
Foto: Guilherme Artigas / Agência Lancepress!
Uma equipe que está na 19ª colocação do Campeonato Brasileiro e recém perdeu o clássico para o arquirrival. Assim é o próximo adversário do Grêmio na Copa do Brasil. O Atlético-PR não vive o melhor dos momentos na temporada. Mesmo com os maus resultados, há algum otimismo com o que parte da imprensa e torcida consideram como bom desempenho nos três jogos sob o comando do técnico Eduardo Baptista.
O Atlético sobreviveu, no início do ano, a dois confrontos de mata-mata da primeira fase da Libertadores. Depois, passou em segundo lugar em um grupo difícil na competição continental. A vitória heroica contra a Universidad Católica, no Chile, por 3 a 2, garantiu vaga nas oitavas de final e decretou a eliminação do Flamengo.
Os bons resultados na Libertadores foram ainda sob a batuta de Paulo Autuori, que não escondia de ninguém que queria deixar a casamata. A equipe oscilava. Era capaz de façanhas como a de Santiago, mas foi dominada na rodada anterior, diante do San Lorenzo, em casa, e contra o Grêmio, pelo Brasileirão, também na Arena da Baixada. No fim de maio, Autuori virou dirigente e Eduardo Baptista, recém demitido do Palmeiras, assumiu o comando.
O novo técnico fez uma sutil mudança no esquema tático, do 4-2-3-1 do antecessor para o 4-1-4-1. Os jogadores que formam o time preferencial, porém, são os mesmos.
Foto: Reprodução / sharemytactics.com
De acordo com Caio Gondo, analista tático e colaborador do blog Painel Tático, do Globoesporte.com, o ajuste que ainda falta na nova formação diz respeito a Otávio. O volante, que tem bom passe, costuma se confundir e abandonar a marcação por zona para perseguir jogadores do time adversário. Quando faz isso, sai muito do lugar e pode deixar a entrada da área vulnerável.
Outro problema apontado por Gondo é a tendência de o time manter a posse da bola sem objetividade, apenas trocando passes sem criar chances de gol.
— É um time que joga com passe curto. Isso não mudou do Autuori para o Eduardo Baptista. Só que, muitas vezes, fica aquela troca de passes do zagueiro para o lateral e, depois, de volta para o zagueiro — analisa.
Gondo aponta, como principal qualidade da equipe, a organização para marcar. O Atlético-PR costuma avançar e pressionar para recuperar a bola assim que a perde.
O grupo foi formado por uma mescla de jovens com um bom número de veteranos. Jonathan, Thiago Heleno, Paulo André e Grafite fazem parte da cota de "cascudos". O lateral Sidcley e Otávio são formados na base. Nikão, que chegou a interessar o Grêmio no início de 2016, é perigoso com suas investidas que saem da direita para o meio, em busca do chute de média distância com o pé esquerdo.
Além das questões táticas, o time tem sofrido, durante a temporada, com frequentes desfalques por lesões.
— Neste momento, o Carlos Alberto (formado no Fluminense e ex-Grêmio), que é tido como o jogador mais técnico do time, está no departamento médico pela terceira vez no ano. Esse tem sido o grande problema: dificilmente o Atlético contou com o time-base considerado ideal. Nos últimos jogos, devido a alguns retornos, pôde contar com uma equipe mais próxima da considerada como titular — lembra Robson De Lazzari, repórter setorista do clube na Rádio Transamérica de Curitiba.
De Lazzari destaca que, a despeito da derrota para o Coritiba, no último final de semana, e da má colocação no Brasileirão, há crédito do novo treinador pelo desempenho desde a sua chegada.
— O Atlético-PR jogou muito bem contra o Flamengo, na estreia do Eduardo Baptista. Empatou, mas poderia ter ganho. Jogou bem contra o Santa Cruz pela Copa do Brasil. Ainda que seja um adversário mais frágil, ganhou com tranquilidade na Arena da Baixada. No clássico, não jogou mal. As duas equipes tiveram oportunidades e o Coritiba aproveitou uma. A crítica e o próprio Eduardo Baptista ressaltaram que o time conseguiu manter um bom nível nesses três jogos — concluiu.
Até o início do confronto com o Grêmio, Baptista terá mais tempo para consolidar suas ideias e tentar traduzir em resultados as atuações desse início de trabalho. Caso contrário, a tendência é de que a pressão aumente e o time de Renato tenha pela frente um adversário em crise.
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O Atlético sobreviveu, no início do ano, a dois confrontos de mata-mata da primeira fase da Libertadores. Depois, passou em segundo lugar em um grupo difícil na competição continental. A vitória heroica contra a Universidad Católica, no Chile, por 3 a 2, garantiu vaga nas oitavas de final e decretou a eliminação do Flamengo.
Os bons resultados na Libertadores foram ainda sob a batuta de Paulo Autuori, que não escondia de ninguém que queria deixar a casamata. A equipe oscilava. Era capaz de façanhas como a de Santiago, mas foi dominada na rodada anterior, diante do San Lorenzo, em casa, e contra o Grêmio, pelo Brasileirão, também na Arena da Baixada. No fim de maio, Autuori virou dirigente e Eduardo Baptista, recém demitido do Palmeiras, assumiu o comando.
O novo técnico fez uma sutil mudança no esquema tático, do 4-2-3-1 do antecessor para o 4-1-4-1. Os jogadores que formam o time preferencial, porém, são os mesmos.

De acordo com Caio Gondo, analista tático e colaborador do blog Painel Tático, do Globoesporte.com, o ajuste que ainda falta na nova formação diz respeito a Otávio. O volante, que tem bom passe, costuma se confundir e abandonar a marcação por zona para perseguir jogadores do time adversário. Quando faz isso, sai muito do lugar e pode deixar a entrada da área vulnerável.
Outro problema apontado por Gondo é a tendência de o time manter a posse da bola sem objetividade, apenas trocando passes sem criar chances de gol.
— É um time que joga com passe curto. Isso não mudou do Autuori para o Eduardo Baptista. Só que, muitas vezes, fica aquela troca de passes do zagueiro para o lateral e, depois, de volta para o zagueiro — analisa.
Gondo aponta, como principal qualidade da equipe, a organização para marcar. O Atlético-PR costuma avançar e pressionar para recuperar a bola assim que a perde.
O grupo foi formado por uma mescla de jovens com um bom número de veteranos. Jonathan, Thiago Heleno, Paulo André e Grafite fazem parte da cota de "cascudos". O lateral Sidcley e Otávio são formados na base. Nikão, que chegou a interessar o Grêmio no início de 2016, é perigoso com suas investidas que saem da direita para o meio, em busca do chute de média distância com o pé esquerdo.
Além das questões táticas, o time tem sofrido, durante a temporada, com frequentes desfalques por lesões.
— Neste momento, o Carlos Alberto (formado no Fluminense e ex-Grêmio), que é tido como o jogador mais técnico do time, está no departamento médico pela terceira vez no ano. Esse tem sido o grande problema: dificilmente o Atlético contou com o time-base considerado ideal. Nos últimos jogos, devido a alguns retornos, pôde contar com uma equipe mais próxima da considerada como titular — lembra Robson De Lazzari, repórter setorista do clube na Rádio Transamérica de Curitiba.
De Lazzari destaca que, a despeito da derrota para o Coritiba, no último final de semana, e da má colocação no Brasileirão, há crédito do novo treinador pelo desempenho desde a sua chegada.
— O Atlético-PR jogou muito bem contra o Flamengo, na estreia do Eduardo Baptista. Empatou, mas poderia ter ganho. Jogou bem contra o Santa Cruz pela Copa do Brasil. Ainda que seja um adversário mais frágil, ganhou com tranquilidade na Arena da Baixada. No clássico, não jogou mal. As duas equipes tiveram oportunidades e o Coritiba aproveitou uma. A crítica e o próprio Eduardo Baptista ressaltaram que o time conseguiu manter um bom nível nesses três jogos — concluiu.
Até o início do confronto com o Grêmio, Baptista terá mais tempo para consolidar suas ideias e tentar traduzir em resultados as atuações desse início de trabalho. Caso contrário, a tendência é de que a pressão aumente e o time de Renato tenha pela frente um adversário em crise.
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freguês
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