Foto: Félix Zucco /Agencia RBS
É contra um dos mais tradicionais adversários que o Grêmio decidirá seu futuro em 2016. Ao abrir hoje à noite o mata-mata contra o Palmeiras pelas quartas de final da Copa do Brasil, o time de Renato encara a melhor equipe do país no momento, revivendo embates que marcaram a década de 1990. O Grêmio foi melhor em 1993 e 1995, mas perdeu em 1996 e 2012.
Em 1993, o time paulista, em plena Era Parmalat, tinha uma série de estrelas como Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho e Edmundo a serviço de Vanderlei Luxemburgo. E o Grêmio, comandado por Sérgio Cosme, era um time discreto, que ganharia na sequência do campeonato o reforço do craque Dener.
No primeiro jogo, no Pacaembu, um gol do atacante Gilson Cabeção garantiu o empate em 1 a 1. Na volta, em Porto Alegre, outro 1 a 1 levou a disputa aos pênaltis - vencida pelo Grêmio por 7 a 6.
— Nosso time era bem treinado, mas sabia de suas limitações. Hoje, o Renato está implantando uma metodologia parecida com a que utilizamos, de se resguardar e ser mais objetivo — lembra Gilson, atualmente técnico do São Paulo de Rio Grande.
Em 1995, Grêmio e Palmeiras protagonizaram um mata-mata acirrado pelas oitavas de final Copa do Brasil. Do outro lado, o técnico era Valdir Espinosa, hoje coordenador na Arena. Mesmo com Arílson, Dinho e Luís Carlos Goiano expulsos no jogo de volta, deu Grêmio. Mas sobrou drama.
— Ficamos os três com cara de cachorro no vestiário torcendo pelo fim do jogo. Por um desequilíbrio momentâneo, poderíamos ter caído fora — lembra Goiano.
Poucos jogadores representam tão bem o período vitorioso do Grêmio na Copa do Brasil quanto Carlos Miguel. Formado na base do clube e profissionalizado em 1992, o ex-meia esteve presente em quatro decisões do torneio. Venceu as de 1994 e 1997, tendo marcado nessa última o gol do título contra o Flamengo, no Maracanã, em cruzamento de Roger Machado. As lembranças de jogos contra o Palmeiras são fartas. Do 2 a 2 de 1995, no Parque Antártica, Carlos Miguel recorda da bravura do time em suportar a pressão de um time qualificado.
Do jogo de 1996, do qual o Grêmio foi eliminado, Miguel guarda na memória a revolta do time e da torcida com o erro da arbitragem ao anular o gol de Jardel.
— Foi aquela injustiça, não é? E eu deixei de ir para a quarta final seguida. Precisei esperar até 1997 — sorri.
No confronto seguinte, em 2012, deu Palmeiras novamente, com vitória no Olímpico e empate em Barueri. Hoje, a porta se abre para o desempate. E, como espera a torcida gremista, para a salvação do time em 2016.
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No primeiro jogo, no Pacaembu, um gol do atacante Gilson Cabeção garantiu o empate em 1 a 1. Na volta, em Porto Alegre, outro 1 a 1 levou a disputa aos pênaltis - vencida pelo Grêmio por 7 a 6.
— Nosso time era bem treinado, mas sabia de suas limitações. Hoje, o Renato está implantando uma metodologia parecida com a que utilizamos, de se resguardar e ser mais objetivo — lembra Gilson, atualmente técnico do São Paulo de Rio Grande.
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Poucos jogadores representam tão bem o período vitorioso do Grêmio na Copa do Brasil quanto Carlos Miguel. Formado na base do clube e profissionalizado em 1992, o ex-meia esteve presente em quatro decisões do torneio. Venceu as de 1994 e 1997, tendo marcado nessa última o gol do título contra o Flamengo, no Maracanã, em cruzamento de Roger Machado. As lembranças de jogos contra o Palmeiras são fartas. Do 2 a 2 de 1995, no Parque Antártica, Carlos Miguel recorda da bravura do time em suportar a pressão de um time qualificado.
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— Foi aquela injustiça, não é? E eu deixei de ir para a quarta final seguida. Precisei esperar até 1997 — sorri.
No confronto seguinte, em 2012, deu Palmeiras novamente, com vitória no Olímpico e empate em Barueri. Hoje, a porta se abre para o desempate. E, como espera a torcida gremista, para a salvação do time em 2016.
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