
Thiago Floriano, supervisor do Supervisor do Departamento do Torcedor Gremista (Foto: Reprodução)
Superintendente do departamento do Grêmio responsável pelo cadastramento biométrico dos torcedores, Thiago Floriano explica desafios do projeto e vê identificação de quem vai ao estádio como ferramenta contra os baderneiros
Por que o Grêmio decidiu instalar a biometria na Arena?
Isso começou a ser discutido ano passado e um Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado. É chance de mais controle, identificação visualizada, aderência ao Estatuto do Torcedor e também uma forma de alimentar esse circulo virtuoso de ter mais chance de identificar torcedor quando tem confusão. Estabelecemos alguns acordos e foi instalado o sistema na Arena. Começamos pelo setor Norte, onde ficam as organizadas, e a intenção é, com o tempo, estender isso para outros setores do estádio, de forma gradativa.
No começo de agosto, o número de cadastrados era o de 4 mil. Era um volume que vocês previam?
Já tivemos uma perna de cadastro ano passado, foi em outubro. Teve um prazo em 90 dias a partir do acordo para azeitar o processo. Foram 500, 600 ano passado. Agora é o processo propriamente dito que acordamos no TAC, um sistema mais robusto de software e hardware. Não tínhamos uma ideia de adesão, porque o cadastro vai ser eterno. Daqui a um ano podemos ter 40 mil cadastrados, mas creio que é um número satisfatório.
O clube se viu obrigado ou assinou o TAC porque acha a ideia boa?
O cenário que tínhamos era torcida punida e a necessidade de ter todos elementos que fazem torcida forte, como instrumento, bandeira… Então, queríamos liberar a festa e, em contrapartida, o Ministério Público exigiu algumas coisas. Uma delas foi a biometria. Foi um processo que atendeu à demanda e à nossa necessidade. Inclusive, ajudou na campanha da Copa do Brasil do ano passado. Se não assinássemos, não teríamos nada no estádio.
Qual o tamanho do investimento feito pelo clube? A Arena ajudou?
O investimento do Grêmio foi de R$ 520 mil. No total, foi R$ 800 mil. A Arena completou a segunda parte. Não é um valor irrelevante, mas, pela análise de mercado sobre o produto, é o valor adequado.
Como é a relação com a administração da Arena a respeito disso?
Via de regra, procuramos sempre alinhar os interesses que a gestora tem com os interesses da torcida. Esse é nosso papel na diretoria. Na maioria das vezes, temos entendimento comum. A visão às vezes é diferente da torcida. E aí temos que fazer um meio-campo para não ter tensões.
As organizadas reclamaram muito?
As organizadas vêm em um processo de adaptação ao Estatuto do Torcedor desde o final de 2015. O principal onda de reclamação foi depois que foi aberto para a torcida como um todo, muito por falta de entendimento. Conforme fomos mostrando que estava aberto a entender a demanda da torcida, as reclamações foram acalmando. Não que haja unanimidade, é um tema delicado, polêmico, que muda paradigma. Desde ano passado as torcidas vêm se cadastrando. Quando foi aberto para todo o público, em 23 de junho, aí o tema voltou à tona. É bom deixar claro que, da mesma forma que houve reclamação, houve aceitação e apoio, conforme as explicações foram dadas,
Qual foi o aparato adquirido para colocar a biometria em prática?
Foi adquirido um software para rodar, um servidor para ler o banco de dados da biometria e dar velocidade na identificação. Compramos monitores para colocar em cima das catracas e na bilheteria exclusiva para fazer biometria. É um contêiner para 18 guichês e estrutura para eles. A biometria visa ao controle, segurança e ordem. Não podemos ter descontrole na implantação nesse sistema. Se o sistema cair? O acesso vai ser sem a biometria, como se fosse hoje.
Como entende que deve ser a abordagem sobre a biometria?
É um tema que tem que ser tratado de forma aberta, sem negligenciar nenhum dos pontos. Tem que informar. Aí, as polêmicas e dúvidas se arrefecem. Não encaramos como dor de cabeça. Isso vem na esteira de conscientizar o torcedor de que existe instrumento para individualizar a responsabilidade. Esconder-se na multidão está cada vez mais difícil. Isso para o clube é bom, porque preserva o estádio forte, com materiais liberados e afasta quem faz algum tipo de baderna. Nos últimos 20 anos, as punições coletivas foram reiteradas e não fizeram efeito.
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Por que o Grêmio decidiu instalar a biometria na Arena?
Isso começou a ser discutido ano passado e um Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado. É chance de mais controle, identificação visualizada, aderência ao Estatuto do Torcedor e também uma forma de alimentar esse circulo virtuoso de ter mais chance de identificar torcedor quando tem confusão. Estabelecemos alguns acordos e foi instalado o sistema na Arena. Começamos pelo setor Norte, onde ficam as organizadas, e a intenção é, com o tempo, estender isso para outros setores do estádio, de forma gradativa.
No começo de agosto, o número de cadastrados era o de 4 mil. Era um volume que vocês previam?
Já tivemos uma perna de cadastro ano passado, foi em outubro. Teve um prazo em 90 dias a partir do acordo para azeitar o processo. Foram 500, 600 ano passado. Agora é o processo propriamente dito que acordamos no TAC, um sistema mais robusto de software e hardware. Não tínhamos uma ideia de adesão, porque o cadastro vai ser eterno. Daqui a um ano podemos ter 40 mil cadastrados, mas creio que é um número satisfatório.
O clube se viu obrigado ou assinou o TAC porque acha a ideia boa?
O cenário que tínhamos era torcida punida e a necessidade de ter todos elementos que fazem torcida forte, como instrumento, bandeira… Então, queríamos liberar a festa e, em contrapartida, o Ministério Público exigiu algumas coisas. Uma delas foi a biometria. Foi um processo que atendeu à demanda e à nossa necessidade. Inclusive, ajudou na campanha da Copa do Brasil do ano passado. Se não assinássemos, não teríamos nada no estádio.
Qual o tamanho do investimento feito pelo clube? A Arena ajudou?
O investimento do Grêmio foi de R$ 520 mil. No total, foi R$ 800 mil. A Arena completou a segunda parte. Não é um valor irrelevante, mas, pela análise de mercado sobre o produto, é o valor adequado.
Como é a relação com a administração da Arena a respeito disso?
Via de regra, procuramos sempre alinhar os interesses que a gestora tem com os interesses da torcida. Esse é nosso papel na diretoria. Na maioria das vezes, temos entendimento comum. A visão às vezes é diferente da torcida. E aí temos que fazer um meio-campo para não ter tensões.
As organizadas reclamaram muito?
As organizadas vêm em um processo de adaptação ao Estatuto do Torcedor desde o final de 2015. O principal onda de reclamação foi depois que foi aberto para a torcida como um todo, muito por falta de entendimento. Conforme fomos mostrando que estava aberto a entender a demanda da torcida, as reclamações foram acalmando. Não que haja unanimidade, é um tema delicado, polêmico, que muda paradigma. Desde ano passado as torcidas vêm se cadastrando. Quando foi aberto para todo o público, em 23 de junho, aí o tema voltou à tona. É bom deixar claro que, da mesma forma que houve reclamação, houve aceitação e apoio, conforme as explicações foram dadas,
Qual foi o aparato adquirido para colocar a biometria em prática?
Foi adquirido um software para rodar, um servidor para ler o banco de dados da biometria e dar velocidade na identificação. Compramos monitores para colocar em cima das catracas e na bilheteria exclusiva para fazer biometria. É um contêiner para 18 guichês e estrutura para eles. A biometria visa ao controle, segurança e ordem. Não podemos ter descontrole na implantação nesse sistema. Se o sistema cair? O acesso vai ser sem a biometria, como se fosse hoje.
Como entende que deve ser a abordagem sobre a biometria?
É um tema que tem que ser tratado de forma aberta, sem negligenciar nenhum dos pontos. Tem que informar. Aí, as polêmicas e dúvidas se arrefecem. Não encaramos como dor de cabeça. Isso vem na esteira de conscientizar o torcedor de que existe instrumento para individualizar a responsabilidade. Esconder-se na multidão está cada vez mais difícil. Isso para o clube é bom, porque preserva o estádio forte, com materiais liberados e afasta quem faz algum tipo de baderna. Nos últimos 20 anos, as punições coletivas foram reiteradas e não fizeram efeito.
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