Presidente do Grêmio voltou a lamentar as manifestações racistas (Foto: Eduardo Moura)
Vídeo antes de o jogo com o Bahia ter início mostrando os feitos de atletas negros pelo Grêmio. Diversas mensagens repudiando o preconceito racial, jogadores do clube entrando em campo com a faixa "Somos todo azuis, pretos e brancos. Chega de racismo". O clima na Arena era de manifestações contra o racismo, por conta do episódio da última quinta-feira, que pode complicar o Tricolor no STJD. No entanto, no minutos finais do primeiro tempo da partida, o cântico "chora macaco imundo", música tradicional da Geral do Grêmio, a maior torcida organizada do clube, foi entoado na arquibancada norte. Vieram vaias dos outros torcedores como forma de protesto e, ao término do jogo, as lamentações do presidente Fábio Koff.
Nesta quarta-feira, a partir das 14h, o Grêmio será julgado pela Terceira Comissão Disciplinar do STJD, podendo ser até excluído da Copa do Brasil – o jogo de volta contra o Santos, pelas oitavas de final da competição foi adiado – por conta do episódio da última quinta, contra o goleiro Aranha, do Santos. E Koff, que já havia concedido entrevista coletiva na última sexta, voltou a lamentar as manifestações racistas, agora provenientes da área em que se localiza a maior organizada do clube. Segundo ele, o ocorrido no último domingo "acaba com a tese do Grêmio" para o julgamento desta quarta.
– O que eu tenho a lamentar, de novo, são os cânticos racistas que não cabem dentro de um estádio. E não há como o Grêmio, como instituição, admitir que isso ocorra. Seria muito bom que esse torcedor pensasse que o Grêmio está a dois dias de um julgamento de um evento ocorrido na quinta-feira passada que pode excluir o clube de uma competição. O Grêmio trabalhou na identificação dos autores daquele fato lamentável de quinta-feira passada e hoje (domingo), uma facção da torcida praticamente acaba com a tese do Grêmio – destacou o presidente gremista.
– Parece que, propositadamente, querem prejudicar o julgamento de torcedor. Que gremista é esse? Que torcedor é esse que vem ao estádio para prejudicar o seu clube? Quais providências maiores temos que tomar para que esses fatos não se repitam e a história do Grêmio não seja manchada por episódios dessa natureza? – completou Koff, que fez questão de garantir que a atitude deste domingo partiu de uma minoria, sendo vaiada pela maioria dos presentes na Arena.
Jogadores entraram em campo com uma faixa contra o racismo. (Foto: Ricardo Rímoli)
Ao falar sobre o julgamento desta semana, Koff destacou que não acredita em uma punição rigorosa ao clube, pelo fato de o Grêmio ter identificado os torcedores que proferiram ofensas racistas ao goleiro do Santos e ter se empenhado para colaborar com as investigações no âmbito criminal.
– O que cabia ao Grêmio, o Grêmio, juntamente com a Arena Porto-Alegrense (empresa que administra a Arena), fez. Trabalhou no sentido da identificação. Estão identificados os autores dos fatos de quinta-feira. Outras provas estão sendo procuradas e que, talvez, o Grêmio as leve ao Tribunal. Aquele episódio de quinta-feira não pode ser generalizado, não pode ser atribuído à instituição como o Grêmio, de 111 anos de vida, que é marcada pela convivência fraterna entre povos de todas as raças.
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Nesta quarta-feira, a partir das 14h, o Grêmio será julgado pela Terceira Comissão Disciplinar do STJD, podendo ser até excluído da Copa do Brasil – o jogo de volta contra o Santos, pelas oitavas de final da competição foi adiado – por conta do episódio da última quinta, contra o goleiro Aranha, do Santos. E Koff, que já havia concedido entrevista coletiva na última sexta, voltou a lamentar as manifestações racistas, agora provenientes da área em que se localiza a maior organizada do clube. Segundo ele, o ocorrido no último domingo "acaba com a tese do Grêmio" para o julgamento desta quarta.
– O que eu tenho a lamentar, de novo, são os cânticos racistas que não cabem dentro de um estádio. E não há como o Grêmio, como instituição, admitir que isso ocorra. Seria muito bom que esse torcedor pensasse que o Grêmio está a dois dias de um julgamento de um evento ocorrido na quinta-feira passada que pode excluir o clube de uma competição. O Grêmio trabalhou na identificação dos autores daquele fato lamentável de quinta-feira passada e hoje (domingo), uma facção da torcida praticamente acaba com a tese do Grêmio – destacou o presidente gremista.
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Jogadores entraram em campo com uma faixa contra o racismo. (Foto: Ricardo Rímoli)
Ao falar sobre o julgamento desta semana, Koff destacou que não acredita em uma punição rigorosa ao clube, pelo fato de o Grêmio ter identificado os torcedores que proferiram ofensas racistas ao goleiro do Santos e ter se empenhado para colaborar com as investigações no âmbito criminal.
– O que cabia ao Grêmio, o Grêmio, juntamente com a Arena Porto-Alegrense (empresa que administra a Arena), fez. Trabalhou no sentido da identificação. Estão identificados os autores dos fatos de quinta-feira. Outras provas estão sendo procuradas e que, talvez, o Grêmio as leve ao Tribunal. Aquele episódio de quinta-feira não pode ser generalizado, não pode ser atribuído à instituição como o Grêmio, de 111 anos de vida, que é marcada pela convivência fraterna entre povos de todas as raças.
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