Foto: ANDERSON FETTER / Agência RBS
O Grêmio é um case de grandeza que supera todos os limites temporais, espaciais e dos solavancos que naturalmente a vida dá. Já era surpreendente um clube ficar 15 anos sem ganhar títulos de expressão nacional ou internacional e, quando ganha o penta da Copa, ser o maior campeão que ela já teve e, mais, ostentar a liderança no ranking da CBF. Sim, a liderança nacional!
Agora, vem outra notícia que provoca reflexões.
Primeiro, vamos ao contexto: além de ter ficado 15 anos no seco, o Grêmio viu seu principal adversário ganhar seus maiores títulos. Foram os anos em que o Internacional também conquistou a América e o mundo, mais de duas décadas depois da desbravadora façanha gremista. Numa rivalidade como a nossa, que por vezes considero um tanto quanto insana, esse elemento é importante.
Você diria: nesses 15 anos, o Grêmio deixaria de ter o que já tinha: a maior torcida do Estado, da região sul e, entre os clubes gaúchos, do Brasil. Essa seria a lógica, certo? Em tese, seria. Já faz 10 anos que o Internacional ganhou seu mundial. As crianças daquele 2016 hoje são adolescentes. Só que antes disso veio a Libertadores colorada. Ou seja, os reflexos deveriam ser intensos.
Só que as pesquisas continuam a mostrar que a "imortalidade" tricolor, da qual tanto nos regozijamos, é real. Este autor teve a honra de escrever uma trilogia sobre esse clube fantástico. Em dois livros, falei sobre a generosidade, a pluralidade e o absurdo da lenda urbana que punha na nossa linda história matizes de um segregacionismo que, se existiu, nunca foi diferente daquele que toda a sociedade tinha, incluindo os clubes de futebol, sem exceção. No terceiro trabalho, o tema é justamente a "alma" dessa agremiação, lembrando epopeias que vão do espetacular "Gre-Nal Farroupilha", em 1935, à inigualável "Batalha dos Aflitos", em 2005, passando por grandes superações nacionais e planetárias.
Agora, vem esta ampla pesquisa elaborada pelo Instituto Paraná, que ouviu 10.500 pessoas em todo o Brasil e registra o quê?
1) No Brasil, as maiores torcidas são do...
Flamengo (19,5%);
Corinthians (13,7%);
São Paulo (7,4%)
Palmeiras (5,8%)
Vasco (4,6%)
Cruzeiro (4,0%)
Grêmio (3,5%)
Santos (3,1%)
Atlético-MG (2,8%)
Internacional (2,7%)
Bahia (2,0%)
Botafogo (1,7%)
Fluminense (1,6%)
Ou seja, somos os sétimos colocados em todo o Brasil, atrás de clubes paulistas e cariocas, que estão em Estados maiores e centrais, assim como o Cruzeiro e Atlético-MG. Lembre: vivemos no extremo sul, entre Uruguai e Argentina. Claro que sempre queremos ser os primeiros, mas não está má essa colocação.
2) Na região Sul, o ranking é o seguinte:
Grêmio (20,5%)
Internacional (15,9%)
Corinthians (8,8%)
Flamengo (5,7%)
Atlético-PR (5,3%)
Coritiba (4,5%)
Conclusão: somos um clube gigantesco, de popularidade resistente a toda provação! Um clube popularíssimo, efetivamente do povo, de fortes bases em todas as camadas da população, etnias e gêneros. Um clube que, na eventualidade de uma queda, sabe se levantar.
O imenso e imortal tricolor!!!
Imune e resistente aos solavancos que a vida oferece, porque é da vida que tiramos nossa resiliência, nossa imortalidade, nossa perseverança e humildade registrada no hino segundo o qual até a pé iremos, para o que der e vier. Não por acaso, o hino escrito pelo negro Lupi, o gênio maior da nossa cultura popular.
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- Grêmio reformula comissão técnica e departamento de futebol para próxima temporada.
Agora, vem outra notícia que provoca reflexões.
Primeiro, vamos ao contexto: além de ter ficado 15 anos no seco, o Grêmio viu seu principal adversário ganhar seus maiores títulos. Foram os anos em que o Internacional também conquistou a América e o mundo, mais de duas décadas depois da desbravadora façanha gremista. Numa rivalidade como a nossa, que por vezes considero um tanto quanto insana, esse elemento é importante.
Você diria: nesses 15 anos, o Grêmio deixaria de ter o que já tinha: a maior torcida do Estado, da região sul e, entre os clubes gaúchos, do Brasil. Essa seria a lógica, certo? Em tese, seria. Já faz 10 anos que o Internacional ganhou seu mundial. As crianças daquele 2016 hoje são adolescentes. Só que antes disso veio a Libertadores colorada. Ou seja, os reflexos deveriam ser intensos.
Só que as pesquisas continuam a mostrar que a "imortalidade" tricolor, da qual tanto nos regozijamos, é real. Este autor teve a honra de escrever uma trilogia sobre esse clube fantástico. Em dois livros, falei sobre a generosidade, a pluralidade e o absurdo da lenda urbana que punha na nossa linda história matizes de um segregacionismo que, se existiu, nunca foi diferente daquele que toda a sociedade tinha, incluindo os clubes de futebol, sem exceção. No terceiro trabalho, o tema é justamente a "alma" dessa agremiação, lembrando epopeias que vão do espetacular "Gre-Nal Farroupilha", em 1935, à inigualável "Batalha dos Aflitos", em 2005, passando por grandes superações nacionais e planetárias.
Agora, vem esta ampla pesquisa elaborada pelo Instituto Paraná, que ouviu 10.500 pessoas em todo o Brasil e registra o quê?
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Cruzeiro (4,0%)
Grêmio (3,5%)
Santos (3,1%)
Atlético-MG (2,8%)
Internacional (2,7%)
Bahia (2,0%)
Botafogo (1,7%)
Fluminense (1,6%)
Ou seja, somos os sétimos colocados em todo o Brasil, atrás de clubes paulistas e cariocas, que estão em Estados maiores e centrais, assim como o Cruzeiro e Atlético-MG. Lembre: vivemos no extremo sul, entre Uruguai e Argentina. Claro que sempre queremos ser os primeiros, mas não está má essa colocação.
2) Na região Sul, o ranking é o seguinte:
Grêmio (20,5%)
Internacional (15,9%)
Corinthians (8,8%)
Flamengo (5,7%)
Atlético-PR (5,3%)
Coritiba (4,5%)
Conclusão: somos um clube gigantesco, de popularidade resistente a toda provação! Um clube popularíssimo, efetivamente do povo, de fortes bases em todas as camadas da população, etnias e gêneros. Um clube que, na eventualidade de uma queda, sabe se levantar.
O imenso e imortal tricolor!!!
Imune e resistente aos solavancos que a vida oferece, porque é da vida que tiramos nossa resiliência, nossa imortalidade, nossa perseverança e humildade registrada no hino segundo o qual até a pé iremos, para o que der e vier. Não por acaso, o hino escrito pelo negro Lupi, o gênio maior da nossa cultura popular.
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