Comemoração com a bandeira foi uma "provocação sadia", diz Edílson

Lateral-direito do Grêmio afirma, após vitória no Gre-Nal de domingo, que não teve intenção de desrespeitar o Inter, mas queria criar uma "rivalidade positiva"


Fonte: SporTV

Comemoração com a bandeira foi uma provocação sadia, diz Edílson
Edilson brinca com a bandeira de escanteio (Foto: Diego Guichard)
Neste domingo, o Grêmio levou a melhor no clássico gaúcho e venceu o arquirrival Internacional por 1 a 0, com gol de Douglas.

Depois da partida, na comemoração com a torcida tricolor, Edílson pegou a bandeira de escanteio e brincou, em resposta à valsa de Eduardo Sasha, na final do Estadual. Em entrevista ao "Seleção SporTV", nesta terça, o lateral afirmou que não teve nenhuma intenção de desrepeitar o adversário e que fez apenas uma "provocação sadia".

- A respeito do lance, queria deixar bem claro que foi, em termos de rivalidade, uma provocação sim, mas uma provocação sadia.

Acho que o futebol está carente disso aí, de brincadeiras, de coisas que apimentem um pouquinho essa rivalidade positiva e não de violência. Em nenhum momento eu fui lá e mostrei o dedo ou desrespeitei a equipe do Internacional. Fui comemorar com os nossos torcedores uma vitória. Talvez, se eles tivessem vencido, fariam da mesma forma.

- O Grêmio e todos nós (jogadores) temos um respeito muito grande pelo Inter. Como disse antes, tem jogadores no Inter que são meus amigos. O que eu fiz ali, foi da hora, foi espontâneo e mesmo para apimentar uma relação de torcedor e de rivalidade, uma rivalidade positiva dentro de campo - declarou Edilson.

O jogador também comentou o áudio vazado do técnico do Inter, Argel Fucks, de antes do clássico. Na gravação, o treinador colorado afirma que ia "passar o trator" no Grêmio. Edílson viu a citação ao trator como natural, mas criticou outra parte das palavras do adversário.

- Acho que foi natural. Até esse negócio do trator, que ele falou lá. Só não achei legal e acho que foi uma prepotência de falar "se Deus quiser, e Deus quer a gente vai vencer". Deus tem tantas outras coisas para cuidar... Guerra acontecendo, violência, não vai dar a vitória para um ou outro clube. Eu sempre peço saúde e que seja feita a vontade Dele, mas não "Deus quer" ou não.
Edílson destacou ainda que, apesar da rivalidade e da polêmica do áudio antes da partida, não houve um clássico violento dentro de campo. O lateral-direito ainda destacou os pontos positivos do Inter.

- O que vejo de mais importante é que foi um jogo sem violência dentro de campo. Foi um jogo muito limpo, com, se não me engano, 11 faltas para cada um. Vejo que a gente propôs o jogo desde o início, tivemos oportunidades, fizemos um gol. O time do Inter tem muita qualidade e no segundo tempo sofremos muito, mas conseguimos segurar ali atrás. É um concorrente direto, estava ali no G4 também, e o mais importante além de ser clássico era a gente conseguir a vitória e estar ali no bolo da frente, que nos dá a condição de sempre estar brigando pelo título.

Na próxima rodada, o Grêmio terá pela frenta o Figueirense, em Porto Alegre, no domingo, às 11h.



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