
Foto: André Ávila / Agencia RBS
O Grêmio cansou de esperar por Miller Bolaños. A paciência se esgotou após cinco meses sem jogar com regularidade, com justificativas que variam das dores de uma pubalgia até a "falta de cabeça" para atuar.
Sem saber se poderá ou não contar com Bolaños, o presidente Romildo Bolzan quer evitar que os R$ 22 milhões investidos na contratação se transformem em prejuízo. Por isso, a saída do equatoriano não é mais descartada.
O empresário do jogador será ouvido nos próximos dias para definir qual caminho será traçado. O mais provável é que o futuro do meia-atacante será longe da Arena.
Após conversar com o jogador na última sexta-feira, a diretoria e o técnico Renato Portaluppi deram mais alguns dias para que o atacante se comprometa a jogar. A postura do equatoriano alterou até o tom dos discursos.
No domingo, após o empate com o Atlético-PR, Renato foi o primeiro a contestar a conduta do jogador. O presidente Romildo Bolzan manteve o tom:
— O Grêmio espera, sinceramente, coisas importante de todos os jogadores que ele busca. E a gente espera do Bolaños coisas muito importantes. O jogador não vem aqui com a carteirinha de ser titular. Exatamente porque vai fazer parte de um grupo que disputa tudo que tem para disputar no futebol brasileiro e sul-americano. Então é bom que todo mundo saiba que quem está aqui não está para brincadeira. Contamos um grupo extremamente competitivo e não adianta somente querer ser titular. Precisa estar completamente com essa disposição — comentou Bolzan, após o anúncio da parceria do Grêmio com a rede de hotéis Laghetto.
Caso o empresário José Chamorro, que representa o jogador, confirme a promessa de que trará uma proposta, ela não é mais descartada pela cúpula do futebol. A saída começou a se desenhar após a liberação para Bolaños viajar ao Equador. Na reta final da recuperação das dores no púbis, o meia treinava normalmente com o restante dos jogadores. Só ficou de fora da lista de relacionados contra o Atlético-PR por dizer que não estava em condições psicológicas de jogar.
Uma grande decepção após um início de ano empolgante, com boas atuações e gols, o meia-atacante entra e sai do departamento médico desde que deixou o jogo contra o Guaraní-PAR, no dia 27 de abril. Entre problemas pessoais e o tratamento médico para as dores da pubalgia, Miller Bolaños mantém o sonho de estar na Copa do Mundo do ano que vem.
Justificando os R$ 22 milhões pagos ao Emelec, o maior investimento do clube desde os R$ 18,6 milhões da compra de Giuliano em 2014, Bolaños teve comportamento exemplar no ano passado. Após a empolgação da estreia com gol contra a LDU, a cotovelada de William atrapalhou sua arrancada e contribuiu para o adiamento do sonho do tri da Libertadores em 2016.
Seu único problema disciplinar da última temporada aconteceu na véspera da partida contra o Sport, quando o jogador se atrasou e perdeu o treino no CT Luiz Carvalho. Na época, o vice de futebol, Alberto Guerra, ouviu a promessa de que o episódio não se repetiria. A palavra foi honrada, e o ano terminou em alta com o gol contra o Atlético-MG na final da Copa do Brasil.
Em 2017, sem nenhum problema físico o atrapalhando, a pré-temporada foi muito bem aproveitada. E quando Douglas sofreu a lesão no joelho, em 8 de fevereiro, Bolaños assumiu o protagonismo e correspondeu como Renato esperava. Nos primeiros quatro meses do ano, era o artilheiro da equipe com oito gols marcados em 18 jogos. Além de dar outras três assistências.
O equatoriano teve um ótimo desempenho, dando mostras de que a fé da direção seria recompensada. Mas no jogo contra o Guaraní-PAR, Bolaños ficou em campo apenas 14 minutos. Com dores no adutor da coxa direita, caiu no gramado e pediu para sair.
Com as dores, veio a tristeza com o longo período afastado dos gramados. O equatoriano cumpria o tratamento, melhorava, mas voltava a sentir dor. Em alguns momentos, tinha dificuldade para se mexer ou executar qualquer gesto necessário para jogar. Incomodado com as constantes recaídas, Bolaños se abateu.
Como a evolução do quadro não aconteceu na velocidade esperada, o Grêmio liberou o jogador para viajar ao seu país. Refrescar a cabeça, cercado por familiares e amigos, antes de voltar a Porto Alegre para recuperar seu protagonismo.
Autorizado pelo clube gaúcho, o atleta ouviu, no Equador, um médico de sua confiança. O especialista, após olhar os exames do jogador, recomendou a mesma abordagem apontada pelo departamento médico gremista receitou: descanso, tratamento e uma eventual cirurgia apenas ao final da temporada.
Se, de um lado, a questão física preocupa, a conduta do jogador longe do CT Luiz Carvalho é apontada como um dos motivos para sua longa recuperação. Quando está nas dependências do Grêmio, o comportamento de Bolaños é exemplar. O jogador segue as orientações, realiza o tratamento e toma a medicação nos horários certos. Em alguns momentos, não se pode dizer o mesmo quando ele está fora dos muros do CT.
Bolaños é próximo de muitos jogadores do grupo. Após ter faltado a um dos treinos, foi procurado por alguns companheiros. Ouviu o conselho de procurar Renato Portaluppi quando estivesse com algum problema, que o técnico está sempre aberto a ajudar seus comandados.
Antes otimista no aproveitamento do seu maior investimento, o presidente Romildo Bolzan não descarta mais nenhum cenário:
— É uma situação que ainda não está resolvida, ficaria muito delicado fazer qualquer comentário. Aguardarmos a posição que ele vai adotar. Temos uma conversa em todos os cenários. Vamos ver essa semana de como essa relação vai acontecer.
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Sem saber se poderá ou não contar com Bolaños, o presidente Romildo Bolzan quer evitar que os R$ 22 milhões investidos na contratação se transformem em prejuízo. Por isso, a saída do equatoriano não é mais descartada.
O empresário do jogador será ouvido nos próximos dias para definir qual caminho será traçado. O mais provável é que o futuro do meia-atacante será longe da Arena.
Após conversar com o jogador na última sexta-feira, a diretoria e o técnico Renato Portaluppi deram mais alguns dias para que o atacante se comprometa a jogar. A postura do equatoriano alterou até o tom dos discursos.
No domingo, após o empate com o Atlético-PR, Renato foi o primeiro a contestar a conduta do jogador. O presidente Romildo Bolzan manteve o tom:
— O Grêmio espera, sinceramente, coisas importante de todos os jogadores que ele busca. E a gente espera do Bolaños coisas muito importantes. O jogador não vem aqui com a carteirinha de ser titular. Exatamente porque vai fazer parte de um grupo que disputa tudo que tem para disputar no futebol brasileiro e sul-americano. Então é bom que todo mundo saiba que quem está aqui não está para brincadeira. Contamos um grupo extremamente competitivo e não adianta somente querer ser titular. Precisa estar completamente com essa disposição — comentou Bolzan, após o anúncio da parceria do Grêmio com a rede de hotéis Laghetto.
Caso o empresário José Chamorro, que representa o jogador, confirme a promessa de que trará uma proposta, ela não é mais descartada pela cúpula do futebol. A saída começou a se desenhar após a liberação para Bolaños viajar ao Equador. Na reta final da recuperação das dores no púbis, o meia treinava normalmente com o restante dos jogadores. Só ficou de fora da lista de relacionados contra o Atlético-PR por dizer que não estava em condições psicológicas de jogar.
Uma grande decepção após um início de ano empolgante, com boas atuações e gols, o meia-atacante entra e sai do departamento médico desde que deixou o jogo contra o Guaraní-PAR, no dia 27 de abril. Entre problemas pessoais e o tratamento médico para as dores da pubalgia, Miller Bolaños mantém o sonho de estar na Copa do Mundo do ano que vem.
Justificando os R$ 22 milhões pagos ao Emelec, o maior investimento do clube desde os R$ 18,6 milhões da compra de Giuliano em 2014, Bolaños teve comportamento exemplar no ano passado. Após a empolgação da estreia com gol contra a LDU, a cotovelada de William atrapalhou sua arrancada e contribuiu para o adiamento do sonho do tri da Libertadores em 2016.
Seu único problema disciplinar da última temporada aconteceu na véspera da partida contra o Sport, quando o jogador se atrasou e perdeu o treino no CT Luiz Carvalho. Na época, o vice de futebol, Alberto Guerra, ouviu a promessa de que o episódio não se repetiria. A palavra foi honrada, e o ano terminou em alta com o gol contra o Atlético-MG na final da Copa do Brasil.
Em 2017, sem nenhum problema físico o atrapalhando, a pré-temporada foi muito bem aproveitada. E quando Douglas sofreu a lesão no joelho, em 8 de fevereiro, Bolaños assumiu o protagonismo e correspondeu como Renato esperava. Nos primeiros quatro meses do ano, era o artilheiro da equipe com oito gols marcados em 18 jogos. Além de dar outras três assistências.
O equatoriano teve um ótimo desempenho, dando mostras de que a fé da direção seria recompensada. Mas no jogo contra o Guaraní-PAR, Bolaños ficou em campo apenas 14 minutos. Com dores no adutor da coxa direita, caiu no gramado e pediu para sair.
Com as dores, veio a tristeza com o longo período afastado dos gramados. O equatoriano cumpria o tratamento, melhorava, mas voltava a sentir dor. Em alguns momentos, tinha dificuldade para se mexer ou executar qualquer gesto necessário para jogar. Incomodado com as constantes recaídas, Bolaños se abateu.
Como a evolução do quadro não aconteceu na velocidade esperada, o Grêmio liberou o jogador para viajar ao seu país. Refrescar a cabeça, cercado por familiares e amigos, antes de voltar a Porto Alegre para recuperar seu protagonismo.
Autorizado pelo clube gaúcho, o atleta ouviu, no Equador, um médico de sua confiança. O especialista, após olhar os exames do jogador, recomendou a mesma abordagem apontada pelo departamento médico gremista receitou: descanso, tratamento e uma eventual cirurgia apenas ao final da temporada.
Se, de um lado, a questão física preocupa, a conduta do jogador longe do CT Luiz Carvalho é apontada como um dos motivos para sua longa recuperação. Quando está nas dependências do Grêmio, o comportamento de Bolaños é exemplar. O jogador segue as orientações, realiza o tratamento e toma a medicação nos horários certos. Em alguns momentos, não se pode dizer o mesmo quando ele está fora dos muros do CT.
Bolaños é próximo de muitos jogadores do grupo. Após ter faltado a um dos treinos, foi procurado por alguns companheiros. Ouviu o conselho de procurar Renato Portaluppi quando estivesse com algum problema, que o técnico está sempre aberto a ajudar seus comandados.
Antes otimista no aproveitamento do seu maior investimento, o presidente Romildo Bolzan não descarta mais nenhum cenário:
— É uma situação que ainda não está resolvida, ficaria muito delicado fazer qualquer comentário. Aguardarmos a posição que ele vai adotar. Temos uma conversa em todos os cenários. Vamos ver essa semana de como essa relação vai acontecer.
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Comentários
Comentários (5)
Levou CHIFRES e só festa. agora tá depressivo e com dor de cabeça. PRECISA CRIAR VERGONHA ESSE SAFADO SEM PROFISSIONAL ISMO.
Uma pena, pois o cara é craque.
O problema pessoal dele são os excessos de festas e tudo o que elas proporcionam. A diretoria sabe disso. Por isso não está colocando ele pra jogar. Já pensou se esse louco cai no anti doping??? Dois anos sem jogar e sai de graça pra assinar com outro clube. Parabéns pra diretoria e pro Renato em não colocar ele para jogar.
OLÁ VOCÊ DE TODO BRASIL QUE TEM TV POR ASSINATURA E TEM POUCOS CANAIS E PAGA CARO.
NÓS TEMOS A SOLUÇÃO
LIBERAMOS OS CANAIS E REDUZIMOS A FATURA
INTERESSADOS ZAP 11980799494
esquece esse cara vamos falar da copa do Brasil q temos q ganhar a qualquer custo
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