Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
Sobrou garra, faltou qualidade. O Gre-Nal deste domingo teve socos, expulsões, público recorde na Arena, mas nenhum dos dois times mostrou competência suficiente para fazer gol. O Grêmio, que usou força quase a força máxima, manteve-se fora do G-6 e apostará tudo na Copa do Brasil para chegar à Libertadores. Já o Inter, beneficiado por resultados paralelos, começa a exorcizar o fantasma do rebaixamento.
O primeiro tempo foi morno. Até os 15 minutos, quando Ceará deu o primeiro chute, sem direção, o único instante em que a torcida do Grêmio se manifestou foi a falta de Bolaños, que, com o cotovelo, atingiu a barriga de William. O lance remeteu ao Gre-Nal de março, em que o equatoriano teve a mandíbula atingida pelo colorado. Houve bate-boca entre os jogadores, mas o árbitro Francisco Carlos do Nascimento conseguiu contornar a situação sem cartões amarelos.
Sem Douglas, poupado, o Grêmio carecia de criatividade. Improvisado como meia, William ocupou-se muito mais de dar o primeiro combate a Marcelo Oliveira do que em armar. Bolaños levava desvantagem contra os grandalhões Paulão e Ernando. Vitinho buscava os habituais espaços pela esquerda, mas parava na precisão de Geromel.
Compacto no meio, o Inter atingia seu primeiro objetivo, que era não sofrer gols. O Grêmio, talvez de olho na decisão contra o Cruzeiro, não imprimia o ritmo de sempre na Arena. Só arrematou pela primeira vez a 22 minutos, por Edílson, de falta, mas a passou muito longe.
O crescimento do Grêmio a partir da metade do primeiro tempo foi consequência direta da ¿entrada¿ de Luan no jogo. Com a inteligência habitual, ele decidiu recuar para dar início às jogadas, no único espaço que ficava aberto entre Dourado e Anselmo. A partir daí, ou fazia os passes ou tentava a solução individual, por força de seus dribles.
A 34 minutos, Luan deu o primeiro chute perigoso do Grêmio, após receber de Bolaños, mas a bola tomou mais elevação do que o previsto.
A torcida percebia o melhor momento de sua equipe, mas também entendia que o volume era insuficiente para romper a barreira defensiva do Inter. O time de Roth respondeu a 36 minutos. Sasha escapou de Edílson e serviu a Valdívia, que chutou rasteiro, no canto esquerdo, para defesa de Grohe.
A última jogada de ataque do primeiro tempo foi do Grêmio. Eram 38 minutos, quando Bolaños livrou-se de Anselmo e arrematou para defesa de Danilo Fernandes.
O empate sem gols foi apropriado para o primeiro tempo.
Mais agudo na segunda etapa, o Grêmio se expôs aos contra-ataques. Sasha e Vitinho tiraram proveito de vacilos na marcação e passaram a criar com maior insistência. Os torcedores do Inter "viram" gol a seis minutos. Em arrancada de seu campo, Dourado enxergou a corrida de Vitinho por trás de Kannemann. A conclusão, de pé esquerdo, passou muito perto.
A resposta veio dos pés de Ramiro, em chute sem direção. E no perigoso cabeceio de Kannemann em escanteio da esquerda. O Gre-Nal ganhava a emoção que a torcida pedia desde o começo.
Mas também houve excessos. Como na falta de Kannemann sobe Vitinho, seguida por uma briga generalizada. Desequilibrado, Edílson acertou dois socos seguidos em Dourado e foi expulso junto com o volante do Inter. Ao todo, foram seis minutos de paralisação.
A partir daí, o Gre-Nal perdeu em qualidade. O Grêmio tentou retomar o controle, mas, marcado com eficiência, só conseguiu chutar de longe. Pelo Inter, a melhor chance foi de William, mas seu chute foi quase um recuo para Marcelo Grohe. Nem os oito minutos de acréscimo alteraram o quadro. E nenhum dos dois times ousou reclamar de injustiça no marcador.
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Sem Douglas, poupado, o Grêmio carecia de criatividade. Improvisado como meia, William ocupou-se muito mais de dar o primeiro combate a Marcelo Oliveira do que em armar. Bolaños levava desvantagem contra os grandalhões Paulão e Ernando. Vitinho buscava os habituais espaços pela esquerda, mas parava na precisão de Geromel.
Compacto no meio, o Inter atingia seu primeiro objetivo, que era não sofrer gols. O Grêmio, talvez de olho na decisão contra o Cruzeiro, não imprimia o ritmo de sempre na Arena. Só arrematou pela primeira vez a 22 minutos, por Edílson, de falta, mas a passou muito longe.
O crescimento do Grêmio a partir da metade do primeiro tempo foi consequência direta da ¿entrada¿ de Luan no jogo. Com a inteligência habitual, ele decidiu recuar para dar início às jogadas, no único espaço que ficava aberto entre Dourado e Anselmo. A partir daí, ou fazia os passes ou tentava a solução individual, por força de seus dribles.
A 34 minutos, Luan deu o primeiro chute perigoso do Grêmio, após receber de Bolaños, mas a bola tomou mais elevação do que o previsto.
A torcida percebia o melhor momento de sua equipe, mas também entendia que o volume era insuficiente para romper a barreira defensiva do Inter. O time de Roth respondeu a 36 minutos. Sasha escapou de Edílson e serviu a Valdívia, que chutou rasteiro, no canto esquerdo, para defesa de Grohe.
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A resposta veio dos pés de Ramiro, em chute sem direção. E no perigoso cabeceio de Kannemann em escanteio da esquerda. O Gre-Nal ganhava a emoção que a torcida pedia desde o começo.
Mas também houve excessos. Como na falta de Kannemann sobe Vitinho, seguida por uma briga generalizada. Desequilibrado, Edílson acertou dois socos seguidos em Dourado e foi expulso junto com o volante do Inter. Ao todo, foram seis minutos de paralisação.
A partir daí, o Gre-Nal perdeu em qualidade. O Grêmio tentou retomar o controle, mas, marcado com eficiência, só conseguiu chutar de longe. Pelo Inter, a melhor chance foi de William, mas seu chute foi quase um recuo para Marcelo Grohe. Nem os oito minutos de acréscimo alteraram o quadro. E nenhum dos dois times ousou reclamar de injustiça no marcador.
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