
A Copa do Brasil de 2016 é azul, preta e branca.
Frente a mais de 55 mil pessoas na Arena, o Grêmio sagrou-se campeão do torneio mata-mata nacional pela quinta vez na noite desta quarta-feira. O fim da espera de 15 anos pela conquista de um campeonato de peso terminou depois do clube empatar com o Atlético-MG por 1 a 1 em Porto Alegre.
Uma taça para coroar uma equipe com menos pompa e estrelas do que o rival, mas que encaminhou a taça no campo adversário, ao vencer o jogo de ida por 3 a 1 há duas semanas, em Belo Horizonte.
O troféu de 2016 ainda faz com que o clube gaúcho se isole como a equipe que mais conquistou a Copa do Brasil. As quatro taças anteriores vieram em 1989, 1994, 1997 e 2001 - o primeiro ano do século estava marcado como a última temporada com uma conquista de ponta da equipe. Renato Gaúcho e companhia, portanto, passaram o Cruzeiro, que tem quatro taças: 1993, 1996, 2000 e 2003.
Fora isso, o pentacampeonato gremista do torneio, aliada com uma possível manutenção do oitavo lugar no Campeonato Brasileiro, pode render ao clube gaúcho a liderança do ranking da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Desta forma, ele lideraria com 15.078 pontos. Caso fique em sétimo na Série A, aparecerá na ponta com 15.118. No último ranking, o Grêmio ficou na segunda posição, com 14.210 pontos.
No jogo da taça, o time gremista foi sólido na marcação e não deixou o Atlético-MG criar uma chance perigosa contra a meta defendida por Marcelo Grohe. A proposta de recuperar a bola e buscar as saídas rápidas, aliada à estabilidade, funcionou de maneira eficiente na maior parte do tempo e foi coroada com um gol no fim de Bolaños. Ainda teve tempo de Cazares fazer um gol antológico antes do meio de campo. Insuficiente, porém, para estragar a festa gremista.
HOMENAGEM À CHAPE
O jogo desta quarta foi precedido por homenagens às vítimas do acidente áereo que levava a delegação da Chapecoenses, convidados e jornalistas para Medellín, na Colômbia. Nas abarrotadas arquibancadas, faixas e gritos de "Vamos, vamo Chape!". Dentro de campo, o minuto de silêncio teve a presença dos times titulares, da arbitragem e de alguns jornalistas. O momento contagiou. Torcedores se emocionaram e jogadores, como o goleiro Victor, também.
BOLA DO ATLÉTICO-MG, CHANCE DO GRÊMIO
A maneira de atuar do Atlético-MG foi visivelmente diferente em relação ao primeiro da decisão. Sem Marcelo Oliveira e com Diogo Giacomini no comando, o time mineiro entrou com três volantes. Rafael Carioca ficou centralizado à frente dos zagueiros e era o responsável por iniciar as jogadas. Leandro Donizete, mais à esquerda, e Júnior Urso, à direita, completavam a trinca. Luan e Robinho, mais centralizados, ficaram com a missão de tentar municiar Pratto.
Do lado do Grêmio, apesar da formação ser igual, a principal mudança estava na postura da equipe. A maior preocupação era com a marcação, personificada em Ramiro. Normalmente com liberdade para aparecer pela meia direita, ele praticamente foi um marcador no primeiro tempo.
As propostas de jogo se traduziram em um Atlético-MG com mais posse de bola (66% a 34%), mas sem conseguir uma infiltração na área ou tabelas mais ameaçadoras. As melhores chances vieram de chutes de fora. No Grêmio, as saídas rápidas eram a aposta. E o clube gaúcho teve a melhor oportunidade da primeira etapa.
Aos 40 minutos, Douglas deu um lindo passe de calcanhar, Everton apareceu por trás da zaga e, na frente de Victor, optou por um chute rasteiro do lado esquerdo. O goleiro atleticano teve ótima reação e fez uma grande defesa para deixar o placar zerado para o intervalo.
GRÊMIO SEGUE SÓLIDO
Para a segunda etapa, o Atlético-MG buscou uma nova alternativa: saiu Júnior Urso e entrou Maicosuel para tentar melhorar a criação. Mas não deu certo. O Grêmio conitnou firme na defesa e até conseguiu manter a bola mais no campo de ataque do que no primeiro tempo. Os visitantes até tentaram chutes de fora da área, mas todos para fora.
A ineficiência contínua fez Giacomini abrir o time de vez: Cazares entrou no lugar de Leandro Donizete. Não funcionou também.
No fim, saíram dois gols. Miller Bolaños, minutos depois de entrar em campo, aproveitou asobra de bola e abriu o placar para sacramentar o título. Pouco depois, Cazares chutou do campo defensivo do Atlético-MG para encobrir o Grohe e faz um golaço para fechar a Copa do Brasil.
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Uma taça para coroar uma equipe com menos pompa e estrelas do que o rival, mas que encaminhou a taça no campo adversário, ao vencer o jogo de ida por 3 a 1 há duas semanas, em Belo Horizonte.
O troféu de 2016 ainda faz com que o clube gaúcho se isole como a equipe que mais conquistou a Copa do Brasil. As quatro taças anteriores vieram em 1989, 1994, 1997 e 2001 - o primeiro ano do século estava marcado como a última temporada com uma conquista de ponta da equipe. Renato Gaúcho e companhia, portanto, passaram o Cruzeiro, que tem quatro taças: 1993, 1996, 2000 e 2003.
Fora isso, o pentacampeonato gremista do torneio, aliada com uma possível manutenção do oitavo lugar no Campeonato Brasileiro, pode render ao clube gaúcho a liderança do ranking da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Desta forma, ele lideraria com 15.078 pontos. Caso fique em sétimo na Série A, aparecerá na ponta com 15.118. No último ranking, o Grêmio ficou na segunda posição, com 14.210 pontos.
No jogo da taça, o time gremista foi sólido na marcação e não deixou o Atlético-MG criar uma chance perigosa contra a meta defendida por Marcelo Grohe. A proposta de recuperar a bola e buscar as saídas rápidas, aliada à estabilidade, funcionou de maneira eficiente na maior parte do tempo e foi coroada com um gol no fim de Bolaños. Ainda teve tempo de Cazares fazer um gol antológico antes do meio de campo. Insuficiente, porém, para estragar a festa gremista.
HOMENAGEM À CHAPE
O jogo desta quarta foi precedido por homenagens às vítimas do acidente áereo que levava a delegação da Chapecoenses, convidados e jornalistas para Medellín, na Colômbia. Nas abarrotadas arquibancadas, faixas e gritos de "Vamos, vamo Chape!". Dentro de campo, o minuto de silêncio teve a presença dos times titulares, da arbitragem e de alguns jornalistas. O momento contagiou. Torcedores se emocionaram e jogadores, como o goleiro Victor, também.
BOLA DO ATLÉTICO-MG, CHANCE DO GRÊMIO
A maneira de atuar do Atlético-MG foi visivelmente diferente em relação ao primeiro da decisão. Sem Marcelo Oliveira e com Diogo Giacomini no comando, o time mineiro entrou com três volantes. Rafael Carioca ficou centralizado à frente dos zagueiros e era o responsável por iniciar as jogadas. Leandro Donizete, mais à esquerda, e Júnior Urso, à direita, completavam a trinca. Luan e Robinho, mais centralizados, ficaram com a missão de tentar municiar Pratto.
Do lado do Grêmio, apesar da formação ser igual, a principal mudança estava na postura da equipe. A maior preocupação era com a marcação, personificada em Ramiro. Normalmente com liberdade para aparecer pela meia direita, ele praticamente foi um marcador no primeiro tempo.
As propostas de jogo se traduziram em um Atlético-MG com mais posse de bola (66% a 34%), mas sem conseguir uma infiltração na área ou tabelas mais ameaçadoras. As melhores chances vieram de chutes de fora. No Grêmio, as saídas rápidas eram a aposta. E o clube gaúcho teve a melhor oportunidade da primeira etapa.
Aos 40 minutos, Douglas deu um lindo passe de calcanhar, Everton apareceu por trás da zaga e, na frente de Victor, optou por um chute rasteiro do lado esquerdo. O goleiro atleticano teve ótima reação e fez uma grande defesa para deixar o placar zerado para o intervalo.
GRÊMIO SEGUE SÓLIDO
Para a segunda etapa, o Atlético-MG buscou uma nova alternativa: saiu Júnior Urso e entrou Maicosuel para tentar melhorar a criação. Mas não deu certo. O Grêmio conitnou firme na defesa e até conseguiu manter a bola mais no campo de ataque do que no primeiro tempo. Os visitantes até tentaram chutes de fora da área, mas todos para fora.
A ineficiência contínua fez Giacomini abrir o time de vez: Cazares entrou no lugar de Leandro Donizete. Não funcionou também.
No fim, saíram dois gols. Miller Bolaños, minutos depois de entrar em campo, aproveitou asobra de bola e abriu o placar para sacramentar o título. Pouco depois, Cazares chutou do campo defensivo do Atlético-MG para encobrir o Grohe e faz um golaço para fechar a Copa do Brasil.
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