Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Caso seja confirmada, a convocação de Walace para os Jogos Olímpicos poupará Roger Machado da penosa decisão de retirar da equipe o volante Jaílson, 20 anos. Junto com Everton, o garoto de Caçapava do Sul parece não ter sentido a diferença entre base e categoria profissional e já é visto por boa parte da torcida como o parceiro ideal para Walace à frente da área.
Tanto que Roger já não apressa o retorno de Maicon, capitão da equipe e titular inquestionável até sofrer lesão muscular dia 19 de junho, na vitória por 2 a 0 contra o Cruzeiro. Caso Walace seja mesmo convocado, o técnico poderá ter Maicon de volta sem abrir mão do garoto descoberto no Guarany de Bagé pelo conselheiro Ben-Hur Marchiori, que assumira como treinador da equipe da região da Campanha.
— Acho que apareceu um novo Goiano aí — sorri Luís Carlos Goiano, que formou com Dinho a histórica dupla de volantes que conquistou pelo Grêmio títulos como a Libertadores de 1995 e o Brasileirão de 1996 e hoje é diretor de futebol do Grêmio Novorizontino.
O que mais encanta Goiano é a facilidade de infiltração que Jaílson tem. Uma técnica que o ex-volante também enxerga em Elias, do Corinthians e Seleção Brasileira.
— É um volante que corre para a frente. É difícil ver um jogador assim. Ele ajuda muito o Walace, que é mais cadenciado. Gostei muito dele nas vezes em que o vi — aprova Goiano.
Titular desde a partida contra a Chapecoense — marcou um gol no empate em 3 a 3 —, Jaílson, 1m87cm, já havia participado de outras quatro partidas no Brasileirão, além de mais duas no Gauchão. Em todas elas, confirmou as virtudes que levaram o clube a chamá-lo de volta no início deste ano, após um período de empréstimo na Chapecoense. Desarma quase sempre sem cometer falta, executa com dinamismo a transição entre meio e ataque e conclui a gol com frequência.
— Jaílson entrou bem aproveitou a oportunidade. Não é surpresa. Maicon é importante, é meu capitão, mas não posso deixar de olhar os meninos. Como Walace está suspenso, é uma dor de cabeça a menos para mim — alivia-se o técnico Roger Machado.
Hoje no Bahia, o técnico Guto Ferreira pediu à direção da Chapecoense que mantivesse Jaílson no clube em 2015. Recém-contratado pela equipe catarinense para o Brasileirão, Guto recebera informações sobre o volante, que havia disputado uma partida pela Copa do Brasil, contra o Interporto-TO. Ao observá-lo no treinamento, logo notou virtudes que poderiam ser lapidadas.
— É um jogador de muita dinâmica para a posição. Preenche o setor de uma maneira muito efetiva e rápida. Faz muito mais coisas além de só marcar e passar. Tem velocidade, bom passe, rouba a bola e sai rapidamente — pontua Guto, citando o gol marcado por Jaílson na partida entre Chapecoense e Grêmio.
Para o técnico, Jaílson, por ser veloz, faz um bom complemento a Walace, jogador mais pesado. Como se trata ainda de um jovem, o técnico observa que ele precisará de orientação e tempo para obter de forma mais rápida o amadurecimento.
É esse cuidado que Roger Machado promete ter. Lançado em 1993 por Luiz Felipe Scolari, quando tinha 18 anos, o técnico sabe que este é um período em que um jogador passa por muitas oscilações.
— Haverá um momento em que ele não estará bem e será criticado. Aí entra o treinador com todo o suporte de apoio para que ele consiga ter uma transição mais tranquila — diz.
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— Acho que apareceu um novo Goiano aí — sorri Luís Carlos Goiano, que formou com Dinho a histórica dupla de volantes que conquistou pelo Grêmio títulos como a Libertadores de 1995 e o Brasileirão de 1996 e hoje é diretor de futebol do Grêmio Novorizontino.
O que mais encanta Goiano é a facilidade de infiltração que Jaílson tem. Uma técnica que o ex-volante também enxerga em Elias, do Corinthians e Seleção Brasileira.
— É um volante que corre para a frente. É difícil ver um jogador assim. Ele ajuda muito o Walace, que é mais cadenciado. Gostei muito dele nas vezes em que o vi — aprova Goiano.
Titular desde a partida contra a Chapecoense — marcou um gol no empate em 3 a 3 —, Jaílson, 1m87cm, já havia participado de outras quatro partidas no Brasileirão, além de mais duas no Gauchão. Em todas elas, confirmou as virtudes que levaram o clube a chamá-lo de volta no início deste ano, após um período de empréstimo na Chapecoense. Desarma quase sempre sem cometer falta, executa com dinamismo a transição entre meio e ataque e conclui a gol com frequência.
— Jaílson entrou bem aproveitou a oportunidade. Não é surpresa. Maicon é importante, é meu capitão, mas não posso deixar de olhar os meninos. Como Walace está suspenso, é uma dor de cabeça a menos para mim — alivia-se o técnico Roger Machado.
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— É um jogador de muita dinâmica para a posição. Preenche o setor de uma maneira muito efetiva e rápida. Faz muito mais coisas além de só marcar e passar. Tem velocidade, bom passe, rouba a bola e sai rapidamente — pontua Guto, citando o gol marcado por Jaílson na partida entre Chapecoense e Grêmio.
Para o técnico, Jaílson, por ser veloz, faz um bom complemento a Walace, jogador mais pesado. Como se trata ainda de um jovem, o técnico observa que ele precisará de orientação e tempo para obter de forma mais rápida o amadurecimento.
É esse cuidado que Roger Machado promete ter. Lançado em 1993 por Luiz Felipe Scolari, quando tinha 18 anos, o técnico sabe que este é um período em que um jogador passa por muitas oscilações.
— Haverá um momento em que ele não estará bem e será criticado. Aí entra o treinador com todo o suporte de apoio para que ele consiga ter uma transição mais tranquila — diz.
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Comentários
Comentários (4)
jogou muita bolo no juvenil da chapecoense merece estar a onde esta.
joga muito , tem um belo futuro ..
é jailson e
mais um
sério parece will smith...
careta parece Ray Charles...
baita jogador
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