Grêmio domina Atlético, e fica muito perto do titulo

Time de Renato Portaluppi mantém intensidade alta e aproveita desequilíbrio do rival na final da Copa do Brasil para sair em vantagem por 3 a 1 em pleno Mineirão


Fonte: globoesporte.com

Grêmio domina Atlético, e fica muito perto do titulo
Quando não há um, mas diversos destaques – talvez todos juntos em um nível homogêneo –, o grande ponto positivo está no banco de reservas. É inegável, então, reconhecer Renato Portaluppi. Ídolo, o treinador mantém um padrão praticamente impregnado no Grêmio, transformando-o em uma equipe indissolúvel. São 11 jogadores correndo juntos. E como correm! O Tricolor é intenso. Intensidade transbordada na vitória por 3 a 1 na primeira partida da final da Copa do Brasil, na noite de quarta-feira, sobre o Atlético-MG, no Mineirão.

Ou há algo mais avassalador que um zagueiro se antecipar ao adversário dentro de sua área, aos 45 do segundo tempo, fazer a tabela e sair em uma corrida quase sem sentido, tresloucada como ponta-direito? Pedro Geromel protagonizou o lance com maestria e entregou o gol da justiça no placar a Everton. Mas esse é só um exemplo.

O senso coletivo norteou o time gremista em Belo Horizonte. Algo que está em falta pelas bandas do Atlético-MG. O time de Marcelo Oliveira parece muito compartimentado. Os quatro jogadores ofensivos – Cazares, Maicosuel, Robinho e Pratto – parecem não pertencer à mesma equipe que Leandro Donizete, Júnior Urso e os defensores. E isso gera um desequilíbrio. Enquanto isso, os gremistas encurtam os espaços e fazem o que mais gostam: trocar passes.

– É o ponto forte da nossa equipe. Conversamos isso há tempo. Jogar de forma coletiva, um correndo pelo outro sem a bola. E com a bola, aproximar. Não tem um jogador que se destaque. Enaltecemos o coletivo – explica o volante Ramiro.

– A gente tinha uma proposta treinada na semana e conseguimos pôr em prática. A ideia era jogar compactado, ficar perto e se defender bem. Procurar bastante o "um-dois", como foi no meu gol. Graças a Deus deu certo – disse o atacante Everton.

O desequilíbrio do Galo foi brilhantemente aproveitado pelo Grêmio. Renato se mostrou cirúrgico ao fazer os volantes dominarem o jogo. Especialmente Maicon, em noite deslumbrante. Esqueça o "Maestro Pifador" Douglas. O camisa 8 foi quem ditou o ritmo gremista. Deixou Pedro Rocha na cara do gol no primeiro, iniciou a jogada do segundo e ainda deixou o atacante frente a frente com Victor em outro lance – o zagueiro Gabriel precisou salvar em cima da linha após um leve toque por cobertura.



Enquanto o Galo cede espaços, o Grêmio é especialista em fazer justamente o contrário. Mesmo com um a menos, foram poucas as vezes em que os mineiros conseguiram uma finalização perigosa ao gol de Marcelo Grohe. A orientação foi expressa: jogar próximo e com auxílio mútuo.

– Quando a marcação começa forte na frente, facilita para a gente ali atrás. Nos momentos que não fizemos isso, não jogamos bem e fomos derrotados. Os jogadores da parte da frente sabem a importância de ajudar a gente. Fizeram isso bem feito – avaliou o capitão Maicon.

Desta forma, é possível entender por que não houve um grande destaque, apesar de Pedro Rocha, que balançou as redes duas vezes e viu sua atuação virar drama com a expulsão. Mas, via de regra, o time gaúcho dominou de uma forma na qual todos os atletas mantiveram um nível semelhante. Ninguém destoou na engrenagem. Aí, a peça fundamental é quem monta o motor.


Grêmio anulou Galo no Mineirão (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)

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