Grêmio mudou seu perfil de jogo durante a competição e está em queda livre (Foto: Ricardo Rimoli/Lancepress!)
Algumas coisas na vida são inexplicáveis, mas no futebol esses ‘absurdos’ históricos acontecem em grande quantidade e, ainda assim, por mais corriqueiros que eles possam ser, continuam sem explicações convincentes.
Um desses fatos que fogem do nosso alcance de interpretação é a queda de produção do Grêmio com Roger Machado, seguida da demissão de um treinador que parecia fortalecer cada dia mais seu trabalho no clube. Nos últimos dez jogos, apenas uma vitória no Brasileirão.
Dessa sequência, apenas a última partida não foi comandada por Roger e sim pelo interino James Freitas. Para efeito de análise, isso não faz diferença, já que não houve mudança drástica de filosofia, algo que deve ocorrer com Renato Gaúcho. A fim de tentar encontrar argumentos para entender essa queda, recorremos às estatísticas fornecidas pelo Footstats.
Foram comparados os números das primeiras 16 rodadas do Grêmio no Brasileirão com os dados referentes aos dez últimos jogos da equipe válidos pela mesma competição.
No período em que o time estava bem, ou seja, antes do início da 17ª rodada, o Tricolor gaúcho tinha nove vitórias, três empates e quatro derrotas, aproveitamento de 62,5% dos pontos disputados, desempenho que o colocava na 3ª posição.
Já nas últimas dez rodadas, aquelas consideradas decisivas para a decadência, foram quatro empates, cinco derrotas e apenas uma vitória, contra o Corinthians, em casa. Aproveitamento de 23,3% e queda para a 11ª colocação na tabela. Vale destacar que Luan e Walace se ausentaram de quatro jogos dessa série por conta da convocação para o torneio olímpico de futebol no Rio.

Comparação entre a boa e a má fase do Grêmio no Brasileirão-2016
Na análise das estatísticas é possível notar que o perfil do time mudou demais ao longo da competição. Com tamanha diferença, daria até para dizer que a nova versão é irreconhecível.
Durante a boa fase, o Grêmio trocava 379,8 passes certos por partida, enquanto na sequência ruim passou a trocar 417, em média. No quesito desarmes certos, eram 17,6 por jogo nos 16 primeiros duelos e 15,2 nos últimos dez. A equipe também começou a lançar menos bolas. Eram 33,6 lançamentos por jogo no período de bonança e 31,5 na má fase.
Mas o que mais chamou a atenção foi a queda na média de finalizações certas. Enquanto a equipe vinha bem, eram 6,4 por jogo, já quando o time estava mal esse número caiu para 3,7, quase pela metade. Veja no quadro:

Comparação entre as estatísticas da boa e da má fase do Grêmio no Brasileirão-2016 (Fonte: Footstats)
Traduzindo em palavras, o Grêmio deixou de ser um time mais objetivo e passou a ser uma equipe que tem a posse de bola, mas não sabe o que fazer com ela, sobrou para Roger pagar essa conta que, partindo dessa interpretação, tem mais a ver com o desempenho de seus atletas.
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Dessa sequência, apenas a última partida não foi comandada por Roger e sim pelo interino James Freitas. Para efeito de análise, isso não faz diferença, já que não houve mudança drástica de filosofia, algo que deve ocorrer com Renato Gaúcho. A fim de tentar encontrar argumentos para entender essa queda, recorremos às estatísticas fornecidas pelo Footstats.
Foram comparados os números das primeiras 16 rodadas do Grêmio no Brasileirão com os dados referentes aos dez últimos jogos da equipe válidos pela mesma competição.
No período em que o time estava bem, ou seja, antes do início da 17ª rodada, o Tricolor gaúcho tinha nove vitórias, três empates e quatro derrotas, aproveitamento de 62,5% dos pontos disputados, desempenho que o colocava na 3ª posição.
Já nas últimas dez rodadas, aquelas consideradas decisivas para a decadência, foram quatro empates, cinco derrotas e apenas uma vitória, contra o Corinthians, em casa. Aproveitamento de 23,3% e queda para a 11ª colocação na tabela. Vale destacar que Luan e Walace se ausentaram de quatro jogos dessa série por conta da convocação para o torneio olímpico de futebol no Rio.

Comparação entre a boa e a má fase do Grêmio no Brasileirão-2016
Na análise das estatísticas é possível notar que o perfil do time mudou demais ao longo da competição. Com tamanha diferença, daria até para dizer que a nova versão é irreconhecível.
Durante a boa fase, o Grêmio trocava 379,8 passes certos por partida, enquanto na sequência ruim passou a trocar 417, em média. No quesito desarmes certos, eram 17,6 por jogo nos 16 primeiros duelos e 15,2 nos últimos dez. A equipe também começou a lançar menos bolas. Eram 33,6 lançamentos por jogo no período de bonança e 31,5 na má fase.
Mas o que mais chamou a atenção foi a queda na média de finalizações certas. Enquanto a equipe vinha bem, eram 6,4 por jogo, já quando o time estava mal esse número caiu para 3,7, quase pela metade. Veja no quadro:

Comparação entre as estatísticas da boa e da má fase do Grêmio no Brasileirão-2016 (Fonte: Footstats)
Traduzindo em palavras, o Grêmio deixou de ser um time mais objetivo e passou a ser uma equipe que tem a posse de bola, mas não sabe o que fazer com ela, sobrou para Roger pagar essa conta que, partindo dessa interpretação, tem mais a ver com o desempenho de seus atletas.
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Comentários
Comentários (3)
Não temos atacante que saiba fazer gols. oque temos é só mídia.
ou seja nas deficiências do grêmio oq nais faz falta e um matador porque as vezes o gremio até cria alguma situação de gol mas na hora da finalização fica devendo
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