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A noite de domingo acabou amarga para o Grêmio e seus torcedores. O gosto de ressaca certamente não vai ter sumido na manhã desta segunda-feira. Também pudera. Apesar de todas as atenções dadas para o Campeonato Gaúcho, com titulares poupados na Libertadores exclusivamente para a semifinal contra o Novo Hamburgo, o time acabou eliminado nos pênaltis. Na prática, porém, o resultado foi o mesmo da competição inteira: desempenho abaixo do esperado. E o título, uma das obsessões para o ano, ficará mais uma vez longe de casa.
Os cuidados de logística foram usados. O Grêmio fretou voos em todos os deslocamentos para os jogos da Libertadores em vias de minimizar o desgaste das viagens. Na semana que passou, o Tricolor desembarcou ainda na madrugada de sexta-feira em Porto Alegre após empatar com o Guaraní, em Assunção, com os reservas, horas antes.
A concentração antecipada é um sinal de que o Tricolor se cercou do que poderia fazer fora de campo. Só esqueceu de ser superior técnica e taticamente. Em três jogos contra o Novo Hamburgo durante o estadual, não conseguiu vencer em nenhuma oportunidade – é verdade que também não perdeu. A expectativa criada com o time após o título da Copa do Brasil, porém, era de superar até com facilidade os rivais no Gauchão.
– O Grêmio fez o planejamento correto, queria esse título.
Planejou tudo, em questão de logística, teve o zelo. Não foi nada além de capacidade de fazer o gol e incapacidade de definir os jogos. Esse foi o problema – diagnosticou o presidente Romildo Bolzan Júnior.
Constatações de uma má jornada
Mas há outras constatações. Em 15 jogos na competição, o Grêmio venceu seis, empatou sete e perdeu outras duas. Empolgou de fato em somente três oportunidades: nos dois duelos das quartas de final contra o Veranópolis e na goleada sobre o Juventude por 4 a 0, ainda na primeira fase, quando Renato encontrou a formação com Léo Moura no meio.
A semifinal foi dura, sem dúvida. O trabalho de Beto Campos e seus jogadores no Novo Hamburgo tem inúmeros méritos, como a melhor campanha até aqui. Certamente levará dificuldades ao Inter – já ganhou na primeira fase, dentro do Beira-Rio. Mas também é verdade que o Grêmio tropeçou nos próprios erros. Não foi a primeira vez que a equipe pecou na criação.
O gol marcado aos 19 do segundo tempo saiu em finalização de fora da área de Barrios, assim como a única outra chance tricolor da etapa final, quando o centroavante aproveitou rebote em cobrança de falta, e o goleiro Matheus fez excelente defesa. No primeiro tempo, o Grêmio chegou com Bolaños, pela esquerda, após passe em profundidade. O equatoriano tentou Léo Moura no meio da área, livre, mas Matheus chegou antes. Depois, o mesmo Bolaños cruzou da esquerda, Luan aparou na área, mas ninguém conseguiu finalizar. Foram oportunidades de gol trabalhadas com toques curtos e movimentação.
"Nos dois jogos, o Grêmio jogou muito melhor. Criou muito mais, mas tivemos uma falha. Falamos bastante. Não podemos dar tanto mole. A bola pune. Os dois resultados saímos na frente. Demos um mole como demos na Arena. Fica difícil". (Renato Gaúcho)
O estilo de jogo gremista se caracteriza por usar os espaços concedidos pelos adversários a seu favor. O problema é que o Novo Hamburgo não "deu campo". O time de Beto Campos marcou intensamente, com linhas próximas, e evitou que Luan e Bolaños, especialmente, pudessem se movimentar com naturalidade.
O camisa 7, por exemplo, quase nunca estava só. E ainda deparou com botes certeiros dos marcadores. Teve apenas uma finalização, por cima da meta, no segundo tempo. Já o equatoriano até começou bem, mas apagou-se na etapa final, tanto que foi substituído por Arthur. A entrada de Barrios até segurou mais a defesa do Noia e empurrou os zagueiros para próximo do gol. Ainda assim, faltou qualidade e criatividade para "quebrar" o paredão adversário. Ao avaliar a partida, Renato não concordou que o Grêmio esteve abaixo de seu rendimento.
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Renato gostou das últimas atuações do Grêmio, à exceção de "moles" (Foto: Lucas Uebel/DivulgaçãoGrêmio)
– Nos dois jogos, o Grêmio jogou muito melhor. Criou muito mais, mas tivemos uma falha. Falamos bastante. Não podemos dar tanto mole. A bola pune. Os dois resultados saímos na frente. Demos um mole como demos na Arena. Fica difícil. Agora temos que esquecer o Gauchão. Temos um jogo importante na quinta. O trabalho está sendo muito bem feito – defendeu o treinador.
Faltou repertório ao Tricolor para atacar. As jogadas pelo lado pouco funcionaram, com cruzamentos inócuos. Marcelo Oliveira chegava ao fundo, mas tinha poucas opções para se conectar. A troca de passes lenta também fez o rival se fechar com mais rapidez e evitar as chances de gol. Mesmo “descansados”, os titulares não conseguiram imprimir a intensidade necessária para ganhar a primeira do Novo Hamburgo no Gauchão. A tão esperada final, para encerrar o jejum do estadual, fica para 2018.
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Os cuidados de logística foram usados. O Grêmio fretou voos em todos os deslocamentos para os jogos da Libertadores em vias de minimizar o desgaste das viagens. Na semana que passou, o Tricolor desembarcou ainda na madrugada de sexta-feira em Porto Alegre após empatar com o Guaraní, em Assunção, com os reservas, horas antes.
A concentração antecipada é um sinal de que o Tricolor se cercou do que poderia fazer fora de campo. Só esqueceu de ser superior técnica e taticamente. Em três jogos contra o Novo Hamburgo durante o estadual, não conseguiu vencer em nenhuma oportunidade – é verdade que também não perdeu. A expectativa criada com o time após o título da Copa do Brasil, porém, era de superar até com facilidade os rivais no Gauchão.
– O Grêmio fez o planejamento correto, queria esse título.
Planejou tudo, em questão de logística, teve o zelo. Não foi nada além de capacidade de fazer o gol e incapacidade de definir os jogos. Esse foi o problema – diagnosticou o presidente Romildo Bolzan Júnior.
Constatações de uma má jornada
Mas há outras constatações. Em 15 jogos na competição, o Grêmio venceu seis, empatou sete e perdeu outras duas. Empolgou de fato em somente três oportunidades: nos dois duelos das quartas de final contra o Veranópolis e na goleada sobre o Juventude por 4 a 0, ainda na primeira fase, quando Renato encontrou a formação com Léo Moura no meio.
A semifinal foi dura, sem dúvida. O trabalho de Beto Campos e seus jogadores no Novo Hamburgo tem inúmeros méritos, como a melhor campanha até aqui. Certamente levará dificuldades ao Inter – já ganhou na primeira fase, dentro do Beira-Rio. Mas também é verdade que o Grêmio tropeçou nos próprios erros. Não foi a primeira vez que a equipe pecou na criação.
O gol marcado aos 19 do segundo tempo saiu em finalização de fora da área de Barrios, assim como a única outra chance tricolor da etapa final, quando o centroavante aproveitou rebote em cobrança de falta, e o goleiro Matheus fez excelente defesa. No primeiro tempo, o Grêmio chegou com Bolaños, pela esquerda, após passe em profundidade. O equatoriano tentou Léo Moura no meio da área, livre, mas Matheus chegou antes. Depois, o mesmo Bolaños cruzou da esquerda, Luan aparou na área, mas ninguém conseguiu finalizar. Foram oportunidades de gol trabalhadas com toques curtos e movimentação.
"Nos dois jogos, o Grêmio jogou muito melhor. Criou muito mais, mas tivemos uma falha. Falamos bastante. Não podemos dar tanto mole. A bola pune. Os dois resultados saímos na frente. Demos um mole como demos na Arena. Fica difícil". (Renato Gaúcho)
O estilo de jogo gremista se caracteriza por usar os espaços concedidos pelos adversários a seu favor. O problema é que o Novo Hamburgo não "deu campo". O time de Beto Campos marcou intensamente, com linhas próximas, e evitou que Luan e Bolaños, especialmente, pudessem se movimentar com naturalidade.
O camisa 7, por exemplo, quase nunca estava só. E ainda deparou com botes certeiros dos marcadores. Teve apenas uma finalização, por cima da meta, no segundo tempo. Já o equatoriano até começou bem, mas apagou-se na etapa final, tanto que foi substituído por Arthur. A entrada de Barrios até segurou mais a defesa do Noia e empurrou os zagueiros para próximo do gol. Ainda assim, faltou qualidade e criatividade para "quebrar" o paredão adversário. Ao avaliar a partida, Renato não concordou que o Grêmio esteve abaixo de seu rendimento.
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Renato gostou das últimas atuações do Grêmio, à exceção de "moles" (Foto: Lucas Uebel/DivulgaçãoGrêmio)
– Nos dois jogos, o Grêmio jogou muito melhor. Criou muito mais, mas tivemos uma falha. Falamos bastante. Não podemos dar tanto mole. A bola pune. Os dois resultados saímos na frente. Demos um mole como demos na Arena. Fica difícil. Agora temos que esquecer o Gauchão. Temos um jogo importante na quinta. O trabalho está sendo muito bem feito – defendeu o treinador.
Faltou repertório ao Tricolor para atacar. As jogadas pelo lado pouco funcionaram, com cruzamentos inócuos. Marcelo Oliveira chegava ao fundo, mas tinha poucas opções para se conectar. A troca de passes lenta também fez o rival se fechar com mais rapidez e evitar as chances de gol. Mesmo “descansados”, os titulares não conseguiram imprimir a intensidade necessária para ganhar a primeira do Novo Hamburgo no Gauchão. A tão esperada final, para encerrar o jejum do estadual, fica para 2018.
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Comentários
Comentários (10)
Estou falando desde ano passado, o ponto fraco do grêmio é Marcelo Avenida Oliveira.
E a ESTATUA?
O Novo Hamburgo fez a estratégia certa. Se retrancaram nos dois jogos e especularam um gol em contra ataque ou bola parada. Tiveram a felicidade de encontrar dois gols em 3 ataques nos dois jogos. Parabéns ao Novo Hamburgo, mas a mesma felicidade não terão contra os cudourados que de sorte não podem reclamar. Que timinho rabudo, meu Deus...
Renato case com o M Oliveira e vá pra PQP!
Culpa toda do Renato burro. Vai aprender futebol na Europa seu imbecil arrogante prepotente orgulhoso ! Eu falei desde o ano passado que o Grêmio não ia longe com esse time pela metade e mal escalado! Acharam uma copa do Brasil ! Nada mais q isso ! Metade do time é perna e pé rna de pau !
sou gremista mas o novo hamburgo fez td certo se defendeu quando precisava e fez o gol quando precisava dominou o grêmio.
E a avenida M. Oliveira apareceu de novo. Em dois escanteios, incluindo o do gol...foi em cima dele. E ainda fica reclamando dos outros. Fora M. Oliveira já!!!!
Renato burro tira Leo moura pra coloca Lincoln pra bater penalty sendo q o Léo bate pênalti e tem experiência e tbm coloca o perna de pau do Pedro rocha a bate também tendo Ramiro até o Artur bate melhor q essa naba de Pedro rocha
por favor Renato coloca os jogadores cada um na sua posição não inventa, coloca gaston Fernandes, max Fernandes eo Éverton, ai sim ,so assim vamos tentar ajustar .
time mal escalado onde vc tem num jogador onde paga tda a outra folha salarial a vitória esmagadora e obrigação
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