Partida na Arena do Grêmio marca primeiro encontro entre Mano e Felipão (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)
Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes são dois dos principais treinadores do futebol brasileiros. Mais do que isso: são os dois últimos comandantes da Seleção Brasileira, agora sob o comando de Dunga. Apesar disso, o duelo entre Grêmio e Corinthians, neste domingo, a partir das 16h, em Porto Alegre, será o primeiro embate entre eles.
É isso mesmo! Devido a caminhos distintos tomados por cada um ao longo dos últimos anos (veja linha do tempo abaixo), Felipão e Mano jamais se enfrentaram. Algo que fica mais inusitado pelo fato de ambos terem começado no interior do Rio Grande do Sul – primeiro com passagens por Juventude e Pelotas, segundo com trabalhos no Guarany de Venâncio Aires e 15 de Campo Bom.
Um encontro que acontecerá sob um clima de frieza. Pelo menos, foi o que deu para entender da última entrevista coletiva de Mano Menezes, concedida após a goleada do Timão sobre o Goiás, na última quinta-feira. Questionado se daria um abraço em Felipão antes do jogo de hoje, o comandante alvinegro respondeu:
– Não fico planejando essas coisas. Temos boas horas até o jogo de domingo em Porto Alegre. Meu respeito por todos os técnicos, meus colegas de profissão, é o mesmo. Respeito a todos. Se as coisas acontecerem com normalidade até lá, vamos nos cumprimentar sim – despistou.
Não houve qualquer discussão pública entre os dois gaúchos, mas é fato que Mano Menezes nunca concordou com a maneira que deixou a Seleção Brasileira em 2012. Poucos dias depois de sua demissão, o cargo foi dado a Felipão, que sempre desmentiu ter articulado qualquer situação nos bastidores para tomar a vaga do atual treinador corintiano. De qualquer forma, o clima é frio.
Grêmio na vida de ambos
O rival do Corinthians desta tarde não foi apenas o clube onde Felipão ganhou a maioria dos seus títulos, como o porto seguro encontrado por ele após a saída da Seleção Brasileira. Para Mano Menezes, o clube gaúcho também tem um significado especial, já que foi no Olímpico que ganhou projeção nacional durante a passagem de três anos (2005/2008).
– Jogar contra o Grêmio, pra mim, nunca será normal – admite
Mano.
TRAJETÓRIAS DOS DOIS COMANDANTES
2002
Mano Menezes começa a carreira de técnico e se destaca no Guarani de Venâncio Aires (RS). Felipão é pentacampeão do mundo com a Seleção.
2003
Após ser campeão pelo Brasil, Felipão assume a seleção de Portugal. Mano dá seus últimos passos no comando do Guarani de Venâncio Aires.
2004
Ainda no Sul, Mano assume 15 de Novembro, de Campo Bom. É semifinalista da Copa do Brasil. Felipão é vice da Eurocopa com a seleção de Portugal.
2005
Mano se transfere para o Grêmio, passando por títulos e um vice da Libertadores em 2007. Felipão treina Portugal para a Copa do Mundo de 2006.
2008
Após a queda na Eurocopa de 2008, Felipão deixa o comando de Portugal e vai para o Chelsea (ING). No Brasil, Mano assume o Corinthians na Série B.
2009
Em crise com estrelas do Chelsea, Felipão é demitido e vai para o Uzbequistão treinar o Bunyodkor. Mano decola no Timão de Ronaldo Fenômeno.
2010
Felipão volta para o Brasil para treinar o Palmeiras. É eliminado na semifinal da Sul-Americana para o Goiás. Mano assume a Seleção Brasileira.
2011
Enquanto Mano perde a Copa América pela Seleção e começa a ser questionado, Felipão fracassa no Palmeiras nos campeonatos que disputa.
2012
Mano perde mais uma competição importante pela Seleção, desta vez a Olimpíada de Londres, não resiste e é demitido por José Maria Marin, que acabara de assumir a presidência da CBF. Felipão conquista a Copa do Brasil pelo Palmeiras, mas deixa o Verdão em situação crítica no Brasileirão, no qual seria rebaixado pela segunda vez.
2013
Felipão assume a Seleção no início do ano, ganha a confiança popular e conquista a Copa das Confederações com 100% de apreoveitamento, subindo ao patamar de ídolo e destaque do time ao lado de Neymar.
Mano assume o Flamengo, mas pede demissão após ser goleado pelo Atlético-PR no Maracanã. Fla ganharia a Copa do Brasil batendo o mesmo Furacão.
2014
Após sofrer o maior vexame da história da Seleção, os 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa, Felipão deixa o comando. Dias depois, técnico acerta sua volta ao Grêmio, dizendo que precisava de carinho.
Mano aproveita a saída do supercampeão Tite, desgastado no Corinthians após três anos e meio, e volta ao Timão para renovar a equipe supercampeã.
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É isso mesmo! Devido a caminhos distintos tomados por cada um ao longo dos últimos anos (veja linha do tempo abaixo), Felipão e Mano jamais se enfrentaram. Algo que fica mais inusitado pelo fato de ambos terem começado no interior do Rio Grande do Sul – primeiro com passagens por Juventude e Pelotas, segundo com trabalhos no Guarany de Venâncio Aires e 15 de Campo Bom.
Um encontro que acontecerá sob um clima de frieza. Pelo menos, foi o que deu para entender da última entrevista coletiva de Mano Menezes, concedida após a goleada do Timão sobre o Goiás, na última quinta-feira. Questionado se daria um abraço em Felipão antes do jogo de hoje, o comandante alvinegro respondeu:
– Não fico planejando essas coisas. Temos boas horas até o jogo de domingo em Porto Alegre. Meu respeito por todos os técnicos, meus colegas de profissão, é o mesmo. Respeito a todos. Se as coisas acontecerem com normalidade até lá, vamos nos cumprimentar sim – despistou.
Não houve qualquer discussão pública entre os dois gaúchos, mas é fato que Mano Menezes nunca concordou com a maneira que deixou a Seleção Brasileira em 2012. Poucos dias depois de sua demissão, o cargo foi dado a Felipão, que sempre desmentiu ter articulado qualquer situação nos bastidores para tomar a vaga do atual treinador corintiano. De qualquer forma, o clima é frio.
Grêmio na vida de ambos
O rival do Corinthians desta tarde não foi apenas o clube onde Felipão ganhou a maioria dos seus títulos, como o porto seguro encontrado por ele após a saída da Seleção Brasileira. Para Mano Menezes, o clube gaúcho também tem um significado especial, já que foi no Olímpico que ganhou projeção nacional durante a passagem de três anos (2005/2008).
– Jogar contra o Grêmio, pra mim, nunca será normal – admite
Mano.
TRAJETÓRIAS DOS DOIS COMANDANTES
2002
Mano Menezes começa a carreira de técnico e se destaca no Guarani de Venâncio Aires (RS). Felipão é pentacampeão do mundo com a Seleção.
2003
Após ser campeão pelo Brasil, Felipão assume a seleção de Portugal. Mano dá seus últimos passos no comando do Guarani de Venâncio Aires.
2004
Ainda no Sul, Mano assume 15 de Novembro, de Campo Bom. É semifinalista da Copa do Brasil. Felipão é vice da Eurocopa com a seleção de Portugal.
2005
Mano se transfere para o Grêmio, passando por títulos e um vice da Libertadores em 2007. Felipão treina Portugal para a Copa do Mundo de 2006.
2008
Após a queda na Eurocopa de 2008, Felipão deixa o comando de Portugal e vai para o Chelsea (ING). No Brasil, Mano assume o Corinthians na Série B.
2009
Em crise com estrelas do Chelsea, Felipão é demitido e vai para o Uzbequistão treinar o Bunyodkor. Mano decola no Timão de Ronaldo Fenômeno.
2010
Felipão volta para o Brasil para treinar o Palmeiras. É eliminado na semifinal da Sul-Americana para o Goiás. Mano assume a Seleção Brasileira.
2011
Enquanto Mano perde a Copa América pela Seleção e começa a ser questionado, Felipão fracassa no Palmeiras nos campeonatos que disputa.
2012
Mano perde mais uma competição importante pela Seleção, desta vez a Olimpíada de Londres, não resiste e é demitido por José Maria Marin, que acabara de assumir a presidência da CBF. Felipão conquista a Copa do Brasil pelo Palmeiras, mas deixa o Verdão em situação crítica no Brasileirão, no qual seria rebaixado pela segunda vez.
2013
Felipão assume a Seleção no início do ano, ganha a confiança popular e conquista a Copa das Confederações com 100% de apreoveitamento, subindo ao patamar de ídolo e destaque do time ao lado de Neymar.
Mano assume o Flamengo, mas pede demissão após ser goleado pelo Atlético-PR no Maracanã. Fla ganharia a Copa do Brasil batendo o mesmo Furacão.
2014
Após sofrer o maior vexame da história da Seleção, os 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa, Felipão deixa o comando. Dias depois, técnico acerta sua volta ao Grêmio, dizendo que precisava de carinho.
Mano aproveita a saída do supercampeão Tite, desgastado no Corinthians após três anos e meio, e volta ao Timão para renovar a equipe supercampeã.
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