MP solicita abertura de inquérito policial após caso de racismo
Crédito: Ricardo Giusti
O Ministério Público (MP), por meio da Promotoria do Torcedor, solicitou nesta sexta-feira a abertura de um inquérito policial após o caso de racismo que envolveu o goleiro do Santos Aranha, alvo de ofensas na partida contra o Grêmio, válida pela Copa do Brasil. Segundo a assessoria de imprensa do MP, os suspeitos podem ser penalizados por crime de racismo e de injúria racial.
O inquérito policial foi aberto pela 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. De acordo com o titular da DP, delegado Herbert Moura Ferreira, o goleiro Aranha já prestou queixa e o trabalho de investigação já foi iniciado nesta sexta. "Já estamos trabalhando e a nossa primeira preocupação é identificar a menina e outras pessoas que estejam envolvidas. Já solicitamos imagens para a administração da Arena e gostaria de recebê-las com urgência", relatou em entrevista ao site do Correio do Povo.
Conforme Ferreira, após o processo de identificação, os envolvidos serão chamados a depor. "Vamos começar a ouvir todos e teremos pouco menos de 30 dias para concluir o inquérito. Apesar do prazo, eu não gostaria de deixar isto se estender. O assunto será tratado com urgência", disse.
Segundo advogado do Peixe, Cristiano Caús, um boletim de ocorrência fará representação a respeito dos torcedores, e não do clube gaúcho. "O atleta vai lavrar um boletim de ocorrência ainda hoje (sexta-feira) provavelmente, e nós vamos recordar o evento à Justiça Desportiva. Vai seguir nas duas esferas, desportiva e comum. Será contra as pessoas, não contra o Grêmio, só contra à minoria. Depois, a Justiça Desportiva vai usar as imagens para ver o que vai ser feito", disse Caús.
O representante do departamento jurídico do Santos acrescenta que, neste caso, o próprio Estado pode defender o goleiro Aranha, pois trata-se de um fato público, e não seria necessário abrir um processo particular na Justiça. "Nesse caso, tem a ver com o Aranha, esse tipo de processo, mesmo sem um boletim de ocorrência, um promotor do Estado pode oferecer a denúncia. Quando é público, o Estado pode proteger nossos direitos", acrescentou.
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Crédito: Ricardo Giusti
O Ministério Público (MP), por meio da Promotoria do Torcedor, solicitou nesta sexta-feira a abertura de um inquérito policial após o caso de racismo que envolveu o goleiro do Santos Aranha, alvo de ofensas na partida contra o Grêmio, válida pela Copa do Brasil. Segundo a assessoria de imprensa do MP, os suspeitos podem ser penalizados por crime de racismo e de injúria racial.
O inquérito policial foi aberto pela 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. De acordo com o titular da DP, delegado Herbert Moura Ferreira, o goleiro Aranha já prestou queixa e o trabalho de investigação já foi iniciado nesta sexta. "Já estamos trabalhando e a nossa primeira preocupação é identificar a menina e outras pessoas que estejam envolvidas. Já solicitamos imagens para a administração da Arena e gostaria de recebê-las com urgência", relatou em entrevista ao site do Correio do Povo.
Conforme Ferreira, após o processo de identificação, os envolvidos serão chamados a depor. "Vamos começar a ouvir todos e teremos pouco menos de 30 dias para concluir o inquérito. Apesar do prazo, eu não gostaria de deixar isto se estender. O assunto será tratado com urgência", disse.
Segundo advogado do Peixe, Cristiano Caús, um boletim de ocorrência fará representação a respeito dos torcedores, e não do clube gaúcho. "O atleta vai lavrar um boletim de ocorrência ainda hoje (sexta-feira) provavelmente, e nós vamos recordar o evento à Justiça Desportiva. Vai seguir nas duas esferas, desportiva e comum. Será contra as pessoas, não contra o Grêmio, só contra à minoria. Depois, a Justiça Desportiva vai usar as imagens para ver o que vai ser feito", disse Caús.
O representante do departamento jurídico do Santos acrescenta que, neste caso, o próprio Estado pode defender o goleiro Aranha, pois trata-se de um fato público, e não seria necessário abrir um processo particular na Justiça. "Nesse caso, tem a ver com o Aranha, esse tipo de processo, mesmo sem um boletim de ocorrência, um promotor do Estado pode oferecer a denúncia. Quando é público, o Estado pode proteger nossos direitos", acrescentou.
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