Somente o tempo dirá. E, convenhamos, ninguém se importa com a resposta nesse momento. Depois da maior tragédia de sua história em 2014, o Brasil deixou de lado qualquer trauma, venceu a Alemanha nos pênaltis por 5 a 4 após empate por 1 a 1 no tempo normal e pôs fim a uma obsessão eterna ao faturar o primeiro ouro olímpico de sua história no futebol masculino neste sábado, no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.
Disparado o mais criticado ao longo da campanha, Neymar foi o encarregado abrir o placar.
Em cobrança de falta aos 26 minutos do primeiro tempo, o craque do Barcelona acertou excelente chute a bola bater no travessão antes de entrar.
Neymar é brasileiro e, não resta dúvida depois desta noite, o travessão também é.
Somente na etapa inicial, três chutes dos alemães ficaram no poste.
Definitivamente, a sorte estava do lado brasileiro. Não para sempre, ainda assim. Em falha de Walace e Marquinhos na saída de bola, Meyer 'calou' os torcedores aos 13 minutos do segundo tempo.
Com 21 gols em sua caminhada até a decisão, a Alemanha começou melhor e chegou com perigo três vezes nos primeiros dez minutos.
A promessa do Arsenal, Serge Gnabry, flutuava de um lado para o outro e confundia a marcação, abrindo espaço para que os companheiros infliltrassem. Em uma dessas subidas, aos dez minutos, o meia Julian Brandt recebeu na esquerda e chutou colocado no travessão.
Susto no Maracanã.
O Brasil não se mostrava acanhado em seu campo, trocava passes, mas não conseguia finalizar. O time esbarrava, sobretudo, no excesso de individualidade de Neymar.
Os donos da casa cresceram a partir da entrada de Luan no jogo. Um dos responsáveis por mudar a história da equipe dentro da competição, ele passou a se apresentar mais e, em uma dessas arrancadas do meio-campo, recebeu cruzamento de Douglas Santos e finalizou com um sem pulo.
Enfim, o primeiro ataque aos 13 minutos.
A chave para a atuação brasileira passava especialmente por seu meio-campo, com Walace e Renato Augusto soberanos.
Sufocando a Alemanha, a seleção olímpica conseguiu, então, falta na entrada da área aos 26 minutos do primeiro tempo. Cobrador oficial, Neymar pegou a bola e, mesmo em uma posição não totalmente favorável, bateu com perfeição e viu ela tocar no travessão antes de morrer nas redes aos 26 minutos.
Golaço.
Na comemoração, o atleta de 24 anos, que já havia feito de falta contra a Colômbia e chegou ao seu quarto gol na campanha, imitou o corredor Usain Bolt e levou os mais de 60 mil torcedores à loucura.
Enquanto Neymar resolvia na frente, o travessão se encarregava de manter a defesa brasileira imbatível na competições.
Até a ida para o intervalo, foram ainda mais duas bolas no travessão dos alemães em cobranças de falta.
Na volta para o segundo tempo, o ritmo da partida não foi o mesmo, com as equipes se estudando mais. Mesmo mais pressionado em seu lado do campo, o Brasil deixava claro que não repetiria Los Angeles-84, Seul-88 e Londres-12 e deixaria o ouro escapar mais uma vez.
Faltava, ainda assim, um pouco mais de apetite ofensivo.
Sem agredir, o time acabou sendo castigado por falha de Walace e Marquinhos ao recuperarem a bola e viu Meyer receber livre passe de Toljan para finalizar de primeira e deixar tudo igual aos 13 minutos.
Foi o suficiente para a torcida acordar novamente.
A resposta veio aos 19 minutos, em arrancada de Renato Augusto, que entregou para Gabriel Jesus na área. Ele desviou com o pé direito, mas para fora.
Acuado, o Brasil demorou a reagir e esbarrou na mesma falha dos empates em 0 a 0 contra a África do Sul e Iraque, trocando a calma pela falta de equilíbro na definição dos lances.
A chance de retomar a dianteira no placar foi parar com Felipe Anderson, que entrou no lugar de Gabigol e recebeu enfiada de Neymar. Na hora de finalizar, cochilou e foi desarmado aos 32 minutos.
O mesmo Neymar, praticamente na sequência, resolveu decidir sozinho, deixou a marcação na saudade e arrancou o grito de gol. Com nervosismo e chances para ambos os lados, ele ficou entalado e o confronto teve de ser decidido na prorrogação de 30 minutos.
No tempo extra, a seleção brasileira arrancou melhor e desperdiçou duas oportunidades preciosas, ambas em lançamento de Douglas Santos primeiro para Gabriel Jesus e depois para Luan.
Faltou tranquilidade no último momento.
O troco alemão veio em seguida, em lançamento cirúrgico de Petersen para Brandt, que se esticou todo e quase marcou um golaço. Weverton apenas observou a bola.
Na virada de campo para o segundo tempo da prorrogação, Neymar descolou linda enfiada para Felipe Anderson, que saiu na cara do gol, mas parou no goleiro Horn. Faltou a perna esquerda para marcar.
Com Neymar mancando e sentido dores, o Brasil enfrentou dificuldades para sair para o ataque no fim. De maneira arrastada, a prorrogação terminou e a partida foi para os pênaltis.
Nas cobranças, o goleiro Weverton defendeu o chute de Petersen, e Neymar colocou a última nas redes para enfir exorcizar o último fantasma do futebol brasileiro. Medalha de ouro!
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Disparado o mais criticado ao longo da campanha, Neymar foi o encarregado abrir o placar.
Em cobrança de falta aos 26 minutos do primeiro tempo, o craque do Barcelona acertou excelente chute a bola bater no travessão antes de entrar.
Neymar é brasileiro e, não resta dúvida depois desta noite, o travessão também é.
Somente na etapa inicial, três chutes dos alemães ficaram no poste.
Definitivamente, a sorte estava do lado brasileiro. Não para sempre, ainda assim. Em falha de Walace e Marquinhos na saída de bola, Meyer 'calou' os torcedores aos 13 minutos do segundo tempo.
Com 21 gols em sua caminhada até a decisão, a Alemanha começou melhor e chegou com perigo três vezes nos primeiros dez minutos.
A promessa do Arsenal, Serge Gnabry, flutuava de um lado para o outro e confundia a marcação, abrindo espaço para que os companheiros infliltrassem. Em uma dessas subidas, aos dez minutos, o meia Julian Brandt recebeu na esquerda e chutou colocado no travessão.
Susto no Maracanã.
O Brasil não se mostrava acanhado em seu campo, trocava passes, mas não conseguia finalizar. O time esbarrava, sobretudo, no excesso de individualidade de Neymar.
Os donos da casa cresceram a partir da entrada de Luan no jogo. Um dos responsáveis por mudar a história da equipe dentro da competição, ele passou a se apresentar mais e, em uma dessas arrancadas do meio-campo, recebeu cruzamento de Douglas Santos e finalizou com um sem pulo.
Enfim, o primeiro ataque aos 13 minutos.
A chave para a atuação brasileira passava especialmente por seu meio-campo, com Walace e Renato Augusto soberanos.
Sufocando a Alemanha, a seleção olímpica conseguiu, então, falta na entrada da área aos 26 minutos do primeiro tempo. Cobrador oficial, Neymar pegou a bola e, mesmo em uma posição não totalmente favorável, bateu com perfeição e viu ela tocar no travessão antes de morrer nas redes aos 26 minutos.
Golaço.
Na comemoração, o atleta de 24 anos, que já havia feito de falta contra a Colômbia e chegou ao seu quarto gol na campanha, imitou o corredor Usain Bolt e levou os mais de 60 mil torcedores à loucura.
Enquanto Neymar resolvia na frente, o travessão se encarregava de manter a defesa brasileira imbatível na competições.
Até a ida para o intervalo, foram ainda mais duas bolas no travessão dos alemães em cobranças de falta.
Na volta para o segundo tempo, o ritmo da partida não foi o mesmo, com as equipes se estudando mais. Mesmo mais pressionado em seu lado do campo, o Brasil deixava claro que não repetiria Los Angeles-84, Seul-88 e Londres-12 e deixaria o ouro escapar mais uma vez.
Faltava, ainda assim, um pouco mais de apetite ofensivo.
Sem agredir, o time acabou sendo castigado por falha de Walace e Marquinhos ao recuperarem a bola e viu Meyer receber livre passe de Toljan para finalizar de primeira e deixar tudo igual aos 13 minutos.
Foi o suficiente para a torcida acordar novamente.
A resposta veio aos 19 minutos, em arrancada de Renato Augusto, que entregou para Gabriel Jesus na área. Ele desviou com o pé direito, mas para fora.
Acuado, o Brasil demorou a reagir e esbarrou na mesma falha dos empates em 0 a 0 contra a África do Sul e Iraque, trocando a calma pela falta de equilíbro na definição dos lances.
A chance de retomar a dianteira no placar foi parar com Felipe Anderson, que entrou no lugar de Gabigol e recebeu enfiada de Neymar. Na hora de finalizar, cochilou e foi desarmado aos 32 minutos.
O mesmo Neymar, praticamente na sequência, resolveu decidir sozinho, deixou a marcação na saudade e arrancou o grito de gol. Com nervosismo e chances para ambos os lados, ele ficou entalado e o confronto teve de ser decidido na prorrogação de 30 minutos.
No tempo extra, a seleção brasileira arrancou melhor e desperdiçou duas oportunidades preciosas, ambas em lançamento de Douglas Santos primeiro para Gabriel Jesus e depois para Luan.
Faltou tranquilidade no último momento.
O troco alemão veio em seguida, em lançamento cirúrgico de Petersen para Brandt, que se esticou todo e quase marcou um golaço. Weverton apenas observou a bola.
Na virada de campo para o segundo tempo da prorrogação, Neymar descolou linda enfiada para Felipe Anderson, que saiu na cara do gol, mas parou no goleiro Horn. Faltou a perna esquerda para marcar.
Com Neymar mancando e sentido dores, o Brasil enfrentou dificuldades para sair para o ataque no fim. De maneira arrastada, a prorrogação terminou e a partida foi para os pênaltis.
Nas cobranças, o goleiro Weverton defendeu o chute de Petersen, e Neymar colocou a última nas redes para enfir exorcizar o último fantasma do futebol brasileiro. Medalha de ouro!
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Comentários
Comentários (2)
Parabéns gurizada Dalheeeeee Brasiiiiiiilllllllll
luam e Wallace mudaram a história da seleção.
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