
Lucas Uebel/Grêmio
Entre o segundo semestre de 2013 e 2014, um dos principais jogadores da categoria Sub-20 do Grêmio era Moisés. O marcador capitão do time de base era eleito como primeiro da fila para subir ao profissional. Estava, na avaliação da comissão técnica dos times inferiores, pronto para ser integrado ao elenco principal. Mas por pouco tudo não teve fim. Com a chegada de Felipão, o jogador jamais foi chamado. Relegado ao 'elenco de dispensáveis' treinou ao lado de Edinho e Kleber Gladiador sem certeza alguma de futuro. Mas conseguiu a volta por cima, algo que será necessário novamente.
Moisés começou 2015 cheio de expectativas. Era seu ano de subir ao principal. Só que recebeu a pior notícia. Felipão não queria o aproveitar no time. Trabalharia separado dos demais e nunca entendeu isso.
"Foi um momento muito difícil. Eu era capitão do Sub-20, todos falavam que eu iria subir. Eu esperava, minha família, todo mundo. E acabei não subindo. O Felipão não queria me aproveitar. Fiquei afastado do grupo, treinava isolado com Edinho, Kleber... Depois eu seria emprestado, meu contrato estava acabando no final do ano, e o Grêmio queria renovar para me liberar. Meu empresário falou que não queria, porque não havia razão para renovar se eu não fosse aproveitado. Só assim o Felipão aceitou me colocar no principal. Mas deu uma semana, ele caiu, veio o Roger e me abraçou. Não saí mais do grupo. Até porque quando o Roger estava no Novo Hamburgo, queria me levar para lá", contou o jogador em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.
Mesmo na hora complicada, Moisés nunca pensou em desistir. Pensou sempre nos momentos de trabalho, que tudo havia sido feito da forma mais correta possível. E acabou 'renascendo' no clube.
"Nunca pensei em desistir. Estava muito triste, isso sim. Cheguei em casa, na minha cidade (Santa Clara do Sul, próximo a Lajeado, no interior gaúcho), comecei a chorar. Estava com vergonha dos meus pais, todos falavam que eu iria subir... Acabou sendo uma decepção muito grande.
Fiquei triste mesmo. Cheguei chorando em casa, deitei na cama, não falava com ninguém. Uns dois dias pensando no que eu tinha feito para acontecer isso... O tempo passou e fui martelando na minha cabeça: não faria nada de outra forma. Não me arrependo de nada. Fiz tudo certo e fui injustiçado. Não tinha lógica. Subiu gente que nem era do time, sem desmerecer ninguém, mas eu era titular. Fiquei muito para baixo. Não sei se ele (Felipão) não gostava de mim, não sei mesmo o que aconteceu. Eu faria tudo da mesma forma Mas graças a Deus tive a oportunidade", opinou.
Em julho de 2015, seis meses depois do que o esperado, Moisés se integrou ao elenco. Pouco depois Felipão foi demitido. "Essa parte é totalmente passado. Foi ruim. Mas também serviu de aprendizado. Não tanto na parte do futebol, porque não me arrependo de nada, mas me fez crescer como pessoa e valorizar todos que me ajudaram, família, amigos, todo mundo", completou.
Nova barreira: a lesão
Suplente do elenco de Roger, Moisés disputou nove partidas no ano passado. Começou 2016 como uma das apostas no meio-campo gremista. Estava atrás apenas dos titulares e de Edinho na hierarquia técnica. Mas em fevereiro uma nova provação se apresentou. No jogo contra o Veranópolis, ao tentar desarmar um adversário, o jogador rompeu os ligamentos do joelho direito, precisou passar por cirurgia e está, até agora, parado.
"Foi uma situação muito difícil, que eu não esperava. Nunca tive lesão alguma. No início demorou para passar, mas no final andou mais rápido. Com a ajuda da minha namorada, dos meus familiares e dos amigos consegui superar isso. A cirurgia foi bem executada, deu tudo certo, foram seis meses para voltar a treinar. Fechou em agosto. Agora fiz duas semanas de físico, comecei com bola ainda de vagar. Estou treinando com o transição (time B do Grêmio), mas ainda sem previsão certa de retornar. Os médicos pedem para segurar, ir pouco a pouco", contou. "O jogador fica com um pouco de receio, é natural. Fica na cabeça... Quando é uma lesão de um mês, você nem pensa. Mas uma lesão mais grave, fica com medo de pedir a bola, de se lesionar de novo. O tempo acabará com isso", completou.
E o clube mostrou confiança na recuperação breve. Tanto que mesmo lesionado, ele foi procurado pela direção do Grêmio e ampliou seu vínculo até o fim de 2018.
Aos 21 anos, Moisés começou no Lajeadense, do interior gaúcho. Esteve emprestado ao Fluminense, que venceu batalha com outras quatro equipes por ele após um bom desempenho na Taça BH. Em seguida, voltou ao Lajeadense e já no profissional fez um bom Campeonato Gaúcho em 2013, foi quando acabou contratado pelo Grêmio.
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Moisés começou 2015 cheio de expectativas. Era seu ano de subir ao principal. Só que recebeu a pior notícia. Felipão não queria o aproveitar no time. Trabalharia separado dos demais e nunca entendeu isso.
"Foi um momento muito difícil. Eu era capitão do Sub-20, todos falavam que eu iria subir. Eu esperava, minha família, todo mundo. E acabei não subindo. O Felipão não queria me aproveitar. Fiquei afastado do grupo, treinava isolado com Edinho, Kleber... Depois eu seria emprestado, meu contrato estava acabando no final do ano, e o Grêmio queria renovar para me liberar. Meu empresário falou que não queria, porque não havia razão para renovar se eu não fosse aproveitado. Só assim o Felipão aceitou me colocar no principal. Mas deu uma semana, ele caiu, veio o Roger e me abraçou. Não saí mais do grupo. Até porque quando o Roger estava no Novo Hamburgo, queria me levar para lá", contou o jogador em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.
Mesmo na hora complicada, Moisés nunca pensou em desistir. Pensou sempre nos momentos de trabalho, que tudo havia sido feito da forma mais correta possível. E acabou 'renascendo' no clube.
"Nunca pensei em desistir. Estava muito triste, isso sim. Cheguei em casa, na minha cidade (Santa Clara do Sul, próximo a Lajeado, no interior gaúcho), comecei a chorar. Estava com vergonha dos meus pais, todos falavam que eu iria subir... Acabou sendo uma decepção muito grande.
Fiquei triste mesmo. Cheguei chorando em casa, deitei na cama, não falava com ninguém. Uns dois dias pensando no que eu tinha feito para acontecer isso... O tempo passou e fui martelando na minha cabeça: não faria nada de outra forma. Não me arrependo de nada. Fiz tudo certo e fui injustiçado. Não tinha lógica. Subiu gente que nem era do time, sem desmerecer ninguém, mas eu era titular. Fiquei muito para baixo. Não sei se ele (Felipão) não gostava de mim, não sei mesmo o que aconteceu. Eu faria tudo da mesma forma Mas graças a Deus tive a oportunidade", opinou.
Em julho de 2015, seis meses depois do que o esperado, Moisés se integrou ao elenco. Pouco depois Felipão foi demitido. "Essa parte é totalmente passado. Foi ruim. Mas também serviu de aprendizado. Não tanto na parte do futebol, porque não me arrependo de nada, mas me fez crescer como pessoa e valorizar todos que me ajudaram, família, amigos, todo mundo", completou.
Nova barreira: a lesão
Suplente do elenco de Roger, Moisés disputou nove partidas no ano passado. Começou 2016 como uma das apostas no meio-campo gremista. Estava atrás apenas dos titulares e de Edinho na hierarquia técnica. Mas em fevereiro uma nova provação se apresentou. No jogo contra o Veranópolis, ao tentar desarmar um adversário, o jogador rompeu os ligamentos do joelho direito, precisou passar por cirurgia e está, até agora, parado.
"Foi uma situação muito difícil, que eu não esperava. Nunca tive lesão alguma. No início demorou para passar, mas no final andou mais rápido. Com a ajuda da minha namorada, dos meus familiares e dos amigos consegui superar isso. A cirurgia foi bem executada, deu tudo certo, foram seis meses para voltar a treinar. Fechou em agosto. Agora fiz duas semanas de físico, comecei com bola ainda de vagar. Estou treinando com o transição (time B do Grêmio), mas ainda sem previsão certa de retornar. Os médicos pedem para segurar, ir pouco a pouco", contou. "O jogador fica com um pouco de receio, é natural. Fica na cabeça... Quando é uma lesão de um mês, você nem pensa. Mas uma lesão mais grave, fica com medo de pedir a bola, de se lesionar de novo. O tempo acabará com isso", completou.
E o clube mostrou confiança na recuperação breve. Tanto que mesmo lesionado, ele foi procurado pela direção do Grêmio e ampliou seu vínculo até o fim de 2018.
Aos 21 anos, Moisés começou no Lajeadense, do interior gaúcho. Esteve emprestado ao Fluminense, que venceu batalha com outras quatro equipes por ele após um bom desempenho na Taça BH. Em seguida, voltou ao Lajeadense e já no profissional fez um bom Campeonato Gaúcho em 2013, foi quando acabou contratado pelo Grêmio.
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Comentários
Comentários (1)
baita jogador será muito importante ano que vem manda embora de uma vez o walace e coloca esse guri vcs verão o resultado.
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