada brilhante. Em velocidade, passou por Edilson e Geromel e, no limite do gramado, ainda deu um corte em Arthur. Depois, cruzou na direção do goleador Jonatan Álvez que venceu Grohe com um chute forte. Foi o primeiro momento de aflição da torcida.
A intranquilidade poderia ter passado pouco depois, não fosse a imprecisão de Cícero. Aos 35 minutos, Luan abriu na esquerda e Fernandinho cruzou na direção do centroavante improvisado, que torneou errado.
Em desvantagem, o Grêmio perturbou-se, errou passes e buscou ligar a defesa ao ataque com balões, sem que a bola passasse pelos armadores. A torcida percebeu, tentou incentivar a equipe com seus cantos e batucada, mas não adiantou.
Ao obter três escanteios em sequência logo no começo do segundo tempo, o Grêmio voltou a dar esperança aos torcedores.Percebia-se, pelo menos, uma nova atitude, embora faltasse um mínimo de organização. Tanto que foi preciso uma arrancada de Geromel para surgir um arremate, do próprio zagueiro, para fora.
Quando Everton preparava-se para entrar em campo, no lugar de Fernandinho, um novo susto. Livre, Estrerilla chutou da entrada da área e acertou a trave.
De parte do Grêmio, a falta de clareza persistia. A troca de passes ia bem até a entrada da área, onde o Barcelona rebatia com uma zaga bem postada. Uma isolada chance surgiu aos 18 minutos no recuo errado da zaga que Luan concluiu sem direção. Renato, então, recorreu ao contestado Jael. Pouco antes de ser substituído, Cícero partiu em velocidade, mas o chute parou nas mãos de Banguera, impacientando de vez os torcedores.
Recebido com um princípio de vaias, que Renato tratou de censurar, Jael deu algum trabalho aos defensores em seus primeiros movimentos. Esteve, por exemplo, na origem do lance em que Edilson avançou pela direita e cruzou para defesa salvadora de Banguera.
Se não atacava com qualidade, o Grêmio, ao menos, já mantinha o Barcelona longe de sua meta. Pesava para o time equatoriano, talvez, o cansaço de uma viagem que durou três dias. Aos 32,
Cortez cruzou e Jael, de cabeça, acertou a trave.
Os minutos finais foram de alguma administração por parte do Grêmio, que também já passava alguns sinais de cansaço. A torcida, cantando ainda mais alto e acenando suas bandeiras, já começava a pensar no que virá pela frente. Até o dia 22, data do primeiro jogo da final, Renato terá o tempo necessário para corrigir os erros desta quarta-feira para que o sonho do tri siga vivo, mesmo com decisão fora de casa.
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Comentários
Comentários (3)
faltou ritmo de jogo para a Cícero, jogamos com 10 jogadores, mas valeu o resultado!!!!
jogo mudou depois que emtrou Éverton e jael ai sim o grémio cresceu no jogo ,jael e bom centroavante toca bem a bola cabecea bem até na trave acertou tem força física, daleeeeeeeeegremio rumo ao tri.
foi sofrido com Fernandinho não dá galera Everton Everton
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