Divulgação/Grêmio
Pelo segundo ano consecutivo, o Rio Grande do Sul é o estado que apresentou o maior número de casos de racismo no esporte no Brasil. O relatório foi apresentado pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol, nesta segunda-feira, em evento realizado em São Januário, sede do Vasco, clube que tem em sua história o combate ao preconceito.
De acordo com o levantamento, que foi iniciado em 2014, o Rio Grande do Sul teve 9 casos em 2015, um aumento de 80% em relação ano anterior. A região Sul ainda registrou dois casos no Paraná e dois em Santa Catarina. São Paulo e Minas Gerais tiveram três.
Não foram levados em conta a discriminação via internet por conta de sua origem ser imprecisa, somente as 24 que ocorreram dentro dos estádios.
No total, foram relacionados 41 casos discriminatórios no território nacional em 2015, sendo que 37 ocorreram no futebol e quatro em outros esportes.
Dos 37 casos relacionados com o futebol, 35 estão atrelados a discriminação racial, um à homofobia e outro à xenofobia.
Destes 35, somente oito chegaram ao tribunal desportivo, sendo dois ao STJD e seis ao TJD.
No Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), um clube foi absolvido da acusação de racismo e no outro o caso não foi julgado. Já no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), três clubes foram absolvidos, um foi punido, outro não foi julgado e ainda teve um caso onde a vítima foi punida por denúncia inverídica e o árbitro absolvido.
Divulgação / Relatório do Observatório
Procurador-geral do STJD, Felipe Belivacqua esteve presente no evento e prometeu um maior engajamento da entidade na causa.
"Fica aqui o meu compromisso em acompanhar de perto estes casos", disse Belivacqua, citando os episódios que acompanhou e que envolveram o Grêmio e o Brasil de Pelotas, destacando: "Parece que lá no Sul esse tipo de preconceito é mais aflorado".
Responsável pelo relatório e representante do Observatório, Marcelo Carvalho cobrou mais ação dos clubes brasileiros e da CBF.
"A CBF precisa estar do lado dos atletas. Assim como o Eurico Miranda (presidente do Vasco) disse que o Vasco está do lado dos atletas, todos os outros clubes precisam estar. Temos casos no exterior onde o clube pune os torcedores antes da justiça desportiva e antes da polícia. Tivemos casos assim na Espanha, no Japão... Por qual motivo aqui não podemos trabalhar desta maneira?", indagou.
Segundo Marcelo Carvalho, em 2016 já há 26 casos de racismo no esporte brasileiro.
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Não foram levados em conta a discriminação via internet por conta de sua origem ser imprecisa, somente as 24 que ocorreram dentro dos estádios.
No total, foram relacionados 41 casos discriminatórios no território nacional em 2015, sendo que 37 ocorreram no futebol e quatro em outros esportes.
Dos 37 casos relacionados com o futebol, 35 estão atrelados a discriminação racial, um à homofobia e outro à xenofobia.
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No Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), um clube foi absolvido da acusação de racismo e no outro o caso não foi julgado. Já no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), três clubes foram absolvidos, um foi punido, outro não foi julgado e ainda teve um caso onde a vítima foi punida por denúncia inverídica e o árbitro absolvido.
Divulgação / Relatório do ObservatórioProcurador-geral do STJD, Felipe Belivacqua esteve presente no evento e prometeu um maior engajamento da entidade na causa.
"Fica aqui o meu compromisso em acompanhar de perto estes casos", disse Belivacqua, citando os episódios que acompanhou e que envolveram o Grêmio e o Brasil de Pelotas, destacando: "Parece que lá no Sul esse tipo de preconceito é mais aflorado".
Responsável pelo relatório e representante do Observatório, Marcelo Carvalho cobrou mais ação dos clubes brasileiros e da CBF.
"A CBF precisa estar do lado dos atletas. Assim como o Eurico Miranda (presidente do Vasco) disse que o Vasco está do lado dos atletas, todos os outros clubes precisam estar. Temos casos no exterior onde o clube pune os torcedores antes da justiça desportiva e antes da polícia. Tivemos casos assim na Espanha, no Japão... Por qual motivo aqui não podemos trabalhar desta maneira?", indagou.
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