Marcelo Grohe lamentou episódio com fato envolvendo Aranha (Foto: Diego Guichard)
A tarde desta quarta-feira será de inversão de papéis. De protagonistas a coadjuvantes. O julgamento do Grêmio no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por injúrias raciais de torcedores no jogo contra o Santos transformam os jogadores em meros espectadores. Eles não escondem a apreensão com uma eventual exclusão do clube da Copa do Brasil.
A tática para driblar a ansiedade é tentar focar nos treinamentos da semana, visando ao jogo contra o Flamengo, no sábado, pelo Brasileiro. O resto fica nas mãos do departamento jurídico que foi em peso ao Rio de Janeiro para o julgamento das 14h, com acompanhamento em Tempo Real do GloboEsporte.com. Ao todo, serão quatro advogados, um deles contratado exclusivamente para esta quarta, além do presidente Fábio Koff.
- Nós acreditamos muito no jurídico e estamos focando no jogo contra o Flamengo. Claro que esse julgamento nos deixa em uma situação apreensiva para a sequência da temporada. Podemos sofrer alguma situação. Torcemos para que seja feita justiça sem que nós venhamos a sofrer grandes danos - pondera o goleiro Marcelo Grohe.
O camisa 1 também ressaltou a importância da torcida para o grupo gremista e lamentou a forma como a Geral entrou no episódio e acabou punida pela direção. No final da tarde desta segunda, o Conselho de Administração do clube suspendeu a organizada por "tempo indeterminado" em razão do incidente com o goleiro Aranha, mas também com a reincidência no confronto contra o Bahia. Cânticos fazendo referência à palavra “macaco” oriundos das arquibancadas revoltaram a direção, que tratou o caso como “provocativo”, mesmo que a música fosse tradicional da Geral.
- Todos os torcedores são importantes quando vão ao estádio com o intuito de apoiar o time. A Geral ficou marcada por um estilo diferente de torcer, com avalanche, cânticos e instrumentos. Lamentamos tudo o que aconteceu. Acho que foi um fato isolado que não condiz com o clube - acrescenta.
O experiente meia Zé Roberto lamenta que o clube e os jogadores acabem se envolvendo num episódio que, segundo ele, não deveria dizer respeito a essas partes, mas, sim, a quem cometeu as injúrias raciais. Para o meia de 40 anos, a punição tem que ser exemplar, mas individual.
- Ficamos tristes com o que ocorreu. A imagem pegou a moça, uns seis ou oito, sei lá. O que nos deixa chateado é que o clube e nós acabamos recebendo punição que não temos a ver. Não qualifico essas pessoas como torcedores. São anti-humanos que não merecem estar em ambientes como esse. Punição precisa ser dada. Agora, precisamos deixar isso nas mãos dos advogados dos clubes para que a gente possa trabalhar - afirma.
Por conta dos incidentes e do julgamento, o STJD suspendeu o confronto de volta. Ou seja, o segundo jogo diante do Santos não tem data certa ou pode nem ocorrer. Na ida, o Tricolor acabou derrotado na Arena por 2 a 0.
O Grêmio responderá por ato de discriminação racial por parte de torcedores, além do arremesso de papel higiênico no gramado e atraso. O clube corre risco de exclusão na Copa do Brasil e multa de até R$ 100 mil. A denúncia se apoia no artigo 243-G (discriminação racial) e no 213 (arremesso de objeto em campo), ambos do CBJD. O clube responde ainda ao artigo 191 por descumprir o regulamento e entrar em campo três minutos após o horário previsto.
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Por conta dos incidentes e do julgamento, o STJD suspendeu o confronto de volta. Ou seja, o segundo jogo diante do Santos não tem data certa ou pode nem ocorrer. Na ida, o Tricolor acabou derrotado na Arena por 2 a 0.
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