
É um clichê dizer que o Brasileiro é um campeonato imprevisível em que qualquer um pode conquista-lo. É uma meia verdade, mas é fato que a competição é bem mais equilibrada que as ligas europeias. E, na edição de 2016, acentuou-se ainda mais esse nivelamento neste início, deixando a sem favorito.
Como mostrado pelo blog do PVC, há 13 anos o campeonato não terminada a segunda rodada sem nenhum time com seis pontos. Claro que esse é um quadro inicial e podem haver modificações durante o percurso: um elenco/time pode encaixar e se distanciar. Mas, no momento, isso não parece ser a maior probabilidade. E há alguns fatores que explicam por que não há um favorito no Brasileiro.
E por que o meia verdade escrito lá em cima? Embora não exista um favorito, dificilmente o título deixará de ficar nas mãos dos 11 maiores clubes do país, talvez o Botafogo possa ser excluído desse grupo. Desde 2003, nos pontos corridos, foi sempre um dos grandes que ganhou o Nacional.
Bem, então, vamos elencar algumas explicações para a falta de favorito do Brasileiro:
1. Desmonte de equipe por falta de recursos: Foi o que ocorreu com o Corinthians, campeão do ano passado. Isso obrigou o técnico Tite a remontar a equipe, o que está claro que demandará mais tempo do que esperavam os corintianos.
2. Troca de técnicos constantes já no início de temporada: Até agora, Palmeiras, Fluminense, Atlético-MG e Cruzeiro já trocaram de técnicos pelos maus resultados no início da temporada. É possível que ocorra também com o Flamengo. Isso significa que o estilo do novo treinador será imposto com o Brasileiro em curso, o dificulta saber até onde podem ir esses times.
3. Danos provocados pela seleção e pela janela de transferência: Campeão Paulista, o Santos foi destroçado pelas convocações da CBF e pode perder jogadores para o exterior. Outros clubes como o Corinthians e Atlético-MG também têm jogadores visados.
5. Foco na Libertadores: O São Paulo é um time que cresceu na temporada, embora esteja longe de ser regular para um campeonato de grande fôlego. Apesar da parada da Libertadores, está claro que sua prioridade é o torneio continental, o que afetará sua campanha.
6. Não há dinheiro de sobra: Houve clubes que investiram bem na temporada como Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG e Fluminense. Ainda assim, os seus gastos giram no máximo no patamar de R$ 30 milhões cada, muito inferiores aos estrangeiros e europeus. Dá para montar bons times se bem gasto, mas nunca para sobrar na temporada.
7. Calendário apertado: Como já mostrado pelo blog, os times jogam com intervalos mínimos, o que os impede desempenhos 100% em toda temporada. Isso é outro fator para nivelar o campeonato.
VEJA TAMBÉM
- BRAITHWAITE VOLTA? Recuperação preocupa torcida do Grêmio
- VAI ASSUMIR A VAGA? Atacante tenta quebrar jejum no ataque do Imortal.
- CRISE NO GRÊMIO? Tricolor não vence após pausas no calendário
Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio define futuro do Olímpico, gramado com árvores causa surpresa.
Grêmio critica valor elevado dos ingressos para o Gre-Nal no Beira-Rio.
Grêmio critica preço dos ingressos para sua torcida no Gre-Nal
Grêmio intensifica preparação para próximos desafios no Gauchão Feminino
Desafio de recuperação de Braithwaite após ruptura do tendão de Aquiles.
Novidades no Grêmio desde o último clássico Gre-Nal: analisando as mudanças.
BRAITHWAITE VOLTA? Recuperação preocupa torcida do Grêmio
Previsão de retorno de Meias do Grêmio ao Time Principal
Grêmio estipula prazo para retorno de Braithwaite após cirurgia no joelho
VAI ASSUMIR A VAGA? Atacante tenta quebrar jejum no ataque do Imortal.
Braithwaite passa por cirurgia e Grêmio estabelece prazo de retorno.
Trabalho intenso na manhã desta Terça-feira no Treino da Equipe.
Grêmio confirma cirurgia do atacante Braithwaite.
Homenagem a Marianita: Grêmio celebra história da ídolo na Calçada da Fama
Braithwaite reflete sobre lesão no Grêmio: "Tudo acontece por alguma razão
Desgaste de Grêmio e Inter põe em xeque importância do Gre-Nal
Grêmio enfrenta obstáculos para impor seu jogo em campo
Mano possui desempenho inferior a cinco técnicos demitidos pelo Grêmio recentemente