Grêmio inicia "transformação" e terá novo time de transição em 2018

As demissões de Felipe Endres e Bugre, treinador e auxiliar técnico, foram apenas o primeiro passo na reformulação que o Grêmio deseja fazer no chamado time de transição. O segundo time do Tricolor, que serve de apoio ao elenco principal, deverá ser reduzido drasticamente no próximo ano e ter canal direto com a comissão técnica profissional.


O eixo da ideia é desonerar a folha salarial e dar espaço para novas apostas. A primeira amostra dos planos poderá ser vista ainda em 2017. Com presença confirmada no Campeonato Brasileiro sub-23, o Grêmio irá promover Cesar Bueno – técnico do time júnior, para o cargo de treinador do time de transição. Além de buscar jogadores no time inferior.

A partir de janeiro, o 'Grêmio B' terá menos atletas especificamente mantidos ali. No papel, o sonho é que os destaques sejam aproveitados no elenco principal e os demais atletas continuem em equipes da base para prosseguir com evolução técnica e física.

No diagnóstico interno, o time de transição se transformou em um acumulado de atletas que não estão mais em idade de categoria de base e outros tantos fora dos planos da comissão técnica principal. O resultado: equipes desequilibradas, promessas sem real preparação e dinheiro gasto exageradamente.

Felipe Tontini, chamado de volta após ficar sem atuar no Ceará, é um caso que explica os planos. O meia será testado no Brasileiro sub-23 e se for bem, terá tratamento diferente. Caso contrário, não deve renovar vínculo e deixará o clube na próxima temporada.

Lucas Rex, zagueiro e capitão do time de transição, já foi comunicado que não ficará no Grêmio. A lista de quem vai sair deve crescer até o final do ano. Tudo para dar mais espaço a novas apostas e reduzir os custos. Além de otimizar tempo e espaço.

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