Plano B para o Grêmio

Roger Machado aproveita o tempo disponível pelo adiamento do último jogo do turno para testar plano B. No caso, três zagueiros. Pedro Rocha se desescala quando entra, Guilherme recém está sendo testado, Everton resta lesionado, Negueba só estreou e parou. Kannemann vem treinando bem e é bom na bola aérea, não custou barato. Logo, a alternativa com Geromel, Wallace Reis e o argentino faz sentido. Edílson apoiaria com mais liberdade e Marcelo Oliveira seria apoiado em seu frágil desempenho na temporada. No meio, Jaílson estaria liberado para chegar à frente e Bolãnos teria menos funções defensivas. Não creio que o treinador gremista mude para começar contra o Corinthians na Arena domingo que vem. Trata-se, em princípio, de uma opção para jogos específicos.

Não creio que o Grêmio tenha errado ao vender Giuliano. Para o que ganhava por mês comparado à performance, havia mais custo do que benefício. Alguns dos momentos instáveis do time gaúcho, combinemos, tiveram Giuliano entre os onze. O problema nunca é quem sai, mas como se repõe a peça. José Alberto Guerreiro me ensinou em 2001 esta realidade. Ronaldinho saiu de graça no início da temporada, tudo parecia perdido no primeiro ano de Tite, mas as reposições vieram em alto grau. Marcelinho Paraíba foi a cereja daquele bolo campeão. Em 2016, Negueba começou prometendo muito contra o São Paulo, ficou devendo nos dois jogos seguintes justamente contra equipes do Z-4. Negueba e o time todo, faça-se justiça. O adversário que reabre o campeonato para o Grêmio é o Corinthians, que joga hoje contra o Cruzeiro. Está certo Roger ao otimizar este período em que não jogou e saiu do G-4 buscando novos caminhos. Aliás, sobre sair do G-4: é literalmente isso. O Grêmio saiu do G-4 ao fazer só dois pontos contra América-MG e Santa Cruz. Agora, tenta estancar esta rápida sangria. Sim, porque recuperar os pontos que deixou contra times do Z-4 não tem como acontecer.

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