Por que Roger insiste com Luan fora do lugar?

O Grêmio do ano passado deu as caras. Tudo bem que o Atlético-MG estava aos pedaços, sem 10 jogadores, sendo sete deles titulares. Mas o Grêmio foi muito melhor em relação a ele mesmo. Jogou um futebol envolvente, de velocidade, marcação elevada e, principalmente, com trocas de passes e posições.

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O primeiro gol foi de mostrar em curso de treinador. Começou na defesa, passou por Edílson, que espremido pela marcação, tocou na frente. A bola rodou pelos pés de Wallace, Douglas, Giuliano e Henrique Almeida antes de esse acionar Marcelo Oliveira (lateral-esquerdo) entrando área adentro para arrematar. O fato de Marcelo Oliveira aparecer na área para concluir já sinaliza o quão diferente foi o Grêmio em Belo Horizonte.

O jogo teve anda a recuperação técnica de Luan. Foi uma jornada como a de seus melhores dias. Fica apenas uma pergunta: por que Luan, que rende tanto como um centroavante sem posição fixa - ou falso nove, se preferir -, atuou tanto tempo fora de lugar? Ao final, Roger admitiu rever seu posicionamento em campo. Mas frisou que isso também era motivado pelas ausências de Bobô e Henrique Almeida. Por vezes, fico com a certeza absoluta de que os técnicos gostam de desafiar a lógica.

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